Não é algo tão incomum assim se deparar com uma notícia de que algum clube aleatório estaria com planos de tirar o artilheiro Hulk da Cidade do Galo, gelando a espinha da Massa Atleticana. Recentemente, mais um clube turco foi apontado como interessado no camisa 7. Porém, tudo não passa de especulação.
Em sua intensa entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira (14), o próprio artilheiro confirmou que sempre chega alguma coisa, mas nada que o faça pensar em deixar o Atlético. Segundo Hulk, só uma proposta realmente irrecusável, e que também interessasse ao Galo, o fria sair:
“Sempre chega propostas e elas sempre estão incomodando (a Massa). Mas eu sempre falo, eu estou muito bem aqui, estou muito feliz. Só sairia do Galo se fosse alguma coisa de outro mundo e fosse muito bom para o Galo também, Se chegasse em um comum acordo, tudo bem. Mas eu estou feliz e, enquanto eu estiver aqui, vou estar sempre 100% focado em dar meu melhor”.
Na próxima segunda-feira (17), quando Hulk subir ao gramado da Serrinha, em Goiânia, para enfrentar o Goiás, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, será a 150ª vez que Hulk ostentará o número 7 às costas do Manto. No entanto, será sem a braçadeira de capitão, pois o ídolo anunciou que abdicou da função.
Era uma entrevista coletiva habitual para Hulk no início daa tarde desta sexta-feira (14). Como o próprio artilheiro esperava, a pergunta sobre o alto número de cartões amarelos sofridos nos últimos jogos veio. O que ninguém poderia prever era que o ídolo iria usar a oportunidade para comunicar à Massa e à imprensa que deixará de utilizar a braçadeira de capitão em campo.
“Esperava essa pergunta para comunicar a vocês da imprensa e, principalmente, aos nossos torcedores, que eu chamei o nosso diretor Rodrigo Caetano e o nosso professor Luiz Felipe Scolari para uma conversa e pedi para não usar mais a faixa de capitão e agradeci toda a confiança, todo o respeito e a responsabilidade que eles passaram para mim. Em todos os times que eu passei, sempre tive esse papel de capitão, em Portugal, na Rússia, na China e aqui também. Então, agradeço ao Felipão e a todos os treinadores que passaram aqui pelo Galo e me deram essa oportunidade de representar nossos jogadores dentro de campo”.
Hulk ainda relembrou a palestra ministrada ao elenco antes do início do Campeonato Brasileiro, onde foram passadas recomendações para os jogadores quanto ao estilo de arbitragem na competição e foi informado que os capitães teriam autoridade para conversar com os árbitros. Porém, o artilheiro argumenta que sempre foi ignorado:
“Tivemos uma palestra apresentada pelo comitê de arbitragem, onde eles nos informaram que o capitão tem a autonomia e todo o direito de conversar com os árbitros. Durante a palestra, a gente comentou com o representante do comitê que, infelizmente, não é isso que acontece, a gente tenta chegar para conversar e os árbitros acabam nos punindo com o cartão. Ele falou que está errado, você pode mostrar a braçadeira de capitão, como eu fiz inúmeras vezes, mas todas as vezes eu sou ignorado”.
Por fim, o agora ex-capitão do Atlético explica os motivos que o levaram a tomar tal decisão, afirmando que seu foco único e exclusivo agora é jogar:
“Então, devido às circunstâncias, tudo que vem acontecendo, eu preferi abrir mão de usar a braçadeira de capitão, porque eu vi que vocês da imprensa dizem muito que o Hulk toma cartão por reclamação. Se chegar para o árbitro com educação, tentando conversar ou discordando de alguma decisão dele é falta de educação, se isso é para cartão, se isso é reclamação, acho que todos os jogadores, comissão, todo mundo vai tomar cartão durante o jogo. Não é isso que acontece, eu chego sempre com muita educação e respeito, infelizmente não sou ouvido e sou punido com o cartão amarelo, onde lá para fora passa que é por reclamação. Não vou tocar mais nesse assunto, só queria informar à toda torcida do Galo que partiu de mim, porque eu estava sendo prejudicado e prejudicando meus companheiros dentro de campo, porque, a partir do momento que eu tomo cartão, vai ter uma bola dividida que eu vou ter que tirar o pé para não tomar o segundo. Agora vou deixar para que o nosso próximo capitão exerça esse papel e espero que os árbitros escutem ele. Eu vou focar em jogar”.
