Na manhã de hoje (27), cerca de 800 torcedores do Atlético pertencentes à Torcida Galoucura estiveram no estádio para fazer um teste “bem natural” para a Massa: o teste de vibração do “caldeirão”
Atendendo uma necessidade técnica de engenharia, a Arena MRV executou um teste de carga dinâmica com uma amostragem da torcida simulando os movimentos em dias de jogos. As emulações foram feitas em dois setores: anel superior e inferior do setor sul da casa atleticana. O evento durou aproximadamente três horas e teve muito sentimento envolvido além do teste tão necessário.
Vale dizer que o teste em outros estádios, como o do Corinthians, foi feito por equipamentos que simulavam os movimentos da torcida através de sensores – Uma carga dinâmica era aplicada ali para simular a torcida e medir níveis aceitáveis de vibração que estariam na casa de 550 mm/s².
A casa do Galo tem agendada para dia 16 de julho o seu próximo evento comemorativo, o JOGO das LENDAS com nomes imortais da história atleticana.
Diante do desejo insaciável do atleticano em poder tomar conta do seu território, pensar além do horizonte deixa de ser uma bela canção e passa a ser uma viagem futurista dos Jetsons. Talvez a espada justiceira com a visão além de Thundera, ou ainda o pote de ouro atrás do arco-íris, quem sabe o paraíso na Terra ou o grande salão de Valhalla. Enfim, enxergar o amanhã é uma viagem ao vanguardista coração atleticano, cheia de analogia, mas sempre com melodia!
A abordagem de hoje pinça este imaginário e tenta traduzir de forma didática como serão os acessos à Arena MRV. Antes, porém, pontuamos um pouco do potencial de alcance de público e as distâncias de pontos estratégicos ao estádio do Galo.
A Arena MRV está localizada na Regional Noroeste, com mais de 300.000 habitantes. Estará a apenas 8 Km da região do Barreiro, que abriga cerca de 300 mil pessoas. Além disso, está mais próxima de Contagem e Betim, que têm juntas, mais de 1 milhão de habitantes. Ou seja, apenas no entorno do estádio há um potencial de mais de 1,6 milhão de pessoas.
Bem posicionado – Distâncias Principais
Centro-sul – Arena MRV – 12,9 KM;
Região Norte – Arena MRV – 18,1 KM;
Região Leste – Arena MRV – 12,8 KM;
Região Barreiro – Arena MRV – 8,4 KM;
Região Oeste (Região da Arena) – Arena MRV – 0 a 8,4 KM;
Contagem – Arena MRV – 9,3 KM;
Betim – Arena MRV – 27 KM.
Entrando no Terreiro da Massa
Além de todas as intervenções no trânsito para ajustar a chegada do torcedor, a Arena estará a 1,6 quilômetro da Estação Eldorado e a 2,4 quilômetros da Estação Vila Oeste. O terreiro do Galo terá atrativos inúmeros para o atleticano redirecionar seu coração (vamos contando em doses capsulares). Abaixo, detalhes dos portões de entrada da Arena e suas respectivas legendas:
Legenda em amarelo no projeto – Portões de acesso do torcedor
Acesso P1 (Rua Walfrido Mendes) – Acesso ao 6º pavimento – Torcida VIP – Camarotes – Embora a torcida VIP deva parar seus veículos no estacionamento interno, existe este acesso, que poderá ser usado também como uma saída de emergência;
Acesso P2 (Rua Walfrido Mendes) – Acesso à Esplanada – Torcida VIP – Também servirá como saída de emergência;
Acesso P3 (Avenida Marginal) – Acesso por escada ligando a Arena à calçada lindeira, onde se fará o embarque de pessoas de veículos nas saídas dos eventos;
Acesso P4 (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek) – Acesso pela passarela, ligando a Arena ao ponto de ônibus na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek (sentido Contagem;
Acesso P5 (Rua Cristina Maria de Assis) – Acesso da Rua Cristina Maria de Assis à Esplanada, por onde entrarão os torcedores vindos da região oeste da Arena.
