FG Memória

Por Hugo Fralodeo
12 abr 2024 12:34

A partir das 16h deste domingo (14), começa a busca do Atletico pelo tetra Brasileiro. A caminhada tem início na Neo Química Arena, onde o Alvinegro enfrenta o Corinthians, na rodada inaugural da principal competição do país.

🐔 Galo abre Brasileirão com atual artilheiro e líderes de participações em gol e assistências nas últimas três edições do campeonato

Disputando o nacional com o nome Campeonato Brasileiro pela 53ª vez, o Galo debutou no certame diante dos corintianos em outras quatro oportunidades de 1971 para cá.

Com muito equilíbrio, curiosamente, na primeira – em 1975 – e na última vez – em 2014 – os confrontos terminaram em empates sem gols. Nas outras duas ocasiões, em 2002 e 2003, o visitante voltou para casa com a vitória.

Atlético x Corinthians em estreias no Brasileirão:

⚖️ 24/08/1975 – Atlético 0x0 Corinthians (Mineirão)

❌ 11/8/2002 – Atlético 1×2 Corinthians (Mineirão)

✅ 30/03/2003 – Corinthians 0x3 Atlético (Pacaembú)

⚖️ 20/04/2014 – Atlético 0x0 Corinthians (Parque do Sabiá)

Retrospecto geral do Galo

O equilíbrio também marca o retrospecto do Galo em estreias nas últimas 52 edições do Campeonato Brasileiro. O fato curioso é que a primeira vitória no seu jogo inaugural veio só em 1977, quando o time que viria ser vice-campeão invicto goleou o Remo por 4 a 1 no Mineirão. Até então, o Alvinegro tinha três empates e três derrotas nos debutes anteriores.

Lembrando que a competição passou por diversos formatos de disputa ao longo dos anos, portanto, nem sempre a primeira partida do Atlético foi exatamente na primeira rodada do campeonato, são 17 vitórias, 20 empates e 15 derrotas no restrospecto do maior de Minas.

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Por Hugo Fralodeo
10 abr 2024 9:02

Esta quarta-feira, 10 de abril de 2024, marcará um dia histórico para. Quando a bola rolar para Atlético e Rosario Central, às 19h, começará oficialmente a primeira partida válida pela Copa Libertadores da América na Arena MRV.

🐔 Atlético x Rosario Central: prováveis escalações, desfalques, arbitragem, retrospecto e onde assistir

Quis o caprichoso destino que o embate fosse contra o time Canalla, adversário histórico de outras batalhas e que incomoda bastante o Galo.

O primeiro embate, há 78 anos, em um amistoso, ainda no Estádio Antonio Carlos, já trouxe o prenúncio do que viria ser a história do confronto entre Alvinegros e Auriazules. No dia 20 de janeiro daquele ano, um movimentado 4×3 a favor dos centralistas foi o primeiro dos seis duelos até aqui.

Batalha na final da Conmebol de 95

O encontro seguinte seria o mais marcante, a histórica final da Copa Conmebol de 1995. Após vencer por 4 a 0 no Mineirão, com Elzo, Cairo, Paulo Roberto e Silva, o Galo de Procópio Cardoso foi a Rosario com grande vantagem.

Porém, em um Gigante de Arroyito lotado por mais de 45 mil torcedores, os Canallas, que contavam com o ainda meio-campista Chacho Coudet, devolveram a goleada, em um jogo que causa controvérsia até os dias de hoje, ganhando a taça na disputa por pênaltis, no batizado “milagre de Rosario”.

A revanche

No ano seguinte, o Galo teria sua revanche. Na Copa Master, disputada em Cuiabá, que reunia os quatro campeões da Copa Conmebol, Atlético, Botafogo, São Paulo e Rosario, o Alvinegro reencontrou os argentinos na semifinal.