Hulk assumiu a braçadeira de capitão do Atlético no início de 2022, após a saída de Júnior Alonso, que foi o capitão de campo (dividindo a capitania do elenco com Réver) na campanha do Triplete Alvinegro, em 2021. Mesmo com o retorno do zagueiro paraguaio, o artilheiro permaneceu com a braçadeira e seguiu até o clássico diante no América, ocasião em que ele foi expulso por Wilton Pereira Sampaio após o apito final. Na ausência do camisa 7, Mariano e Everson, dois dos jogadores com mais tempo de casa do atual elenco, tiveram a responsabilidade de exercer a função em campo.
No organograma do projeto apresentado para a SAF do Atlético – que terá votação no próximo dia 20 de julho -, será formada a Galo Holding, que comprará 75% das ações do futebol do Clube por R$ 913 milhões, ficando os 25% restantes para a atual Associação.
Dentro da Galo Holding, 78% da participação será do veículo dos 4 R’s, que converterão os R$ 313 milhões em dívidas e aportarão mais R$ 400 milhões, sendo os R$ 200 milhões vindo de outros dois veículos: o Fundo de Investidores do Galo (FIGA) – fundo com possibilidade de aporte mínimo de R$ 1 milhão, prevendo captação de R$ 100 milhões. Caso não haja a captação total do montante, há um fundo comprometido em completar o valor – e outro fundo de investimentos que já se comprometeu em entrar com outros R$ 100 milhões, ficando 11% da Galo Holding para cada fundo.
Um dos possíveis investidores para um dos dois fundos é Fabiano Lopes Ferreira, dono do consórcio Multimarcas, marca que estampa a omoplata dos uniformes do Atlético, que revelou ao O Tempo Sports que foi convidado para a empreitada e, apesar de ainda não ter maiores detalhes, fará parte do projeto:
“Eu não estou muito por dentro do assunto ainda não. Eu tenho interesse, fui convidado e vou participar. Tenho todo o interesse”, disse Fabiano Lopes Ferreira, dono do consórcio Multimarcas.
Conselheiro do Clube há mais de três décadas, Fabiano Lopes Ferreira (68) é advogado, jornalista, apresentador de TV e donos de rádios e empresas no interior de Minas Gerais, incluindo o consórcio Multimarcas, que patrocina o Atlético desde 2020. No início de 2023, a parceria foi renovada para vínculo até o final deste ano.
O principal argumento do grupo que era encabeçado por Sérgio Coelho, presidente do Galo, aponta que o modelo da LFF traria mais vantagens ao Atlético em curto, médio e longo prazos, devendo a decisão passar por um debate mais amplo:
“Fomos surpreendidos pela notícia da decisão do Clube Atlético Mineiro (CAM) de se afastar da Liga Forte Futebol (LFF) e aderir à Libra. Entendemos que tal escolha pode ter sido tomada sem que o Conselho Deliberativo tivesse oportunidade de avaliar profundamente as diferenças entre as propostas da LFF e da Libra.
Lembramos que apresentamos detalhadamente a proposta da LFF ao Conselho Deliberativo do CAM, obtendo a aprovação dos termos gerais em reunião realizada no dia 3/4/2023. A decisão de se filiar à Libra nos pegou de surpresa, e no que nos parece, não foi amplamente debatida em reunião de conselho.
Por meio desta carta, solicitamos respeitosamente uma nova oportunidade para apresentar ao Conselho Deliberativo a proposta completa da LFF e também uma comparação com a proposta da Libra. Queremos evidenciar que nosso modelo traz vantagens significativas que beneficiarão o CAM em curto, médio e longo prazos. Estamos aqui falando de um modelo que irá impactar o clube pelos próximos 50 anos e que em nossa opinião necessita de amplo debate. Os interesses da instituição devem estar em primeiro lugar em nossa ótica.
A LFF se destaca por ser benéfica ao CAM em todos os quesitos objetivos: Um modelo equilibrado de divisão de receitas permitindo uma diminuição da disparidade entre o CAM e os clubes de maior receita, potencializando a competitividade do Atlético dentro de campo.
O CAM se beneficiaria de um aporte financeiro imediato de R$ 217 milhões de reais, por meio de um acordo firmado entre a LFF e nossos investidores. Este valor é significativamente maior que o aporte proposto pela LIBRA.
