Na semana da parte entre Peñarol e Atlético, no Uruguai, o repórter Léo Pedrosa teve a honra de bater um papo com a família do lendário goleiro Ladislao Mazurkiewicz, que defendeu as cores do maior de Minas entre 1972 e 1974.
Daqui a pouco mais de 10 dias, o Atlético dará o pontapé oficial na temporada 2023, que, independente do que aconteça ao final do ano, será histórica. Às vésperas da inauguração da nova casa do Atleticano, a emoção já vai falando mais alto. Naturalmente, é enorme a expectativa por um grande ano de estreia da Arena MRV, claro, com títulos.
Não fosse a inauguração da Arena motivo suficiente, a conquista da primeira Libertadores do Galo está às vésperas de completar seu décimo aniversário, e, ainda que a taça não possa ser levantada na Arena – a final em jogo único é em campo neutro -, dentro da Cidade do Galo ninguém esconde que voltar a conquistar a América é o maior objetivo do ano.
No dia que conhecemos nosso adversário na segunda fase preliminar, Hulk já havia revelado que o seu grande sonho – e um dos seus pedidos a Papai Noel – era conquistar no Atlético a taça que lhe falta e esbarrou no Palmeiras nas duas últimas tentativas. Em entrevista ao Bom dia Paraíba, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (9), o artilheiro reafirmou as palavras, reforçando que o Atlético tem a obrigação de chegar a fase de grupos. Para o camisa 7, o Galo tem dois objetivos claros na temporada, o tetra Mineiro e reconquistar a América:
“Nossa obrigação é chegar para a fase de grupos e ir em busca da tão sonhada Libertadores. O meu sonho é ser campeão da Libertadores com o Atlético. A Libertadores e o tetra mineiro são os grandes objetivos para 2023”.
No próximo dia 21, o Atlético começa a caminhada rumo ao tetra, quando recebe a Caldense, às 16h30, no Independência, abrindo o Campeonato Mineiro e a temporada 2023. Um mês depois, no dia 22 de fevereiro, é a vez de estrear na maior competição sul-americana de clubes. Às 21h30, o Atlético enfrenta o Carabobo, em Valencia, na Venezuela, pela ida do confronto da segunda fase preliminar da Libertadores. O jogo de volta é na quarta seguinte, no dia 1º de março, também às 21h30, no Mineirão.
A Prefeitura divulgou na data de hoje (11), a evolução das análises de parcelamento do solo e projetos de arquitetura e complementares. No entanto, pendências documentais ainda constam no retorno das secretarias. No item abaixo, são relatados pelo setor de parcelamento e licenciamento de solos (GEPSO) as evoluções das análises (itens 1,2 e 3) e as pendências que devem ser ajustadas (itens 4, 5 e 6).
Foram analisados os projetos geométrico, terraplenagem, estudos hidrológicos e drenagem, pavimentação, paisagístico das vias/ELUP (Espaços Livres de Uso Público). E também os projetos de sinalização viária, projeto de iluminação pública e “Planilha Orçamentária Unificada”, encaminhados pelo RT por meio de correspondência eletrônica.
Alguns itens chamam a atenção pela relevância técnica. Com a cidade parada em função da pandemia do Covid-19, a construção é um dos desafogos econômicos. Profissionais envolvidos no processo de licenciamento acreditam que a apreciação mais célere, através de um “corrija aqui”, de forma mais breve poderia ajudar o processo em vários momentos.
*O Fala Galo disponibilizará o documento completo no fim deste texto que lista as pendências para entendimento e conclusões do torcedor.
A LI chegou no seu limite
Relembrando: a LI (Licença de Implantação) liberou a obra para executar basicamente:
Instalação do Canteiro de Obras;
Terraplenagem e a movimentação de terras
Drenagem e canalização do córrego
Contenções
Desta forma, para a obra continuar em evolução é necessária a liberação do Alvará de Obras. Todas as etapas de obra a partir das Fundações estão condicionadas à liberação documental.