O violento empate sem gols levou novamente a decisão às penalidades. Dessa vez melhor para o Atlético, que contou com Taffarel para pegar a única das 20 cobranças que não foi parar nas redes. Fechando a classificação, Edgar, que hoje trabalha no Clube, fez 10×9 para o Alvinegro, que perderia na final para o São Paulo.

O último encontro

Acostumados a se enfrentar em jogos decisivos, os rivais se reencontraram dois anos mais tarde, de novo na Copa Conmebol, dessa vez na semifinal. Em confronto mais “tranquilo”, o Galo voltou a levar a pior. Após um empate por 1 a 1 na Argentina, os centralistas ficaram com a vaga na decisão após vencerem pelo placar mínimo no Mineirão.

Retrospecto entre Atlético e Rosario Central

Geral: 6 jogos, 1 vitória, 2 empates, 3 derrotas; 8 gols marcados, 10 gols sofridos

Em Belo Horizonte: 3 jogos, 1 vitória e 2 derrotas; 7 gols marcados, 5 gols sofridos

Em Rosario: 2 jogos, 1 empate e 1 derrota; 1 gol marcado, 5 gols sofridos

⚖️ Campo neutro: 1 jogo, 1 empate sem gols

❌ 20/1/1946 – Atlético 3×4 Rosario Central – Amistoso (Estádio Antônio Carlos)

✅ 12/12/1995 – Atlético 4×0 Rosario Central – Final da Copa Conmebol (Mineirão)

❌ 19/12/1995 – Rosario Central (4) 4×0 (3) Atlético – Final da Copa Conmebol (Gigante de Arroyito)

⚖️ 9/2/1996 – Atlético (10) 0x0 (9) Rosario Central – Semifinal da Copa Master Conmebol (Estádio José Fragelli – Cuiabá)

⚖️ 9/9/1998 – Rosario Central 1×1 Atlético – Semifinal da Copa Conmebol (Gigante de Arroyito)

❌ 23/9/1998 – Atlético 0x1 Rosario Central – Semfinal da Copa Conmebol (Mineirão)

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Por Hugo Fralodeo
9 abr 2024 00:13

A partir das 19h desta quarta-feira (10), a bola rola na Arena MRV para Atlético e Rosario Central, no primeiríssimo jogo válido pela Libertadores na casa da Massa.

Ainda que a previsão (e a vontade) seja de ter muito mais noites de Copa no estádio, aconteça o que acontecer, este dia 10 de abril de 2024 será histórico para o Alvinegro. A expectativa é alta, mas, antes de chegarmos lá, por que não relembrar o debute do Galo na principal competição sul-americana de clubes, que foi no Mineirão?

A Copa dos Campeões da América 

A partida, naturalmente, foi na primeira participação do Atlético, há 52 anos, em 1972, na 13ª edição do certame internacional, ainda chamado Copa dos Campeões da América, quando o então campeão nacional liderado por Dario e dirigido por Telê Santana foi um dos 20 participantes, representando o Brasil ao lado do São Paulo, o vice do Brasileirão vencido pelo Alvinegro no ano anterior.

Eram apenas duas equipes por país, e esses dois clubes necessariamente deveriam se enfrentar na fase de grupos, que tinha formato de disputa semelhante ao atual, mas com algumas particularidades.

O campeão da edição anterior aguardava a primeira fase disputada pelos 19 classificados, que eram divididos em cinco grupos: quatro com quatro participantes e um com três. O vencedor de cada chave se juntava ao Nacional, do Uruguai, dono do título de 71, para dois triangulares semifinais que levariam aos dois finalistas.

No grupo 3, ao lado de Atlético e São Paulo, estiveram os paraguaios Cerro Porteño e o Olimpia. Curiosamente, pela logística, o campeão nacional tinha o direito de fazer as três primeiras partidas em casa. Portanto, o primeiro jogo do Atlético na Copa foi um embate “nacional”, diante do Tricolor, que também fazia sua estreia.