Adicionalmente, nossa proposta assegura ao CAM maiores receitas anuais, tanto em termos absolutos quanto em relação aos clubes de maior receita. Isso amplia a capacidade competitiva do clube, assegurando que o CAM possua os recursos necessários para competir com os maiores clubes do futebol brasileiro. Para ilustrar: em um cenário de aumento de 50% no valor dos direitos de transmissão, e repetindo o desempenho em campo de 2021, a diferença de receitas do Galo em relação ao clube de maior receita seria de R$ 154 milhões na Libra, contra apenas R$ 15 milhões na LFF. Estamos falando de uma redução da diferença em quase R$ 700 milhões em 5 anos.
Nos últimos seis meses, os clubes da LFF apresentaram e aprovaram as condições do nosso acordo em seus respectivos órgãos internos. Em contrapartida, os clubes da Libra ainda não deram início a este debate. Ressaltamos também que a LFF – que na média tem 12 clubes na Série A e detém 60% dos jogos e audiência da competição – tem um modelo de divisão de receitas sem privilégios a qualquer clube, promovendo um ambiente mais equilibrado e justo para todos.
Conscientes da natureza democrática do CAM, pedimos uma oportunidade para apresentar estes pontos ao Conselho Deliberativo. Acreditamos que o Conselho deve ter acesso a todas as informações para poder tomar uma decisão consciente e informada.
Agradecemos a sua atenção e nos colocamos à disposição para esclarecimentos adicionais. Aguardamos ansiosamente a oportunidade de discutir estes pontos com mais detalhes e reiteramos nosso compromisso com o sucesso do Clube Atlético Mineiro”.
A mudança
Na última terça-feira (11), por meio de comunicado emitido em seus perfis oficiais nas redes sociais, o Atlético oficializou a transição de um bloco para o outro. Justificando a decisão, o Clube afirmou que a mudança se dá para trazer, no longo prazo, “maiores benefícios financeiros e institucionais para o Clube” e afirma que continuará defendendo suas posições assumidas até aqui.
No impacto imediato, a decisão faz com que o Alvinegro componha o acordo da Libra que prevê o pagamento de R$ 99 milhões pela cessão de 12,5% dos direitos de TV em um orazo de 50 anos, deixando para trás a proposta do LFF, que garantiria ao Galo R$ 203 milhões por 20% de tais direitos.
CEO explica
Em entrevista coletiva onde deu mais detalhes sobre o processo da SAF, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, explicou os motivos para a decisão, a qual ele classifica como muito difícil:
“Há mais de um ano, vem se discutindo essa questão da liga. Foram criados dois blocos, LFF e Libra, onde havia uma discrepância muito grande de distribuição do valores direitos de transmissão. O Atlético, nos últimos 90 dias, o Sérgio, começou a trabalhar muito para que houvesse uma fusão das duas ligas. O grande valor está em você ter uma liga única, porque você destrava diversas outras coisas e passa a ter um campeonato com um om produto. Nessa tentativa de aproximação, tudo aquilo que a LFF solicitava nos critérios de distribuição foi atendido em 90, 95% pela Libra. A diferença dos dois blocos, hoje, coincidiu em números muitos próximos”.
“Mas se tem muito dinheiro envolvido nessa história e diversas narrativas, o que foi gerando certas confusões. Hoje não existe mais liga, existe três blocos comerciais para negociar em conjunto os direitos de transmissão. As propostas chegaram. O Atlético passa a receber R$ 100 milhões (por 12,5%) na Libra, enquanto receberia R$ 203 milhões (por 20%) na LFF. Os direitos de transmissão do Brasileiro valem hoje R$ 2,3 bilhões, tirando 12,5%, sobram R$ 2 bilhões e o bloco comercial da Libra vale R$ 1,5 bilhão, enquanto a LFF vale R$ 500 milhões. O Atlético tem aproximadamente 6% desse R$ 1,5 bilhão, que são R$ 125 milhões, na LFF seriam R$ 75 milhões. Então, logo no primeiro ano, teria uma diferença de R$ 50 milhões, e isso se perpetua por 50 anos. Se houver maior valorização dos direitos de transmissão, que é o que todos acreditam, esses valores se acentuam ainda mais. O Atlético optou em olhar nesse médio/longo prazo, pós 2025, para tomar sua decisão. Nós não estamos olhando no curtíssimo prazo. O que a gente precisa trabalhar é para que tenha união entre os dois grupos, e a LFF foi fundamental. Se não houvesse o trabalho do Sérgio, isso jamais aconteceria”.