Acesso P6 (Rua Margarida Assis Fonseca) – Acesso para a torcida adversária, permitindo o não compartilhamento de áreas da Arena com os torcedores atleticanos.
Legenda em vermelho no projeto – Portões de acesso de veículos – Rua de Fogos
Acesso V1 – Entrada das delegações e do staff. Em frente a esse acesso situa-se a Rua Walfrido Mendes, onde será realizada a recepção pela torcida do ônibus dos jogadores do Clube Atlético Mineiro – Rua de Fogos;
Acesso V2 – Acessos aos estacionamentos internos destinados aos sócios torcedores. Cada pavimento de garagem contará com acesso independente de entrada com duas faixas, que podem ser revertidas para saída no término do jogo e mais uma faixa exclusiva para saída. O estacionamento do 4° pavimento terá um acesso de entrada de duas faixas e um de saída também de duas faixas, podendo operar com quatro faixas de saída no término do jogo. Os estacionamentos se comunicarão por rampas que permitirão aos veículos saírem pelas saídas dos andares superiores, quando necessário.
Acesso V3 – Acessos para as equipes de televisão e rádio, onde será instalado o atendimento ao corpo técnico e apoio das emissoras de televisão (TV Compound), com estacionamento para seus caminhões de equipamentos e de transmissão.
Os recursos são escassos, os desejos insaciáveis, já dizia a economia. A paixão atleticana está em enxergar além do horizonte, em Belo Horizonte, seja em Etérnia, Valhalla, Orbit City, na Terra, ou em Thundera.
“Além do horizonte, em Belo Horizonte A Arena MRV é um quadro se pinta e muda todo dia Portões de acesso libertados pela paixão Esperança ainda que tardia, o Galo é verbo da melodia!”
O futuro em portões abertos, pontes e paixões, sem barreiras! “Eu cheguei em frente ao Portão…”
Galo, som sol e sal é fundamental!
*Voltaremos na próxima para falar de novidades da Arena – Fiquem ligados!
A primeira bandeira costurada por Dona Alice Uma aula que se matou no Parque Municipal O Galo de Zé do Monte Um suor transformado em sangue por um ideal
A filosofia de fortalecer no amor De punho cerrado pro ar Um bicudo aos 48’ no azar A essência de sorrir mesmo com dor
Um novo tempo começou Antes o beija-flor no ar parou Abraçados na injustiça de 81, pai e avô Gol espírita do Miquica, por favor!
Não quero te contar do que passou, meu grande amor A memória é uma mesa de domingo em família Ela diz do Antônio Carlos ao Califórnia Fala da amargura de 77 com poesia, codifica em alegria
A nossa casa é um terreno em planta E nem todos estarão no cortar dos laços, Sr. João Marques, um abraço Pode ser que se pereça o tempo e os passos Nunca a justiça dos abraços
Suas listras sempre multifacetadas, do nada ao tudo Um bruxo cheio de dentes em todo espectro da luz Uma estrada sempre de pedras e tachinhas Tiramos todas com a bomba do Éder
Esperança ainda que tardia A casa própria O Galo é verbo da melodia Quando o Galo vence, Jesus lá de cima sorri
Andou reto num país de encobertos Passou por todas as condicionantes em vários endereços além da Afonso Pena Mas o travesseiro era mais leve que um poema O poleiro sairia contra o mau agouro, ainda que tardia, o travesseiro dos outros não sei, havia?