Jogo quente 

No empate por 2 a 2, no dia 30 de janeiro, com arbitragem de Arnaldo Cézar Coelho, um jogo bastante movimentado. Os são-paulinos começaram melhor, saindo na frente Terto, logo aos 5 minutos de partida, em batida da entrada da área no canto inferior direito.

Crescendo a tensão em campo, o cotejo foi ficando violento. Em um carrinho por trás de Humberto Ramos, autor do cruzamento para o gol de Dario sobre o Botafogo, que deu do título Brasileiro ao Galo, Teodoro, do São Paulo, acabou com a perna fraturada.

Na volta dos vestiários, a parada ficou pior para o Alvinegro. Aos 13, Toninho Guerreiro recebeu na área cruzamento da esquerda e tocou para o gol vazio, o zagueiro Vantuir impediu o segundo dos visitantes, mas com a mão. Pênalti marcado. Na cobrança, o próprio Toninho ampliou para o São Paulo 

Indo para o tudo ou nada, o Galo diminui com uma bomba rasante de fora da área com Wanderley Paiva, já aos 31. A sete minutos do fim, aos 38, Dario, para variar, de cabeça, empatou a parada, dando números finais ao jogo e garantindo um pontinho para o Alvinegro.

Tudo tem uma primeira vez

A estreia foi emocionante e (quase) com a cara do Galo, mas a primeira participação do Atlético na Libertadores viria a ser desastrosa.

Em uma fase de grupos que rolou de tudo, incluindo um empate por 2 a 2 com o Olimpia, em Assunção, que terminou com os pontos para o rival da final em 2013 após a expulsão de cinco jogadores do Galo, o Alvinegro encerrou a chave 3 na lanterna, com cinco empates , uma derrota e apenas quatro pontos. 

FICHA TÉCNICA:
Atlético 2×2 São Paulo
Motivo: 1ª rodada do grupo 3 da Copa dos Campeões da América
Data: 30 de janeiro de 1972
Estádio: Mineirão

ATLÉTICO:
Renato; Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir e Oldair; Wanderley Paiva, Humberto Ramos e Lola; Ronaldo Drumond, Dario e Tião (entraram Spencer e Guará). Técnico: Telê Santana

SÃO PAULO:
Sérgio; Pablo Forlãn, Arlindo, Gilberto Sorriso, Samuel, Teodoro, Paulo Nani, Pedro Rocha, Terto, Toninho Guerrero e Paraná (entraram Everaldo e Carlos Alberto). Técnico: Alfredo Ramos

ARBITRAGEM:
Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho

GOLS:
Wanderley Paiva (31’ 2º), Dario (28’ 2º) (Atlético); Terto (5’ 1º), Toninho Guerreiro (13’ 2º) (São Paulo)

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Por Hugo Fralodeo
5 abr 2024 11:26

Passado a categórica estreia do Atlético na Libertadores, agora só se pensa no domingo (7), quando o Alvinegro irá em busca do pentacampeonato Mineiro, em mais um confronto diante do Cruzeiro, no Mineirão, no jogo de volta da decisão do Estadual.

🐔 Antes do retorno à Cidade do Galo, ainda em Caracas, Atlético inicia preparação para a final do Mineiro

Quando a bola rolar no Gigante da Pampulha, terá início o centésimo clássico das Gerais no século XXI. Das 99 partidas disputadas entre os rivais de 2001 para cá, 98 foram por competições oficiais e uma em um torneio amistoso. Portanto o centésimo embate valendo três pontos, título ou classificação, será no próximo dia 20, na Arena MRV, logo na terceira rodada do Brasileirão.

Retrospecto

Apesar da ampla vantagem histórica, com 210 vitórias, 139 empates e 173 derrotas, nesse recorte, o Galo está em desvantagem. Foram 31 vitórias do Alvinegro, 28 empates e 40 derrotas, com 125 gols marcados e 144 gols sofridos.