Apesar do acordo de confidencialidade, nunca foi segredo que o Atlético negociou por muito tempo com o Footbal Co., grupo de investimentos dos EUA que chegou mais perto da batida do martelo para comprar a maior parte das ações da futura SAF do Clube. No entanto, como antecipou o FalaGalo, o grupo liderado por Peter Grieve foi perdendo força, surgindo um novo caminho no horizonte, o que foi confirmado com a apresentação do projeto, no início deste mês de julho.
Em entrevista coletiva concedida, na manhã desta quinta-feira, onde esclareceu dúvidas acerca do processo, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, revelou mais detalhes do que deu errado na negociação com Grieve e o novo direcionamento.
Primeiro, o CEO detalha o processo de captação no mercado e o empecilho que acabou afastando potenciais investidores:
“A gente começou um processo bastante robusto no final do ano, para estruturar o Atlético e não ter nenhuma surpresa em relação aos números, quando fôssemos ao mercado. Gastamos um tempo fazendo esse levantamento de dívidas, contingências tributárias e de ações. Quando fomos ao mercado, abordamos 150 investidores do mundo inteiro e tivemos várias assinaturas de acordos de confidencialidade. Muitos viram uma oportunidade no Atlético, pelo nome, pelo tamanho e o engajamento da torcida, mas a oportunidade era o tamanho da dívida. As SAFs que precederam o Atlético foram para um caminho de isolar o endividamento na Associação, que vai para um regime centralizado de execuções ou uma recuperação judicial. No nosso caso, era impossível, porque as dívidas eram avalizadas e a dívida é muito complexa. (…) Na hora que a gente explicou detalhadamente o tamanho da dívida, isso afugentou alguns investidores, mas ainda haviam interessados”.
Então, Muzzi conta como o caminho se convergiu para a solução de deixar tudo “em casa”, deixando para trás os potenciais investidores, incluindo o Footbal Co.:
“A gente começou a avaliar com aqueles que de fato entenderam e topariam colocar o aporte para que a dívida fosse paga ao longo de dois, três anos. Estávamos buscando um aporte maior, justamente para aliviar ainda mais o endividamento, mas chegou em um momento que os investidores precisavam ter uma transação de compra e venda já assinada para que eles pudessem captar o recurso, e isso eu não poderia fazer. Isso aconteceu muito recente, já estava tudo com muita coisa já avançada, Não tinha mais solução, então a solução caseira veio à tona”.
Muzzi ainda revela que a estrutura atual da SAF é exatamente a mesma da ideia original, que Grieve ainda pode fazer parte, mas que o controle estará nas mãos da Galo Holding:
“Desde o início do ano a gente já vinha pensando em um plano B, a gente tinha até um plano C, pelas dificuldades que a gente vinha encontrando. A estrutura de hoje é exatamente a mesma que a gente manteve para todos. O que mudou foi qual investidor iria vir e o tamanho do cheque. O Peter Grieve foi um desses investidores que avançou bastante. Ele ainda pode apresentar um fundo, se quiser entrar, mas o fato é que se vinha falando em um potencial controle junto com os R’s, o que não é mais possível. Nesse primeiro momento, é uma SAF caseira com controle da Galo Holding”.
A reunião extraordinária para a votação do Conselho Delineativo do Atlético para a transformação do Clube em SAF está marcada para a próxima quinta-feira (20), sendo necessários os votos de 2/3 dos 420 conselheiros para a aprovação do pleito.
Antes disso, porém, o próprio Bruno Muzzi terá reuniões com representantes de torcidas organizadas (nesta sexta-feira) e conselheiros (na próxima semana), onde dará mais detalhes do processo, Clicando aqui você encontra mais detalhes do que o CEO trouxe na coletiva.
Na manhã desta quinta-feira (13), o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, concedeu entrevista coletiva para esclarecer dúvidas sobre o processo de transformação do Clube em SAF. No entanto, entre outros assuntos abordados, Muzzi revelou o destino de parte dos R$ 340 milhões arrecadados com a venda do percentual restante do Diamond Mall.
De acordo com o CEO, cerca de 50% do montante foi destinado a dívidas e juros. Ele ainda revela que o valor de R$ 1,8 bilhão, que corresponde ao total da dívida do Atlético, seria maior, caso isso não houvesse sido feito:
“A gente já abateu aproximadamente R$ 160/170 milhões e utilizamos para pagar parcelas de juros, para evitar que o Atlético se endividasse ainda mais. Quando a gente fala de R$ 1,8 bilhão, estamos considerando tudo aquilo que já reduzimos de endividamento e evitou que subisse ainda mais”.