Análises e Pendências – Itens 1 a 6 do último protocolo
Foi informado que foram atendidas as pendências de projeto elencadas no comunicado anterior, desta forma, foram concluídos os pré-cadastros dos CP`s (Cadastro de Plantas) 252-073-M e 252-074-M.Em seguida, foram feitos encaminhamentos para análise e emissão de parecer favorável, conforme texto abaixo da GEPSO:
“1- A documentação referente aos projetos complementares, orçamento da obra, cronograma físico-financeiro e as formas de caucionamento, foi encaminhada ao Técnico responsável da GEPSO para exame, realizado em 07/08/2020, cujo relatório de pendências segue em anexo;
2- O projeto de edificação protocolado, referente ao empreendimento ARENA-MRV, foi encaminhado no dia 31/07/2020 à GELED (Gerência de Licenciamento das Edificações) para análise da conformidade dos parâmetros urbanísticos da edificação proposta ao parcelamento do solo, e emissão de parecer favorável. Aguarda retorno desta gerência;
3- A documentação protocolada referente ao exame de anuência prévia foi encaminhada a ARMBH em 05/08/2020 para análise, e aguarda retorno deste órgão;
Pendências Documentais:
4- Exame dos projetos complementares identificou pendências a serem sanadas conforme relatório em anexo;
5- Sanar correções no Memorial Descritivo e Planta Elucidativa das Áreas de Vias, conforme arquivo em anexo; após correções protocolar arquivo .PDF e .DWG (versão cad 2004);
6- Os Termos de Responsabilidade pela elucidação das matrículas protocolados (modelo pela Lei 7166/96) não constaram a assinatura do Responsável Técnico, e segue como pendência a ser sanada”.
Observação: o Fala Galo disponibilizará o documento (fim do texto) com as pendências na íntegra para que o torcedor possa tirar as conclusões com base no inteiro teor da redação.
A expectativa da Arena MRV é responder às pendências o mais breve possível. Por enquanto, as atividades que são passíveis de execução seguem em pleno vapor buscando com a engenharia avançar até o limite ótimo, porém, as necessidades de liberar outras frentes de trabalho (outras etapas da obra) podem gerar prejuízos financeiros e técnicos caso a liberação do Alvará demore a sair.
O Fala Galo quer que você leia! Documento na íntegra!
A Secretária Maria Caldas, da SUREG-PBH, agora há pouco, informou que o processo final para obtenção do Alvará de Obras é parte de um processo de parcelamento vinculado.
Ou seja, a aprovação final do parcelamento está vinculada à analise da edificação, como informado anteriormente.
“O projeto urbanístico do parcelamento já foi analisado e como informamos, esta pré- aprovado, entra com os complementares e arquitetônico. Não sei aqui qual ele já protocolou, mas até sexta-feira, estavam incompletos. Por favor, de uma checada com o pessoal da Arena”.
O processo segue em andamento e em ritmo final do processo de legalização para obtenção do alvará.
Quem é das redes sociais, já leu inúmeras vezes a frase: “o Atleticano não tem um minuto de paz”, pois bem, essa frase ganhou força nos últimos dias no Twitter e nos grupos de Whatsapp. Tudo por conta da dificuldade para conseguir o alvará da Arena MRV junta à Prefeitura de Belo Horizonte.
Na última sexta-feira (17), o Fala Galo trouxe em primeira mão que existe uma dificuldade para o alvará ser liberado, dificuldade essa confirmada pelo Rafael Menin, Vice-presidente do Conselho Deliberativo do Atlético em entrevista à Rádio Itatiaia. Menin afirmou que se o documento não sair em até 60 dias, as obras que estão programadas para terminar no máximo até outubro de 2022, poderão ter até seis meses de atraso.
“O que nos preocupa agora é o alvará. A gente tem tido algumas dificuldades. A prefeitura tem demandado um esforço adicional, a cada dia uma demanda nova. Parece haver também algum tipo de desencontro de informação entre os departamentos. É uma pena, porque em breve acho que vamos poder começar a fundação”.
“Mas se não tivermos o alvará nos próximos 60 dias vamos ter que, infelizmente, interromper a obra e recomeçar só após o período de chuvas, que seria em março do ano que vem. Isso traria um prejuízo grande para o clube e uma postergação no prazo final de construção de aproximadamente seis meses. Tenho segurança de que nós vamos conseguir endereçar com a prefeitura essas últimas pendências para não ter que parar a obra.”
Na última sexta-feira (17), Maria Caldas, secretária da SUREG (Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH) entrou em contato com o Fala Galo e afirmou que o processo será mais célere.