O Atlético nunca foi dos donos de supermercados ou jornais, sinais Sua construção não foi ter a lata ou a fachada paradoxal Mas o Galo, por vezes, juntou os cacos e as bandeiras, sem queimar seu ideal Construiu sua história na raiz, no lastro visceral e imortal, edificação social
A vida é um rastro no chão e há marcas que estão no terreiro Não se passa por acaso a estadia, mas o suor da luta valoriza a alegria, filantropia A janela é de quem faz bem feito O sentimento atleticano não oxida o peito
Até sofreu, enxugou seu choro na bandeira e disse: “não volto mais” Na semana seguinte estava na Rua de Fogo dizendo: “falei de nervoso” O pão do atleticano é um ingresso O ingresso do atleticano é o pão, meu irmão
Chegou a hora de fincar a bandeira de Dona Alice Marcar território no simples, com gente, queimando carvão O atleticano, a tal da “cachorrada”, povo marcado por sorrir mesmo na dor, comunhão A casa é da Massa, a liberdade, ainda que tardia, mas entope aí de gente, meu amor
Eu vi muitos homens no Gelo, honrando Minas, estive presente em cada jornada aberta E a coisa mais certa de todas as coisas Não vale mais que dividir o pão com o irmão O pão dividido é o ingresso, o ingresso para o atleticano é o pão
A nova casa é um terreno em planta E nem todos estarão no cortar dos laços, Sempre e Roberto Drummond, um abraço Pode ser que se pereça o tempo e os passos Nunca a justiça dos abraços
A cachorrada quando machucada lambe as feridas, cicatriza Está no bom e no péssimo É o olho de um cego Cachorro, do preto ao branco, perdoa, não tem ego
Marcando território, fincando bandeira Teu amor a tudo brilha e cheira com magia, sinestesia A sua taça agora é uma escavadeira, o beijo é um CPII e o subir da estrutura O amor que se constrói na raiz não chega por fax, não se compra na feira.
Esperança ainda que tardia, o Galo é verbo da melodia!
Galo, som, sol e sal é fundamental!
Arena MRV vem aí, uai sô!
Em entrevista ao Programa Fala Galo, na última quinta-feira(16), concedida na Rádio da Massa Atleticana, 90.3, Rubens Menin, sócio-fundador da MRV, num papo leve e cheio de conteúdo rico, em primeira mão, com um “uai, sô” anunciou o início da obra da Arena MRV para a próxima semana.
“Uai, sô! Semana que vem começa a terraplenagem lá”.
Antes, porém, foi explorada uma passagem pitoresca dele e seus filhos na Disney, na qual, ao contrário do casal de amigos que os acompanharam em viagem, Menin dividiu um refrigerante para os três filhos, numa partilha solidária do canudinho em vez de comprar um guaraná para cada, como fizeram seus amigos. “Dinheiro é pra gente tomar conta dele, não é pra jogar fora não”. Falou ainda de filantropia, criticou veementemente a CBF e o pouco poder dos clubes, contou a relação da MRV com o Atlético, a participação da torcida, mudança do modelo de gestão do clube e legislação, cobrou que todo gestor atual (presidente) deve trabalhar com orçamento na mão. “Ninguém pode ganhar duas taças e quebrar o clube. Esse tempo já passou”.
Por fim, descartou ser presidente do Atlético, ponderou ser pouco provável que o filho Rafael seja e informou sobre ações de pertencimento da Massa, venda de cadeiras e ainda brincou no Trunfo Atleticano (Jogo de cartas com escolha de potências ano a ano). Venceu a brincadeira ao escolher o número de vitórias do time de 1970 x 1995 (do entrevistador). Uma conversa cheia de “mineirês”, sinceridade e seriedade, mas leve e emblemática. Confiram!
Fome e Filantropia
Na falta de futebol, vi sua retuitada no Fala Galo no anúncio da participação: “Na falta de futebol, vamos resenhar”. Diante do cenário que estamos vivendo, tratando com sobriedade e sensatez, do ponto de vista filantrópico, qual a função que grandes pessoas tem em contribuir com a sociedade que está tão desgastada e que agora está reclusa pensando em dias melhores?