Vale ressaltar que, de acordo com o próprio Clube, cerca de R$ 26 milhões (valor depositado em juízo por conta de cumprimento de ações na Justiça) do montante irão para o cumprimento do acordo firmado com o empresário André Cury, divulgado pelo Atlético há pouco mais de três semanas.
Nesta quinta-feira (13) o vereador Wesley Moreira, presidente da CPI Abuso de Poder, que investiga o processo de licenciamento do empreendimento e as contrapartidas exigidas para a construção da Arena MRV, apresentou documentos que indicam que as obras de contrapartidas impostas ao Atlético foram uma oportunidade da Prefeitura “pagar uma dívida” de três décadas com a população das imediações do estádio:
“Ficou muito claro em nossas oitavas que são intervenções solicitadas há mais de trinta anos, quando o fluxo de veículos e a população da região era ainda bem menor. Ficou claro que essas contrapartidas são omissões da Prefeitura com a população. Usamos na CPI a palavra ‘abuso’, mas poderíamos chamar de oportunismo”.
Há quase um mês, em depoimento na comissão, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, revelou que os custos das obras de contrapartida ultrapassaram os R$ 335 milhões, o que chega a quase 50% do custo total da obra:
“Hoje a obra vai chegar na casa de R$ 750 milhões, temos comprometidos R$ 170 milhões em contrapartida, mais o que está colocado na licença, na casa de R$ 135 milhões. Quase 50% do valor da obra em contrapartidas. Como empreendedor eu sou um defensor de contrapartidas, acho que todo empreendimento tenha contrapartidas para mitigar os impactos, mas o que é importante é ter um processo claro de licenciamento com percentual máximo de contrapartidas. Isso é fundamental”.
O Atlético foi acionado na Justiça pela Sport Base Brasil, empresa de agenciamento de atletas, que cobra do Clube cerca de R$ 850 mil, referentes à venda do zagueiro Gabriel ao Yokohama, do Japão. Informação dada inicialmente pelo ge.
Revelado na Cidade do Galo, Gabriel foi negociado por R$ 10,2 milhões, em julho de 2021, e a empresa teria direito a € 100 mil, cotados em pouco mais de R$ 600 mil, sendo acrescidos os cerca de R$ 250 mil restantes pela correção aplicada pelo IPCA, totalizando R$ 855.935,59.
O processo irá tramitar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No entanto, o Atlético ainda não foi intimado sobre a causa.
Gabriel no Atlético
Gabriel chegou à Cidade do Galo em 2007, partindo do sub-13 e passando por todas as categorias seguintes até se profissionalizar, em 2016. Com o time principal, entre 2016 e 2021 – considerando um empréstimo para o Botafogo, em 2019 – o zagueiro soma 158 jogos e sete gols.
No currículo de títulos, três Campeonatos Mineiros (2017, 2020 e 2021), além do Campeonato Brasileiro (disputou os cinco primeiros jogos) e da Copa do Brasil (disputou um jogo) de 2021.
Quem conhece a centenária história do Atlético, certamente saberá quem é Ubaldo Miranda, um dos grandes ídolos do Alvinegro e que defendeu as cores do Clube por 11 anos, sendo o oitavo maior artilheiro de sua história, marcando 135 gols em 234 partidas!
Durante a tarde da última terça-feira (11), Ubaldo não foi reconhecido pelos funcionários da Loja do Galo de Lourdes. O fato foi relatado pela filha do ex-atacante, Vera Pontes, e trouxe muita revolta por parte dos torcedores do Galo.
Em vários comentários, torcedores ressaltaram que conhecer a história do Atlético deveria ser um dos pré-requisitos para trabalhar nas lojas do Clube.
Preocupada com a revolta das torcidas organizadas, a diretoria do Atlético convocou dois membros de cada uma delas para uma reunião, para dar mais explicações sobre a SAF.
O encontro foi marcado para as 10h da próxima sexta-feira (14), na sede administrativa, estando presentes o CEO do Clube, Bruno Muzzi, e outros membros da diretoria.
Manifestações
Com a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para a votação de aprovação do processo marcada para acontecer no dia 20 de julho, algumas torcidas organizadas planejam uma manifestação no dia anterior, com o intuito de cobrar transparência no processo.
Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “Aceitar” ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie
Duração
Descrição
cookielawinfo-checkbox-analytics
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional
11 months
The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy
11 months
The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.