“Não vejo problemas no momento, mas vamos analisar. Sabemos que o licenciamento correu com vários problemas, mas isto não ocorre agora, a equipe, arquitetos e profissionais do empreendedor estão mais preparados, tinham muitas dúvidas. Desta forma, não vou precisar data, mas podem entrar em contato comigo na segunda-feira próxima (20), que darei um parecer mais preciso sobre as liberações. Não estressem neste momento, há outras preocupações. As coisas agora precisam de verificação e pequenos ajustes. Como dito, passamos por um processo difícil, você sabe. Mas o projeto arquitetônico também será apreciado aqui e não demorará, me ligue na segunda-feira. O processo está no seu final, tranquilize a torcida, obrigado! ”
Diante do desejo insaciável do atleticano em poder tomar conta do seu território, pensar além do horizonte deixa de ser uma bela canção e passa a ser uma viagem futurista dos Jetsons. Talvez a espada justiceira com a visão além de Thundera, ou ainda o pote de ouro atrás do arco-íris, quem sabe o paraíso na Terra ou o grande salão de Valhalla. Enfim, enxergar o amanhã é uma viagem ao vanguardista coração atleticano, cheia de analogia, mas sempre com melodia!
A abordagem de hoje pinça este imaginário e tenta traduzir de forma didática como serão os acessos à Arena MRV. Antes, porém, pontuamos um pouco do potencial de alcance de público e as distâncias de pontos estratégicos ao estádio do Galo.
A Arena MRV está localizada na Regional Noroeste, com mais de 300.000 habitantes. Estará a apenas 8 Km da região do Barreiro, que abriga cerca de 300 mil pessoas. Além disso, está mais próxima de Contagem e Betim, que têm juntas, mais de 1 milhão de habitantes. Ou seja, apenas no entorno do estádio há um potencial de mais de 1,6 milhão de pessoas.
Bem posicionado – Distâncias Principais
Centro-sul – Arena MRV – 12,9 KM;
Região Norte – Arena MRV – 18,1 KM;
Região Leste – Arena MRV – 12,8 KM;
Região Barreiro – Arena MRV – 8,4 KM;
Região Oeste (Região da Arena) – Arena MRV – 0 a 8,4 KM;
Contagem – Arena MRV – 9,3 KM;
Betim – Arena MRV – 27 KM.
Entrando no Terreiro da Massa
Além de todas as intervenções no trânsito para ajustar a chegada do torcedor, a Arena estará a 1,6 quilômetro da Estação Eldorado e a 2,4 quilômetros da Estação Vila Oeste. O terreiro do Galo terá atrativos inúmeros para o atleticano redirecionar seu coração (vamos contando em doses capsulares). Abaixo, detalhes dos portões de entrada da Arena e suas respectivas legendas:
Legenda em amarelo no projeto – Portões de acesso do torcedor
Acesso P1 (Rua Walfrido Mendes) – Acesso ao 6º pavimento – Torcida VIP – Camarotes – Embora a torcida VIP deva parar seus veículos no estacionamento interno, existe este acesso, que poderá ser usado também como uma saída de emergência;
Acesso P2 (Rua Walfrido Mendes) – Acesso à Esplanada – Torcida VIP – Também servirá como saída de emergência;
Acesso P3 (Avenida Marginal) – Acesso por escada ligando a Arena à calçada lindeira, onde se fará o embarque de pessoas de veículos nas saídas dos eventos;
Acesso P4 (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek) – Acesso pela passarela, ligando a Arena ao ponto de ônibus na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek (sentido Contagem;
Acesso P5 (Rua Cristina Maria de Assis) – Acesso da Rua Cristina Maria de Assis à Esplanada, por onde entrarão os torcedores vindos da região oeste da Arena.
Acesso P6 (Rua Margarida Assis Fonseca) – Acesso para a torcida adversária, permitindo o não compartilhamento de áreas da Arena com os torcedores atleticanos.
