Não tem jeito, ela não sai da cabeça, ela é mesmo diferente. Pode até ter quem diga o contrário ou não fale tão abertamente assim, mas a reconquista da América é a grande obsessão do Atlético.
Na véspera do quarto compromisso pelo Grupo G da principal competição sul-americana de clubes, diante do Rosario Central, na Argentina, quando o Galo pode assegurar a vaga nas oitavas de final, o artilheiro Hulk reforçou seu desejo colocar na sua galeria a taça que falta.
O camisa 7, que liderou o Atlético em três boas campanhas, é o maior artilheiro do Clube na história da competição, mas ainda não pôde sentir o gosto da Glória Eterna, em entrevista à Conmebol, destacando a dificuldade da missão, votou a falar do sonho:
“Fomos felizes em 2021, conquistamos a Tríplice Coroa, com o Brasileiro, Copa do Brasil e o Mineiro. O que falta mesmo é a Libertadores. Será um sonho. Sabemos da dificuldade que é para ganhar uma, mas acho que estamos preparados para isso, e quem sabe chegamos ao fim do ano comemorando esse título. Para mim, vai ser mais que especial”.
Foto: Pedro Souza / Atlético
A bola rola para Atlético e Rosario Central no Gigante de Arroyito – com portões fechados – a partir das 19h desta terça-feira (7). Com uma vitória, o Alvinegro, com 100% de aproveitamento, estará garantido na próxima fase com duas rodadas de antecendência. Combinando com um tropeço do Peñarol, que enfrenta o Caracas, simultaneamente, na Venezuela, a liderança do grupo também estará confirmada.
Outra vez na estrada, a próxima parada do Atlético é em Rosario, na Argentina, mais precisamente no estádio Gigante de Arroyito, onde Milito e seus comandados enfrentam o Central, às 19h desta terça-feira (7), em jogo válido pela quarta rodada do grupo G da Copa Libertadores da América.
Na tarde desta segunda-feira (6), depois do treino que encerrou a preparação na Cidade do Galo e antes do embarque, o Clube divulgou a lista dos jogadores que integram a relação do Mariscal.
Troca na zaga
Bruno Fuchs, que cumpriu suspensão no empate com o Fluminense, no último sábado (4), pelo Brasileirão, volta à ficar à disposição de Milito. O camisa 3 entra na vaga de Maurício Lemos, com dor na região lombar. Lesionados, o lateral-esquerdo Rubens e o volante Paulo Vitor são as demais baixas.
🐔 Goleiros: Everson, Gabriel Delfim e Matheus Mendes
🐔 Laterais: Guilherme Arana, Mariano e Saravia
🐔 Zagueiros: Bruno Fuchs, Igor Rabello, Jemerson e Rômulo
🐔 Meio-campistas: Battaglia, Alan Franco, Gustavo Scarpa, Igor Gomes, Otávio, Pedrinho e Zaracho
🐔 Atacantes: Alan Kardec, Alisson, Cadu, Hulk, Brahian Palacios, Paulinho e Vargas
Grande guardião à frente da defesa do Atlético de Gabriel Milito, o volante Otávio é mais um que cresceu de produção após a chegada do treinador argentino à Cidade do Galo. Se destacando quando o assunto é “bater carteiras”, o camisa 5 é o líder de desarmes do Brasileirão.
De acordo com números da plataforma Sofascore, o meio-campista soma 19 desarmes nas cinco primeiras rodadas, seis deles no empate por 2 a 2 com o Fluminense, no último sábado (4), em Cariacica-ES.
Em outros quesitos, ele também tem números expressivos. São ainda nove interceptações, totalizando 28 bolas recuperadas, 65% de duelos ganhos, 100% de acerto no drible e 91% de precisão no passe.
Foto: Pedro Souza / Atlético
Ponto valioso
Na zona mista do Kleber Andrade, Otávio, que comemorava seu 30º aniversário, valorizou o ponto conquistado, sobretudo pelas condições e o nível de dificuldade do jogo:
”Eu nunca falo que poderia ter sido melhor, porque o resultado é consequência de um trabalho que a gente vem construindo. Saímos atrás, eles começaram a picotar o jogo, mas o importante é a entrega da nossa equipe, a intensidade. A gente sabia que era um jogo diferente dos que a gente vinha jogando, a equipe deles (faz) aquela bagunça organizada, eles botam muita gente do lado da bola para jogar para o outro (lado). A gente soube jogar o jogo que precisava ser feito hoje. Claro que a gente queria sair com os três pontos, mas é um ponto muito importante para a nossa sequência”.
As camisas dos 16 atletas que entraram em campo no empate com o Fluminense, nesse sábado (4), foram leiloadas no Clube dos 113, grupo de apoiadores do IG. Outras 17 camisas preparadas para a partida também estarão disponíveis na plataforma Play For a Cause.
Em solidariedade, na noite de ontem, a Arena MRV foi iluminada com as cores do estado. Em sua entrevista coletiva após o jogo, o treinador Gabriel Milito também manifestou seu apoio e solidariedade ao povo gaúcho.