“Betinho, com 64 anos, este é o momento mais difícil que eu já passei na minha vida. Estamos passando por problemas sérios, pessoal menos favorecido está faltando até comida. Tem uma série de movimentos, pessoas mobilizando, fazendo hospital de campanha em Betim, Contagem. Talvez consigamos fazer no Mineirão, precisamos de comida também, principalmente nas regiões mais pobres. Mas o bacana é que a sociedade está mobilizando de um jeito que eu nunca vi, acho que a gente vai sair melhor lá na frente, um país com mais união, as pessoas precisam de gostar mais uma das outras, ser mais fraterno, fazer do limão uma limonada, uma verdadeira nação.”
Falando do Galo – Relação “ganha-ganha”
Você sempre fala que as relações se baseiam num “ganha-ganha”, como esta parceria da MRV com o Atlético se estabelece neste período, de clubes tão deficitários e como ela se sustenta neste momento?
“São duas coisas: a minha parceria com o Atlético como pessoa física – Sou conselheiro do Atlético, gosto do Atlético. No caso do terreno da Arena quem doou fui eu, não a MRV, ela não pode doar um terreno. A MRV faz o marketing esportivo, um verdadeiro ganha-ganha, desde 2002, são 18 anos. Isso é bacana. A empresa ajuda o time e o time ajuda a empresa. Estar no Atlético é uma honra para a MRV, uma marca bonita, que as pessoas gostam. O marketing esportivo é bacana, que por sua vez, o patrocínio ajuda o time a pagar as contas, por isso falo que é um ganha-ganha. O marketing esportivo quando bem feito, de forma organizada é muito bom e dá retorno para todo mundo”.
“A CBF precisa ajudar ou vai matar as galinhas dos ovos de ouro … O cofre da CBF só vai no sentido deles”
No cenário de dificuldade de todos os clubes do Brasil, deficitários, sem reserva, com falta de recursos, você acha importante que a CBF subsidie os clubes e que os clubes cobrem da CBF para que ela ajude neste momento ruim, já que, ela lucra mais do que quem proporciona o espetáculo?
“Betinho, o Atlético dá azar, ano passado se tivesse ganhado a Sul-Americana o orçamento teria fechado certinho. Perdemos a premiação que seria a conta certa. Este ano entramos o ano organizados, diretoria organizando. Não adianta você ganhar dois títulos e depois ficar 10 anos pagando aquela conta, vimos exemplo que é ruim. Bom é ganhar como o Flamengo ganhou. Organizou, ganhou e ainda vai ganhar mais. A gente na hora que estava organizando tudo certinho, coisas de muitos anos, veio esta crise do coronavírus e o time já vai ficar três meses sem receita, aí atrapalhou de novo. Ia fazer contratações, teve que parar. Então é isto! Todos os times do mundo, Real Madrid, Barcelona, Juventus na Europa estão cortando salário porque não tem dinheiro. Esta crise é dura para todo mundo. Ninguém tem reserva, vivem das receitas. Não tem um time que tem reserva para esta crise. A CBF uma entidade tão grande está com muito dinheiro, não está em dificuldade, ela tinha que ajudar, tinha que colocar a mão no bolso e ajudar, pegar um tanto de dinheiro lá! Quem sustenta a CBF são os times, os clubes, ela traz muito pouco para os clubes. Está na hora dela colocar a mão na consciência e ajudar os clubes, e a gente não está vendo isto acontecer. Tem que ajudar porque senão, não vai ficar de pé.”
A forma não deve partir dos clubes de uma forma mais incisiva?
“Os clubes estão fazendo, estão se reunindo, pedindo, mas não é fácil abrir os cofres da CBF. O cofre da CBF só vai no sentido deles. Ela só ganha, só ganha e ganha, precisa voltar um pouquinho, porque matar a galinha dos ovos de ouro não é bom.”
Rubens Menin presidente do GALO?
Uma pergunta recorrente que a torcida sempre faz e menciona nas redes sociais: Rubens Menin tem o desejo em algum momento de ser presidente do Atlético?