Legenda em vermelho no projeto – Portões de acesso de veículos – Rua de Fogos
Acesso V1 – Entrada das delegações e do staff. Em frente a esse acesso situa-se a Rua Walfrido Mendes, onde será realizada a recepção pela torcida do ônibus dos jogadores do Clube Atlético Mineiro – Rua de Fogos;
Acesso V2 – Acessos aos estacionamentos internos destinados aos sócios torcedores. Cada pavimento de garagem contará com acesso independente de entrada com duas faixas, que podem ser revertidas para saída no término do jogo e mais uma faixa exclusiva para saída. O estacionamento do 4° pavimento terá um acesso de entrada de duas faixas e um de saída também de duas faixas, podendo operar com quatro faixas de saída no término do jogo. Os estacionamentos se comunicarão por rampas que permitirão aos veículos saírem pelas saídas dos andares superiores, quando necessário.
Acesso V3 – Acessos para as equipes de televisão e rádio, onde será instalado o atendimento ao corpo técnico e apoio das emissoras de televisão (TV Compound), com estacionamento para seus caminhões de equipamentos e de transmissão.
Os recursos são escassos, os desejos insaciáveis, já dizia a economia. A paixão atleticana está em enxergar além do horizonte, em Belo Horizonte, seja em Etérnia, Valhalla, Orbit City, na Terra, ou em Thundera.
“Além do horizonte, em Belo Horizonte A Arena MRV é um quadro se pinta e muda todo dia Portões de acesso libertados pela paixão Esperança ainda que tardia, o Galo é verbo da melodia!”
O futuro em portões abertos, pontes e paixões, sem barreiras! “Eu cheguei em frente ao Portão…”
Galo, som sol e sal é fundamental!
*Voltaremos na próxima para falar de novidades da Arena – Fiquem ligados!
O Fala Galo apurou que a prefeitura de BH postergou, a princípio, para 05 de agosto uma nova análise sobre a liberação do alvará definitivo das obras da Arena MRV. Em consulta prévia, informamos que a Arena já protocolou documentos e análises por mais de uma vez, e as idas e vindas começam a travar o progresso da obra.
Falta do Alvará já atrasa fundações da obra
Neste contexto, para entendimento do torcedor, o momento da obra e seu cronograma precisa contemplar as seguintes etapas de atividades básicas:
Canalização do córrego – em andamento – em dia
Contenções – em andamento – em dia
Movimentação de Terra – em andamento – em dia
Fundações – precisam do Alvará de Obra – Devia ter começado na primeira quinzena de julho
O que falta para a liberação do Alvará e as etapas
Em pesquisa recente, o FG confirmou que a Arena MRV protocolou na quarta-feira (15), o segundo ajuste solicitado pela SUREG (Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH). Pela pesquisa, os ajustes são corriqueiros, habituais e poderiam ter respostas mais céleres do órgão municipal. Sendo assim, o prazo agendado para análise da liberação do parcelamento do solo para o início de agosto, pode gerar um atraso considerável na etapa de fundação da obra.
O processo de liberação do alvará deve passar por duas etapas básicas, são elas:
Etapa 1 – Liberação do parcelamento do solo (diz sobre os limites do terreno e suas áreas respectivas);
Etapa 2 – Análise e liberação do projeto arquitetônico definitivo.
O status atual está na fase 1, que é de liberação do parcelamento de solo. Desta forma, só em agosto esta etapa deverá ser vencida, se ainda não ocorrerem outros retornos e novas solicitações da PBH. Todavia, ficará a etapa 2, que será a liberação do projeto arquitetônico, após apreciação também dos órgãos competentes da prefeitura de Belo Horizonte. Ou seja, o processo de legalização da obra já impacta no cronograma e pode trazer consequências no tempo, produtividade e custos do empreendimento.
Resumindo ao popular: a não liberação do alvará de obra definitivo prende etapas que já podiam estar em andamento. Entretanto, não para o que já está sendo executado, mas limita progressos, produtividade e isto também pode acarretar mais custos à construção da Arena. Afinal, quanto mais tempo, mais custo de obra.
*Tentamos agora há pouco, contato com a secretária da SUREG que pediu que retornássemos o contato dentro de uma hora. Qualquer atualização relevante, publicaremos no falagalo.com.br
***CONSEGUIMOS NO FINAL DA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA (17), CONTATO COM A SUREG. CLICA AQUI E LEIA A RESPOSTA.
A primeira bandeira costurada por Dona Alice Uma aula que se matou no Parque Municipal O Galo de Zé do Monte Um suor transformado em sangue por um ideal
A filosofia de fortalecer no amor De punho cerrado pro ar Um bicudo aos 48’ no azar A essência de sorrir mesmo com dor
Um novo tempo começou Antes o beija-flor no ar parou Abraçados na injustiça de 81, pai e avô Gol espírita do Miquica, por favor!