Competições  

🔺 Campeonato Mineiro: 51 jogos
🇧🇷 Campeonato Brasileiro: 36 jogos
📍 Copa Sul-Minas: 5 jogos
🇧🇷 Copa do Brasil: 4 jogos
🔺 Supercampeonato Mineiro: 1 jogo
1️⃣ Primeira Liga: 1 jogo
🇺🇾 Torneio Verano: 1 jogo

Em finais 

Considerando finais de campeonato, o Alvinegro também leva a pior no Estadual, tendo vencido apenas quatro das 11 disputadas no século. Na única final nacional entre os rivais, no entanto, o Galo ficou com a taça, na Copa do Brasil de 2014.

Estádios

🏟 Mineirão: 63 jogos
16 vitórias, 18 empates e 29 derrotas

🏟 Independência: 21 jogos
11 vitórias, 6 empates e 4 derrotas

🐔 Arena MRV: 3 jogos
1 empate e 2 derrotas

🏟 Arena do Jacaré: 7 jogos
2 vitórias, 1 empate e 4 derrotas

🏟 Parque do Sabiá: 2 jogos
2 vitórias

🏟 Ipatingão: 2 jogos
2 empates

🏟 Centenário (Montevidéu): 1 jogo
1 derrota

Neste domingo (7), para ficar com a taça e chegar ao pentacampeonato Mineiro, o Galo será obrigado a melhorar o restrospecto recente e bater o rival por qualquer placar. A partida está marcada para às 15h30, no Mineirão.

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Por Léo Pedrosa
15 mar 2024 10h00

No dia 15 de março de 1971, ano tão marcante para o Galo, nascia na cidade de Felixlândia-MG, o multicampeão, Euller Elias de Carvalho. Com duas passagens pelo Atlético, em 1995 e em 2005, o ex-atacante conquistou várias marcas durante sua passagem pelo futebol e além delas, conquistou o principal, o coração da torcida Atleticana.

Euller defendeu a camisa do Galo em 167 jogos e marcou 62 gols. Filho do vento por Milton Naves (Rádio Itatiaia), Euller viu em suas estreia pelo Galo, logo contra o Flamengo, um Mineirão em coro cantando “Filho do veeeeeeento, Eu, Eu, Eu, Euller”, um canto eternizado.

Em sua trajetória, teve a oportunidade de defender grandes camisas no Brasil, e ainda passou pelo futebol japonês. Consagrou diversos artilheiros, e dividiu ataque com gigantes, dentre eles um baixinho que ganhou o mundo, um tal de Romário, o qual tinha o sonho em jogar junto. Tinha como ídolo, Zico, e virou ídolo de milhares, quiçá de milhões. O “filho do vento” foi filho do Venda Nova Futebol Clube e de lá despontou para o mundo.

No Galo, foi campeão Mineiro em 1995, mas o futebol foi ainda mais generoso com ele. Por onde passou teve a oportunidade de conquistar Brasileiro, Recopa Sul- Americana, Libertadores, Mercosul, dentre outros títulos regionais.

Atualmente, Euller administra o Projeto Social Filhos do Vento, ligado ao futebol. Além disso, continua se especializando para atuar também como treinador, carreira já iniciada na Espanha.

Fontes bibliográficas: 
Galo Digital
Fala Galo
GE

Por Betinho Marques
14 mar 2024 9h37

Há quatro anos, no dia 14 de março, depois uma revolução após a eliminação para o Afogados e de ver o Galo vencer o Cruzeiro nos camarotes, Sampaoli fazia sua estreia no comando atleticano.

Foi no emblemático Castor Cifuentes, em Nova Lima, no primeiro jogo sem público e na última peleja antes da paralisação devido às restrições da Covid-19, que o polêmico argentino iniciou sua trajetória polêmica em terras mineiras.