“Betinho, eu adoro o Atlético, você sabe disso, mas cada um no seu lugar. Eu acho que o presidente do Atlético tem que ser uma pessoa que conheça futebol muito, senão, não dá certo. Eu não conheço futebol para ser presidente do Atlético, a gente tem que ter esta humildade. Sempre me proponho a ajudar, estou lá sempre, desde com o Ricardo Guimarães, ajudando no que posso, mas futebol não tenho esta pretensão, não conheço futebol para ser bom presidente. Poxa Vida! Presidente do Atlético todo mundo acha uma honra, mas eu não tenho esta pretensão. Quero continuar ajudando sempre, Rafael está como vice-presidente do conselho, sou conselheiro, enfim, reúno com a diretoria muito, converso, troca ideias, ajudo, é o que a gente pode fazer. “Bota” a turma lá que conhece de futebol. Com um bom conselho, boa diretoria, dá certo. Nós demos azar que o time estava começando a engrenar, treinador novo chegando, chance de ganhar o Mineiro boa, aí interrompeu tudo. Vamos ver se volta e se o Atlético engrena este ano para ver, divisões de base melhorando muito, mas infelizmente teve esta crise.”
Você falou que não deseja ser presidente, mas o Rafael, seu filho, tem este desejo?
“O coitado do Rafal trabalha 14 horas por dia lá na MRV. Não tem tempo sobrando (… risos). Não é nem questão de querer, ele não pode. Ele é presidente da empresa, trabalha “pra daná”, não tem tempo. Ele é um fanático, ajuda muito no que ele pode, mas é o que ele pode no momento.”
Torcedor e dívidas com sujeitos indeterminados
“Em vez de contratar jogador, você pega dinheiro para pagar administração passada, isso não é bom”
Do ponto de vista de gestão, o Atlético tem ultimamente evoluído no seus processos. O Galo está mesmo caminhando do ponto de vista administrativo, gerencial e empresarial? Você acha que a participação do torcedor é importante neste momento do clube? O sócio-torcedor deveria participar de uma forma eficaz?
“O torcedor é a vida do time. Agora vai ter o sócio-torcedor que está voltando, depois a nossa Arena. Eu acho que clube de futebol já foi o tempo de ter aquela aventura, de você gastar, ganhar o título e ficar cinco anos pagando a conta, não pode. Esta gestão do Atlético, o pessoal de agora pagou muito dinheiro de conta pra trás, muito dinheiro. Salvo engano, R$80 milhões, muito dinheiro num orçamento de um time. Em vez de contratar jogador, você pega dinheiro para pagar administração passada, isso não é bom. Tenho que ser justo com o Daniel, porque o Daniel pagou conta também, uns R$30 milhões, ele não foi mal. Deu azar, coitado! Podia ter sido campeão brasileiro, da Copa do Brasil, colocou o Atlético em todas as libertadores, ganhou dois títulos mineiro, então fez um trabalho relativamente bom. Poxa! Não dá!”
Insistindo neste tema, o presidente deveria ser remunerado? Até pelo problema do sujeito indeterminado. Fizeram, disseram, deixaram a dívida. Mas aí olhando o ramo disso, o Kalil pagou contas do Ziza e das outras administrações, Daniel pagou algumas que ficaram para ele, Sette Câmara está pagando agora e aí nunca tem um sujeito determinado, aquele que responde por estes problemas que o clube recebe. O conselho deliberativo pela função que tem de deliberar e assinar documentos importantes, precisa ser vivo. Você acha mesmo necessário esta mudança de pensamento, de estatuto, de forma de gerir, de presidente ser remunerado para receber pelas horas que trabalha para o clube?