Não quero te contar do que passou, meu grande amor A memória é uma mesa de domingo em família Ela diz do Antônio Carlos ao Califórnia Fala da amargura de 77 com poesia, codifica em alegria
A nossa casa é um terreno em planta E nem todos estarão no cortar dos laços, Sr. João Marques, um abraço Pode ser que se pereça o tempo e os passos Nunca a justiça dos abraços
Suas listras sempre multifacetadas, do nada ao tudo Um bruxo cheio de dentes em todo espectro da luz Uma estrada sempre de pedras e tachinhas Tiramos todas com a bomba do Éder
Esperança ainda que tardia A casa própria O Galo é verbo da melodia Quando o Galo vence, Jesus lá de cima sorri
Andou reto num país de encobertos Passou por todas as condicionantes em vários endereços além da Afonso Pena Mas o travesseiro era mais leve que um poema O poleiro sairia contra o mau agouro, ainda que tardia, o travesseiro dos outros não sei, havia?
O Atlético nunca foi dos donos de supermercados ou jornais, sinais Sua construção não foi ter a lata ou a fachada paradoxal Mas o Galo, por vezes, juntou os cacos e as bandeiras, sem queimar seu ideal Construiu sua história na raiz, no lastro visceral e imortal, edificação social
A vida é um rastro no chão e há marcas que estão no terreiro Não se passa por acaso a estadia, mas o suor da luta valoriza a alegria, filantropia A janela é de quem faz bem feito O sentimento atleticano não oxida o peito
Até sofreu, enxugou seu choro na bandeira e disse: “não volto mais” Na semana seguinte estava na Rua de Fogo dizendo: “falei de nervoso” O pão do atleticano é um ingresso O ingresso do atleticano é o pão, meu irmão
Chegou a hora de fincar a bandeira de Dona Alice Marcar território no simples, com gente, queimando carvão O atleticano, a tal da “cachorrada”, povo marcado por sorrir mesmo na dor, comunhão A casa é da Massa, a liberdade, ainda que tardia, mas entope aí de gente, meu amor
Eu vi muitos homens no Gelo, honrando Minas, estive presente em cada jornada aberta E a coisa mais certa de todas as coisas Não vale mais que dividir o pão com o irmão O pão dividido é o ingresso, o ingresso para o atleticano é o pão
A nova casa é um terreno em planta E nem todos estarão no cortar dos laços, Sempre e Roberto Drummond, um abraço Pode ser que se pereça o tempo e os passos Nunca a justiça dos abraços
A cachorrada quando machucada lambe as feridas, cicatriza Está no bom e no péssimo É o olho de um cego Cachorro, do preto ao branco, perdoa, não tem ego
Marcando território, fincando bandeira Teu amor a tudo brilha e cheira com magia, sinestesia A sua taça agora é uma escavadeira, o beijo é um CPII e o subir da estrutura O amor que se constrói na raiz não chega por fax, não se compra na feira.
Esperança ainda que tardia, o Galo é verbo da melodia!
Galo, som, sol e sal é fundamental!
Arena MRV vem aí, uai sô!
Na sequência das 112 curiosidades da Arena MRV, separamos a parte 2 para informar de forma ampla (macro) sobre:
As etapas principais da obra – Macro – para uma noção básica;
População e distâncias dos principais pontos à Arena MRV;
Atualização do cronograma físico-financeiro;
Portal da Transparência, e “real time”;
Show só dentro da Arena;
O verde da Arena e o aproveitamento de água da chuva;
O plantio de 46.000 mudas;
Saúde, educação e academia da cidade;
PMR, vagas, assento obeso e banheiro família
Antes, porém, quem quiser acessar e colecionar a Parte 1 das 112 curiosidades (da curiosidade 1 a 28) pode clicar aqui.