O Galo venceu a partida por 3 a 1 com gols de Arana, Di Santo e Savarino. Zé Eduardo diminuiu para o time da casa. Mas o que mais gerou repercussão nos dias seguintes foram os memes que surgiram nas redes sociais. A grande coadjuvante espacial na composição foi uma cadeira de plástico que remetia aos bares e botecos tão tradicionais em Minas.

A tal cadeira foi utilizada numa modelagem inconsciente, num cenário cheio de subjetividades e preenchido pelo então comandante argentino. Sem público no estádio, a tal cadeira de plástico estimulou a criatividade dos internautas que estavam começando a viver um momento triste da história, mas que até ali não tinham a dimensão disso, seria mais de um ano de pouco futebol e muita distância da alegria tão falada por Sampaoli ao referir-se ao jogo.

Muitos brincaram e fizeram montagens acrescentando mesas, tira-gosto e bebidas para compor o ambiente. Sampaoli estreou gritando e narrando todas as jogadas, mas quando cansava sentava-se na cadeirinha de “bar”.

Bom dia para quem?

Durante sua passagem, Sampa ficou quase um ano no Alvinegro e teve 25 vitórias, nove empates e 10 derrotas, com aproveitamento de 63,63%. O argentino foi campeão mineiro e ficou com o terceiro lugar no Brasileirão de 2020.

Ao sair do Atlético para ir para o Olympique de Marseille, Jorge Sampaoli deixou controvérsia na história e “pacificou” a Cidade do Galo. Para muitos um gênio louco, para outros era um insuportável que não dava bom dia. Mas para quase todos, dando certo ou nem tanto, Sampaoli foi um personagem necessário na reconstrução da ideia de um clube que pensava no seu tamanho.

Houve fogos de artifício no CT, o cadeado da Cidade do Galo nunca mais foi dado a um treinador. Talvez, não ter tido tempo de se conectar à Massa em função da pandemia tenha agravado a “loucura” desse isolamento do argentino.

Sampa foi embora sem comandar o Atlético diante do seu público lotando o Mineirão, foi sem gostar de dar bom dia por, talvez, não ter visto este espetáculo. Mas, certamente, deixou uma espinha dorsal para o seu sucessor ajustar, dar bom dia, boa tarde e boa noite, mantendo uma outra dose de loucura.

Afinal, sem loucura, no Galo, não dá. Depois contamos mais.

Por Léo Pedrosa

No dia 26 de fevereiro de 2020, nem o mais pessimista dos Atleticanos poderia prever tão duro golpe. No caminho da história Alvinegra, entraria de uma vez por todas o Afogados da Ingazeira.

Era a Copa do Brasil, e o Galo já vinha de resultados nada agradáveis sob o comando do técnico venezuelano Rafael Dudamel em outras competições. Desconfiado, o torcedor acreditou que pelo menos esse “vexame” de cair de maneira tão precoce não aconteceria, mas aconteceu. Um Galo desorganizado em campo e, do outro lado, um time aguerrido que vendeu caro o empate no tempo regulamentar.

Havia tensão em Pernambuco, no campo e em todo o mundo, para aqueles que vestiam preto e branco, tudo ia ser decidido nas cobranças de pênaltis. Tudo estava igualado em condições naquele momento.

Pênaltis

No regulamento da Copa do Brasil em 2020, o empate ainda não dava a classificação ao time melhor posicionado no ranking de clubes da CBF na primeira fase, e o Atlético teve que encarar as penalidades máximas.

Com um início animador, o Galo acertou as duas primeiras cobranças, e o adversário desperdiçando em seguida. Mas o quadro se inverteu. Após Allan e Nathan perderem suas cobranças, a equipe do Afogados não desperdiçou mais nenhuma e com o erro do zagueiro Gabriel, o Galo parava no “Goleiro de boné”, Wallef Mendes e estava eliminado, literalmente afogado.

Pós-Afogados

O duro golpe da derrota, ainda mais após outra eliminação precoce na Copa Sulamericana, custou o cargo de muitos dentro do Atlético. Logo no dia seguinte, foram anunciadas as demissões do treinador Dudamel e toda sua comissão técnica. Também deixaram o clube os dirigentes Rui Costa e Marques.