“É o seguinte: onde deu certo? Na Europa. Na Europa está funcionando. As Ligas dão dinheiro, a Premiere League da Inglaterra dá dinheiro, porque está sendo administrada por profissionais. Mas a legislação brasileira ainda não permite isso. Nós temos que mudar a legislação brasileira, mudar isto. O presidente tem que ter orçamento e não pode endividar o clube. Tem que pensar! Você é atleticano e vai lá contratar 10 jogadores para ganhar o título, ele consegue, tem crédito para isto. Ele pode ganhar o título ou não. Aí chega no outro ano, o cara que entrar, o outro presidente, ou ele mesmo vai estar f###do.A pessoa tem que ter responsabilidade com orçamento. O presidente tem que ter responsabilidade com orçamento. Acabou aquela época que fazia o futebol sem orçamento, não tem jeito. Tem que ter orçamento. O Sérgio está fazendo um trabalho muito bacana no Atlético, corajoso, tá conseguindo colocar a casa em ordem, cortando custos desnecessários. Espero que ele consiga fazer isto e ainda um time bom. Porque pode acontecer, infelizmente, igual ao Cruzeiro. Ganhou um monte de título e quebrou para não se sabe quantos anos e a gente não quer isto para o Atlético.
Oportunidades de contratações no desespero
Agora o futebol entrará no momento de medir o desesperado e o mais desesperado. O presidente Sette falou nas mídias que foi entrevistado recentemente, que não tem como fazer investimento neste momento. Mas vai aparecer o super desesperado querendo vender e o Atlético junto com os parceiros está pronto para aproveitar o desespero ou o Atlético é o mais desesperado de todos os 20 da série A?
“Não! Longe disso! O Atlético é um dos mais preparados. Só que o Atlético junto com os outros times, o Atlético, o Real Madrid, o Barcelona, o Bayern de Munique, o Flamengo têm despesas, perderam receitas nesta crise. Então, enquanto não passar esta crise, precisa entender, ver como é que foi, planejar de novo para fazer investimento ou manter o que está aí. Vamos esperar a crise passar. Acho que ninguém no mundo sabe quando esta crise vai passar, quando vamos abrir os campos para voltar a jogar, então enquanto a gente não souber isto, é difícil, mas o Atlético está bem posicionado, dos três a quatro melhor posicionado em termos de estrutura e organização financeira.Agora, a crise pegou todo mundo, eu não aconselharia a fazer nenhum investimento hoje. Depois que passar, fazer as contas. Aí, talvez seja até melhor, como vai ter muita gente desesperada dá pra fazer investimentos melhores, mais fácil e mais barato.”
CNN
Pergunta do seguidor Márcio Guimarães – Alguma ideia de patrocinar o Galo pela CNN Brasil da qual é um dos fundadores?
“A CNN é uma emissora de TV, ela não patrocina. Não tem jeito. A CNN não patrocina, a Globo não, o SBT não. Quem patrocina é a MRV que tem mais relação.”
Aproveitando a pergunta do ouvinte e seguidor, como você sente o início da CNN que é uma empresa que você está envolvido na fundação, como estão as perspectivas de atuação dela e dos “braços” em Rio e Minas, na região sudeste?
“A CNN entrou no meio dessa crise, está fazendo um serviço de utilidade pública. Então, está fazendo um grande serviço, a audiência está gostando, o retorno da sociedade está muito bom, estou animado, a CNN está fazendo bonito, estou muito animado.”
ARENA X Secretaria do Meio Ambiente
Como foi a relação da Arena no processo de licenciamento com a Secretaria de Meio Ambiente comandada pelo Mário Werneck? Foi boa essa relação, ainda é boa? Muitos questionam se o Meio Ambiente(Secretaria) travou a obra ou foi mais realista que o rei, como foi isso?
“Foi boa. Fizemos tudo. Um processo muito complicado, hoje a legislação ambiental é muito complicada, tanto a municipal quanto a estadual. Um processo enorme que gastou muito tempo, muita energia, mas foi tudo muito certinho, foi muito bom o relacionamento. Mário Werneck é craque, meio ambiente é assim mesmo e tem que ser, assim como os promotores do Ministério Público. Tem que fazer tudo certinho para não ter problema lá na frente. Tem que se fazer com consciência, meio ambiente não pode brincar. Tem que fazer tudo certinho.”