Etapas da Obra – Macro (da curiosidade 29 a 33)
29 – Etapa 1 – Serviços preliminares e mobilização, incluindo supressão de vegetação e limpeza do terreno – estimativa – mês 0 ao mês 3;
30 – Etapa 2 – Terraplanagem / Fundação e Contenção (movimento de terra – corte e aterro, drenagem provisória, contenções, fundação profunda, fundação rasa e reaterro para fundações rasas) – estimativa – mês 2 ao mês 12;
31 – Etapa 3 – Montagem da superestrutura pré-moldado de concreto/metálica, fechamentos, drenagens definitivas e fechamentos – mês 8 ao mês 30;
32 – Etapa 4 – Execução do estacionamento e esplanada – mês 7 ao mês 30;
33 – Etapa 5 – Implantação de piso de concreto, impermeabilizações, cobertura-fechamento instalações elétricas e hidráulicas definitivas, elevadores, acabamentos, gramado e arquibancada, pavimentação e paisagismo, acessos viários e área externa. – mês 23 ao mês 30.
Observação: obviamente, o ambiente de obra é extremamente dinâmico, contudo, respeita técnicas e planejamentos básicos para que o cronograma seja levado à risca e que seus prazos sejam cumpridos. Em vários momentos a obra terá várias frentes de serviço, e não necessariamente, uma etapa precisa acabar totalmente para a outra iniciar. Engenharia é a arte da humildade e da boa comunicação. Por fim, algumas atividades devido às inúmeras variáveis, incluindo as de clima, podem alternar tarefas, claro, mantendo a técnica e a boa engenharia.
População do entorno e distâncias dos principais de BH e Região Metropolitana (da curiosidade 34 a 41)
34 – A Arena MRV está localizada na Regional Oeste, com mais de 300.000 habitantes. Estará a apenas 8 Km da região do Barreiro, que habita cerca de 300 mil pessoas. Além disso, está mais próxima de Contagem e Betim, que têm juntas, mais de 1 milhão de habitantes. Ou seja, apenas no entorno do estádio haverá um potencial de mais de 1,6 milhão de pessoas;
35 – Centro-sul – Arena MRV – 12,9 KM;
36 – Região Norte – Arena MRV – 18,1 KM;
37 – Região Leste – Arena MRV – 12,8 KM;
38 – Região Barreiro – Arena MRV – 8,4 KM;
39 – Região Oeste (Região da Arena) – Arena MRV – 0 a 8,4 KM;
40 – Contagem – Arena MRV – 9,3 KM;
41 – Betim – Arena MRV – 27 KM.
Atualização, transparência e o verde da Arena (da curiosidade 41 a 47)
42 – Será desenvolvido um Portal da Transparência para informar tudo sobre os andamentos físico-financeiro da obra (em andamento);
43 – Além do Portal da Transparência (em andamento) será criado no site da Arena MRV um “real time” da evolução da obra e seu cronograma;
44 – Área permeável de 49.001,63 (42,10%);
45 – Praça Linear – O Projeto Paisagístico da Forma Garden contempla uma praça linear com um grande pergolado para proporcionar sombra e escala humana. Haverá uma jardineira que fica à margem da esplanada, além de arbustos e forrações foi especificado o Areca Bambu (espécie considerada pela NASA como purificadora do ar), formando um grande plano de fundo, ambientando o espaço proporcionando, desde o início do plantio, sombra, barreira sonora e visual;
46 – Ilhas Modernas – Nas caixas de escada que dão acesso do estacionamento à esplanada e na lateral dos volumes dos banheiros, foram criadas jardineiras para ambientar este espaço. As espécies vegetais cumprem a função de tirar esta sensação de aridez. As Palmeiras que são mais resistentes à irradiação da laje e à forte insolação foram dispostas para marcar verticalmente estas ilhas;
47 – Ao chegar na esplanada, contornando os acessos serão executados trechos arborizados com árvores nativas, mantendo uma harmonia visual e deixando um tom mais agradável no entorno. A ideia também é criar uma barreira natural de ruídos para o bairro, além de proporcionar sombra e ambiência agradável.
Show só dentro da Arena, aproveitamento de água das chuvas e plantio de 46.000 mudas (da curiosidade 48 a 50)
48 – A Licença de Instalação concedida em 20 de dezembro de 2019, pondera na condicionante 35: “Realizar shows somente na área interna à Arena. Sendo vedada a utilização da esplanada para essa finalidade”. Desta forma, o documento aprovado, por ora, não permite qualquer show na esplanada. O exposto deve-se aos níveis de ruídos e o inconveniente que isto geraria aos moradores do entorno;
49 – No requerimento da Licença de Operação (para o estádio entrar em funcionamento), a Arena deve apresentar um plano detalhado de uso e manutenção do sistema de aproveitamento de água pluvial (chuvas) e do sistema de infiltração de água pluvial;
50 – A Arena MRV deverá realizar a produção e plantio de 46 (quarenta e seis) mil mudas em locais a serem indicados pela PBH.