Dias depois, a reconstrução começou e Sampaoli foi anunciado treinador do Atlético no dia 1⁰ de março com notícia antecipada pelo FalaGalo. O Galo de Sampa chegou perto do Brasileirão pandêmico de 2020, mas criou a casca para que a Cachorrada vencesse quase tudo em 2021.

O resto é história para outro dia…

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Por: Angel Baldo

Savarino foi daqueles jogadores que chegaram sem tanta badalação, mas demorou poucos jogos para cair no gosto dos torcedores alvinegros. Veloz, habilidoso e com faro de gol, o venezuelano foi logo apelidado de ‘Savaliso’ pela massa atleticana.

A sua estreia aconteceu contra a Caldense, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro. Na ocasião, o Galo foi derrotado pela ‘veterana’ por 2 a 1 no Mineirão.

Savarino fez parte da ‘era’ de ouro do Atlético e conquistou títulos importantes como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, ambos em 2021, além da Supercopa do Brasil, em 2022. Ao todo, o atacante participou de seis conquistas pelo maior de Minas.

NÚMEROS PELO ATLÉTICO

O atacante disputou 99 jogos pelo Atlético, marcando 21 gols e distribuindo 19 assistências.

 

Por: Angel Baldo

Otamendi teve uma rápida passagem pelo Atlético em 2014 e mesmo com poucos jogos, ficou marcado no coração dos torcedores alvinegros por conta da sua raça e entrega dentro de campo. A estreia foi logo em um clássico contra o Cruzeiro, na ocasião, as equipes empataram sem gols na Arena Independência.

Mesmo sem o entrosamento ideal com Leonardo Silva, já que havia feito apenas dois treinos com o restante do elenco, Otamenti foi firme em todos os lances que disputou e soberano na maioria das disputas que teve na partida.

A CONTRATAÇÃO

Com a grave lesão do zagueiro Emerson na partida de estreia do Campeonato Mineiro, o Atlético precisou ir ao mercado com urgência e graças a boa amizade do ex-jogador Deco, conseguiu contratar Otamendi por empréstimo junto ao Valencia, da Espanha.

O Valencia havia contratado o zagueiro junto ao Porto, mas a negociação ocorreu após o fim da janela de transferências europeia, com isso o atleta acabou sendo repassado ao maior de Minas.

PASSAGEM PELO ATLÉTICO

Como pontuado no início deste artigo, a passagem do argentino pela Cidade do Galo foi rápida e durou apenas 19 jogos. O zagueiro ainda marcou um gol, contra o América, em goleada válida pelo Campeonato Mineiro.

 

Por Léo Pedrosa

No dia 16 de fevereiro de 2008, era anunciada a “volta dos que não foram”. Parece confuso, mas explicamos. O Corinthians era dono do passe do lateral Coelho. Após passagem pelo Galo em 2007, sendo inclusive destaque em sua posição, pelas boas atuações, Coelho, lateral-direito, teve seu retorno solicitado pelo clube paulista para a temporada de 2008.

A questão é que Coelho não foi aproveitado e o Corinthians resolveu ceder um novo empréstimo ao Galo. Era a segunda das três passagens do defensor, que teve muita identificação com o clube e com a torcida Alvinegra.

Em seu novo contrato, Coelho possuía uma cláusula de liberação caso chegasse uma proposta do exterior, e isso aconteceu em julho do mesmo ano, quando o jogador seguiu para o Bologna da Itália.

Ao todo, foram 91 jogos com a camisa do Galo e 13 gols marcados, além das conquistas do Mineiro de 2007 e 2010. Atualmente, o ex-atleta segue no futebol atuando como treinador. Dyego Rocha Coelho já passou pelo Corinthians e, recentemente, estava no Portimonense (Portugal) Sub-23.