Obra da Arena MRV vai começar
A Obra vai começar ainda em abril?
“Uai, sô! Semana que vem começa a terraplenagem lá.Já começou limpeza, semana que vem a terraplenagem. Nesta crise aí vai dar emprego, bom né?! Estamos ajeitando os detalhes finais, vamos dar a ordem de serviço na segunda-feira para a construção começar. Tranquilo, está tudo certinho. Segunda-feira deve dar a ordem de início e deve demorar uns três a quatro dias para começar. Não tem futebol, mas vai ter o início da Arena.”
A torcida quer acompanhar tudo até concretagem de fundação, vai ter filmagem da obra em tempo real?
“Vai. Agora parou um pouco por causa do coronavírus, mas vai ser tudo certinho, vamos fazer muita ação, vai ser um negócio bacana.”
Cadeiras e maquetes
A torcida pergunta muito sobre a aquisição das cadeiras que é uma coisa importante, já que, vai precisar vender para ajudar neste complemento financeiro, como vai ser? Quando? Já tem os valores?
“Vão ser duas mil cadeiras. Só duas mil. Será mais para a frente, para o fim do ano (2020) que vamos começar a colocar à venda.”
Quase ninguém vai ao jogo sozinho, vai haver uma facilidade de quem adquirir a primeira em adquirir a segunda?
“Vai ter muita coisa bacana, não vou desgastar, mas vai ter muita coisa.”
O torcedor quer participar muito, ter a maquete da Arena MRV, se sentir pertencido dentro do estádio, como vai ser?
“Lá você vai ter um lugar com tudo que é da Arena, camisa, jogador passando lá, vai ser um negócio sensacional. Só atrasou um pouco por causa do Corona Vírus, com venda de maquete, vai ter tudo, vai ser um negócio maravilhoso, você vai ver que bacana.O negócio mais revolucionário do mundo. “
Antes mesmo de vir a público, lá em 2014 para 2015, grandes atleticanos se juntaram para mudar as rotas do Galo.
Idealizando e liderando o processo, a MRV e Daniel Nepomuceno encabeçaram o ideal de projetar um estádio para o Galo se destacar em um grupo futuro dos seis clubes mais poderosos do Brasil.
Diante de inúmeras dificuldades, absurdas para desenvolver um mundo de oportunidades, a possibilidade da Arena passou a ter que contar com inúmeros processos burocráticos de difícil complexidade.
Inúmeras matérias sobre condicionantes foram feitas e muitas vezes o desistir pairou na cabeça atleticana. Pois é!
Neste difícil cenário, o Atlético foi ao seu modo vencendo licença a licença, comemorando cada aprovação como um gol em Libertadores. Daia, Daia, Daia!
Isto mesmo! Em toda a história o Galo teve que passar por barreiras diversas, muitas pareciam intransponíveis, como se tivéssemos um zagueiro adversário alemão a vencer.
Vencer é o ideal, mas era canalização, APP, MP, DAIA, Interesse Social e o capacetinho-do-oco-do-pau. Cara, houve que se provar a não extinção do Capacetinho-do-oco-do-pau, surreal! E tudo era culpa do Galo. Isso a Globo não mostra.
Mas enfim, a vitória chegou. Muito se brigou, dialogou, muita coisa boa e bola quadrada por Werneck se consertou, uma avenida para pavimentar sonhos e diplomacia.
Betinho Marques Do Fala Galo, em Betim
25/10/2019 – 06h
A Câmara Municipal, através da sua presidente Nely Aquino, enviou na última quarta (23), um ofício com a redação final do PL817/2019 para sanção do prefeito Alexandre Kalil. O projeto de lei foi proposto pelo mandatário executivo e votado em dois turnos na casa legislativa. A expectativa é de que o documento seja sancionado com brevidade, de amanhã até a primeira quinzena de novembro.