Saúde (da curiosidade 51 a 52)
51 – “O empreendedor irá custear toda a construção do novo Posto de Saúde no Bairro Califórnia no mesmo terreno onde se localiza o Posto de Saúde atual, além de implantar os equipamentos e mobiliários necessários para uso de modo satisfatório pela população do entorno, até o valor de R$6.000.000,00 (seis milhões de reais), de forma similar ao contrato de concessão administrativa entre a Secretaria de Saúde do Município de Belo Horizonte (SMSA) e a SPE – Saúde Primária BH S/A, em regime de Parceria Público Privada – PPP para a prestação de serviços não assistenciais de apoio e infraestrutura à rede de Atenção Primária à Saúde, objeto da Concorrência Pública N° 008/2011, que prevê a implantação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município.”
52 – “Além dessa implantação do novo posto de saúde, pretende-se que a Secretaria Municipal de Saúde possa usufruir da área destinada da esplanada para outras ações na área da saúde. Nesse sentido, também foi acatada a proposta do órgão da municipalidade de uso da área da esplanada para ações voltadas para a Saúde Preventiva que atualmente são realizadas em espaço locado pela Prefeitura. O espaço utilizado para uso de ações preventivas será vinculado ao novo Posto de Saúde do Bairro Califórnia. Desta forma, a Arena contará com um espaço que servirá como um Anexo da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Califórnia, com 313,42 m² de área útil, para desenvolvimento de atividades vinculadas ao Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) da Prefeitura de Belo Horizonte. O NASF tem como objetivo fortalecer a atenção primária da população, a partir do desenvolvimento de atividades voltadas para a promoção da saúde, bem como a prevenção de doenças e tratamentos, fortalecendo e aumentando o escopo de ações da UBS. Estas atividades são desenvolvidas por profissionais das áreas de nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, educação física, psicologia e assistência social. O espaço na Arena Multiuso será utilizado para o desenvolvimento de atividades coletivas, tais como grupos operativos, grupos terapêuticos, oficinas, práticas integrativas complementares e práticas corporais. Portanto, o espaço não será utilizado para atendimentos específicos e individualizados de atenção à saúde”.
Educação, academia, PMR, banheiro Família e assento obeso (da curiosidade 53 a 56)
53 – CLIC – “Implantar o Centro de Línguas e Inovação e Criatividade – CLIC com área construída de aproximadamente 616 m². Estão previstos espaços de aprendizagem para a realização de aulas de idiomas para estudantes da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, buscando desenvolver habilidades de ler, escrever, ouvir e falar em línguas estrangeiras. O espaço também contará com laboratório de línguas onde os alunos terão acesso a ferramentas digitais de aprendizado. ”;
54 – Academia da Cidade– “Neste projeto também está prevista a implantação de academia de ginástica, dentro do projeto da SMSA, denominado “Academia da Saúde”, terá como objetivo promover a saúde e contribuir para melhoria da qualidade de vida da população, a partir do condicionamentofísico. A estrutura da Arena Multiuso permitirá o desenvolvimento de atividades tais como ginásticas, danças, jogos, esportes, lutas ecaminhada orientada. A infraestrutura será dotada de salão de atividades, sala de avaliação física, administrativo copa, almoxarifado e instalações sanitárias. Possuirá uma área útil de 206,27 m²;
55 – Das 2345 vagas de garagem do estádio, 52 serão para Portadores de Mobilidade Reduzida (PMR) e 120 vagas para idosos. Todo o acesso ao estádio contemplará rampas e elevadores para os torcedores. Além disso, haverá “banheiros família” que serão compartilhados com os banheiros (PMR). Sempre próximo da bateria de banheiros de uso geral, haverá uma instalação sanitária PMR para cada sexo, sendo ambas dotadas de mesa para troca de fralda, atuando também como banheiro família;
56 – Em todos os setores haverá vagas para torcedores PMR (Portador de Mobilidade Reduzida) num total de 912 vagas, além de 1407 vagas para assento obeso.
