Uma SAF mais atleticana e mineira pode ser o novo caminho do Galo

 

Saiba no texto também quais as empresas podem entrar no plano de negócios da SAF do Atlético

Por Betinho Marques e Hugo Fralodeo

O projeto  para a implementação da SAF no Atlético já estava com o alinhamento pronto nas suas modelagens com um fundo americano liderado por Peter Grieve. Como já foi noticiado pelo FG, a Cidade do Galo e a Arena MRV entrariam, no status anterior, nesse acordo com o norte-americano Peter Grieve, que teria a participação majoritária da SAF, ficando com pouco mais de 50% das ações. No entanto, ainda sem o aperto de mãos, um plano B já toma forma e muda o cenário do negócio.

Como o FalaGalo informou na última segunda-feira (22), o negócio não estava tão avançado quanto parecia, pendendo ainda as garantias financeiras para o acordo seguir adiante. No momento atual, o Atlético mantém Peter Gieve e o Football Co. na linha, (informação trazida lá atrás pelo Portal Deus Me Dibre) e desenha um outro projeto onde o grupo liderado por Grieve não aportaria todo o montante, ficando com um percentual menor de participação, e outros investidores entrariam no negócio.

Assim, o BTG e a E&Y estão na praça para compor o maior portfólio de possíveis bons investidores, com o intuito de conseguir as somas que o norte-americano não viesse a aportar.

Famílias mineiras entrando

Nos novos moldes, Peter Grieve teria um percentual bem menor e, talvez, possa até não mais entrar no plano de negócios. O novo desenho ou plano B conta com a entrada de duas ou três famílias mineiras e atleticanas, juntamente com os 4 R’s, com fatias menores entre os investidores e a associação (Clube), notícia também dada pelo canal Bica Galo.

No novo cenário, duas empresas surgem como grandes possibilidades: a rede de supermercados Supernosso e Apoio Mineiro dos atleticanos Euler Fuad e Rodolfo Nejm, que conta com cerca de 100 lojas, além de outros empreendimentos no varejo e a J Mendes de Itaúna liderada pelo empresário José Mendes Nogueira e que começou suas atividades na Mineração, mas hoje tem um cardápio em outras áreas, incluindo tecnologia. A JMendes, inclusive, através do fundo Pedra Negra, adquiriu os 24,95% do Diamond Mall, última cota que o Atlético ainda tinha do shopping localizado em Lourdes.