Protocolo
Como dado em primeira mão pelo Fala Galo, as condicionantes para responder às pendências e ajustes municipais foram protocoladas na última sexta-feira (18). Nesta semana, na segunda (21), já foram feitos mais ajustes no protocolo, com algumas alterações e acréscimos de dados.
Expectativas aumentam
Acompanhando os trâmites nos bastidores da prefeitura, o FG apurou que é possível vislumbrar uma possibilidade boa e real de agendamento da definitiva reunião do COMAM para liberar a LI (Licença de Implantação – para iniciar as obras) ainda no fim de novembro. Desta forma, o começo da obra, para o início de 2020, torna-se extremamente palpável.
As vitórias para a torcida tem demorado, mas o início do empreendimento a cada dia se torna mais possível e perto dos olhos.
“O processo referido ainda encontra-se em análise da documentação e informações complementares. Assim que concluída esta análise, será encaminhado para análise e deliberação pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), cujas próximas reuniões estão agendadas para as seguintes datas: Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas (CPB): 28/08/2019.
Unidade Regional Colegiada: 04/09/2019.”
Além de resolver a pendência estadual, o DAIA é uma das condicionantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que reúne mais de cinquenta pontos de ajustes e/ou respostas. Vale sempre ressaltar que o licenciamento para início das obras (LI) será concedido pela PBH. Contudo, algumas necessidades ultrapassam a prefeitura e, por isso, precisaram ser obtidas através de outros órgãos, além do município, devido ao porte do equipamento.
A expectativa é positiva para obtenção do documento, já que a análise técnica sugeriu pelo deferimento da proposta dos empreendedores. A votação é um processo para elucidar e debater sobre algo já analisado, visando manter a transparência e os regimentos internos do órgão. Mas a expectativa é positiva para a liberação do DAIA.
Conforme apurado pelo jornalista do Jornal O Tempo, Thiago Nogueira, a Arena MRV se comprometeu a fazer a compensação florestal através de regularização fundiária em área de conservação, que corresponde a mais que o dobro da vegetação nativa a ser suprimida. O local escolhido fica no Parque Nacional da Serra da Gandarela, na chamada Fazenda Água Limpa, localizada no município de Rio Acima, na região metropolitana.
Agenda próxima: 28 de agosto, às 9h, reunião da Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas – Rua Espírito Santo, 495 – Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Em breve:
Linha do Tempo da Saga Arena MRV
Entrevista com Gabriel Azevedo sobre aprovação do Projeto de Lei na Câmara
O Fala Galo apurou que nos próximos dias haverá reunião interna, com os técnicos na PBH para discutir as medidas compensatórias finais que as secretarias proporão ao empreendedor.
“Há pendências no quesito interesse social, mas estamos levantando isso, e conversando com o pessoal da Arena Multiuso para que no fim setembro possamos colocar a LI (Licença de Implantação) em votação no COMAM. Haverá também as medidas do MP (Ministério Público) que são diferentes das nossas, ou seja, não estão vinculadas. Nossas compensações estão relacionadas à área da saúde, aspecto educacional ambiental e na criação de um parque linear da Mata dos Morcegos”, ponderou o Secretário do Meio Ambiente Mário Werneck.
Além disso, no fim de agosto deve ser votado o DAIA (Documento Autorizativo de Intervenção Ambiental) que é vital para intervir e executar a supressão arbórea no perímetro de projeção da edificação antes da movimentação de terra. O requisito será votado pelo estado através do IEF (Instituto Estadual de Florestas). Vale lembrar que todo o licenciamento para iniciar as obras passa pelo crivo da PBH e o atendimento às suas cinquenta condicionantes.
ATLÉTICO TEM INTERESSE EM YONY GONZÁLEZ, DO FLUMINENSE.
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