O Fala Galo apurou que o DAIA (Documento Autorizativo de Intervenção Ambiental) que permite a supressão de espécies arbóreas, expedido pelo Instituto Estadual de Florestas no governo estadual foi protocolado no início da semana, com previsão de emissão de um a dois meses, em função dos trâmites internos do IEF. O órgão esperava da Arena MRV, respostas sobre vários questionamentos.Vale ressaltar ainda que o DAIA é a nona condicionante dentre as 50 listadas pela PBH. Agora, a Arena MRV aguarda a análise dos seus documentos pelo órgão estadual para seguir também com a LI na Prefeitura de Belo Horizonte.
Licença de Implantação e tecnologia para a Massa acompanhar a Obra Na segunda-feira, 01/07, o FG entrevistou o idealizador da Arena MRV, Rubens Menin, que acredita que nos próximos meses a obra terá sua LI (Licença de Implantação) e começará a tão sonhada obra. O fundador da MRV ainda adiantou que no próximo mês a equipe que comanda a empreitada, liderada pelo CEO, Bruno Muzzi, anunciará um formato altamente revolucionário de acompanhamento da obra e que isso acalmará a ansiedade da Massa. Vale lembrar que a MRV já utiliza aplicativos para que seus clientes tenham em tempo real os percentuais de andamento das suas obras.
As 50 condicionantes da LI Apurado pela reportagem, as reuniões e ajustes de atendimentos às condicionantes estão sendo discutidas semanalmente. A equipe trabalha sem cessar. Nos bastidores, os grandes envolvidos no projeto e no processo de viabilização da prefeitura sempre relatam e alertam sobre a necessidade da torcida acompanhar o processo e cobrar celeridade para que os documentos saiam das mesas.
Após a audiência pública do Ministério Público (18/06/2019), com manifestação inclusive do promotor Marco Antônio Borges, que elogiou (ele não é cruzeirense) o processo de legalização da Arena, o licenciamento ganhou mais força.
Ainda no sábado anterior à audiência, 15/06/2019, o Fala Galo confirmou em primeira mão (link abaixo)que o juiz Maurício Leitão Linhares indeferiu o pedido anônimo de suspensão da Licença Prévia, concedida por unanimidade no COMAM (Conselho Municipal do Meio Ambiente) em 12/04/2019.
No entanto, mesmo com a evolução, a ansiedade de todos é muito grande, principalmente de quem está à frente do empreendimento, inclusive no que se refere à preocupação com os custos. Há queixas de que a PBH não evoluiu muito nos diálogos das condicionantes no período que o MP solicitou a suspensão da LP através da Tutela Cautelar de Urgência , em situações que poderiam caminhar de forma paralela até a apreciação do juiz. Das condicionantes ambientais, vale destacar os itens 12 e 13 que tratam da Gestão Ambiental e do projeto paisagístico das áreas internas e externas.
Mobilidade e Interesse Social A mobilidade urbana vive épocas de transformação. Mesmo sabendo da dificuldade atual das linhas de ônibus escassas, as melhorias propostas devem incluir, inclusive, as ciclovias para facilitar os acessos à Arena Multiuso. Estão previstas duas: uma no entorno da arena e outra naligação entre a estação do metrô e a Arena. A última, com grande dificuldade de implantação em razão do caminhamento.
Condicionante 32 da LP – “Deverão ser propostas rotas cicloviárias para implantação no entorno da Arena e de ligação desta com a Estação de Metrô Eldorado, conforme proposta apresentada pelo empreendedor nos estudos. As ciclovias não devem adotar apenas a sinalização indicativa, sendo necessário garantir a separação física da mesma da faixa de circulação de veículos automotores. Caso a execução desta condicionante apresente inviabilidade técnica e/ou legal, deverá ser apresentada justificativa acompanhada de proposta alternativa para a implantação de ciclovia com a mesma função.”
Em contato com o Secretário Adjunto, Reginaldo Mendonça Junqueira informou que o processo caminha bem, com várias reuniões programadas, inclusive com algumas para a próxima semana com a Secretaria de Saúde para tratar da implantação do posto de saúde, entre outros assuntos, referentes ao interesse social.
Os trabalhos continuam!
ENTREVISTA COM DOUTOR RUBENS MENIN, PRESIDENTE DA MRV E O GRANDE IDEALIZADOR DA ARENA MRV:
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