🎙️ “Gostaria, através dessa conversa, e em nome do Galo também, de enviar todo nosso apoio às vítimas das inundações que afetam o povo gaúcho. Que estamos com eles”
🇦🇷 O técnico Gabriel Milito manifestou sua solidariedade, sua preocupação com as vidas em risco e seu desejo por… pic.twitter.com/EVO8kOrAx0
Até o momento, as inundações deixaram 336 municípios em estado de calamidade pública, 78 mortos – mais quatro sob investigação -, 108 desaparecidos, 175 feridos, mais de 120 mil desalojados, com impacto direto em mais de 800 mil pessoas, marcando a maior tragédia ambiental do estado.
Futebol parado, mas ativo
Com os centros de treinamentos dos clubes de Porto Alegre inundados, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ainda no início da semana, adiou as partidas válidas pela quinta rodada do Brasileirão de Grêmio – que também teve seu estádio atingido -, Internacional e também do Juventude, de Caxias do Sul, também levando em conta a impossibilidade da utilização dos aeroportos, que seguem fechados por tempo indeterminado.
Nesse sábado (4), foi a vez da Conmebol anunciar o adiamento das partidas da dupla Gre-Nal na próxima semana pelas competições continentais. Ainda não há informações sobre a realização da partida entre Atlético e Grêmio, no próximo sábado (11), na Arena MRV, pela sexta rodada do nacional.
Porém, não significa que os clubes estão parados. Bastante atuantes na causa, jogadores de ambos os times têm participado de diversas ações de solidariedade durante as enchentes.
Retomando o bom futebol no Atlético, Vargas teve mais um bom motivo para comemorar neste final de semana. Depois de marcar os dois gols que deram o empate ao Galo diante do Fluminense, no sábado (4), em Cariacica-ES, na quinta rodada do Brasileirão, na noite deste domingo (5), o atacante foi um dos 55 nomes do técnico Ricardo Gareca que integram a lista provisória para a disputa da Copa América deste ano.
A competição será sediada nos Estados Unidos, entre os dias 20 de junho e 14 de julho. Portanto, caso esteja na lista final de 23 atletas, Vargas poderá destacar o Alvinegro em até nove rodadas do Campeonato Brasileiro.
Divulgação / Selección Chilena
Mesmo quando vivia um momento conturbado na Cidade do Galo, estando em vias de deixar o Clube, na data FIFA de março, o atacante voltou a ser convocado para defender seu país depois de dois anos ausente, o que gerou críticas no país andino.
Bancado pelo treinador ex-Palmeiras, que o incluiu em sua primeira lista co comando de La Roja, o jogador do Atlético foi titular nos amistosos com Albânia e França e correspondeu a confiança do professor, voltando em grande estilo, marcando um belo gol na vitória sobre os albaneses.
Pela seleção, Vargas, que é bi-campeão da Copa América, soma 41 gols em 108 partidas, sendo o terceiro maior artilheiro de La Roja. Nesse sábado (4), ele chegou a 27 tentos a serviço do Alvinegro, tornando-se também o terceiro maior artilheiro estrangeiro da história do Clube.
Mal arrancaram o empate com o Fluminense, nesse sábado (4), em Cariacica-ES, abrindo a quinta rodada do Brasileirão, na manhã deste domingo (5), Gabriel Milito e seus comandados já estavam na Cidade do Galo para dar início à preparação para o próximo compromisso, na terça-feira (7), diante do Rosario Central, na Argentina, pela Libertadores.
Nas atividades, os titulares no 2 a 2 com o Tricolor realizaram os trabalhos regenerativos na academia e na fisioterapia. Os demais atletas foram aos campos 6 e 7 para um treino tático/técnico orientado pela comissão técnica.
Os únicos desfalques do Mariscal seguem sendo o lateral-esquerdo Rubens e o volante Paulo Vitor, que se recuperam de suas respectivas lesões. O zagueiro Bruno Fuchs, que cumpriu suspensão no nacional, está à disposição.
Nesta segunda-feira (6), pela manhã, a turma faz o último treino antes da partida, embarcando à tarde para Rosario. Na terça (7), a bola rola no Gigante de Arroyito – com portões fechados – a partir das 19h, em jogo válido pela quarta rodada da fase de grupos da principal competição sul-americana de clubes.
Diante do Fluminense, pela primeira vez na era Milito, o Galo levou um gol na etapa inicial e teve de lidar com uma desvantagem de 2 a 0 no marcador. Mas não foi dessa vez que o treinador argentino perdeu a invencibilidade no comando do Alvinegro.
Contando com Vargas para decidir em seis minutos e atracar o empate para o Atlético em Cariacica, no Espírito Santo, mais um pontinho somado e Galo mantido na segunda posição da tabela de classificação. Empate com sabor de vitória? Não para Gabriel Milito. Em sua entrevista coletiva no estádio Kleber Andrade, o comandante destacou o poder de reação da equipe, enalteceu a mentalidade vencedora do grupo, mas afirmou que não comemora empates.
Falado das dificuldades em enfrentar um time extremamente qualificado, o atual campeão da Libertadores, o treinador argentino conta qual foi seu plano de jogo:
“Foi um jogo que sabíamos que seria muito difícil. Estávamos jogando contra o campeão da América, quem tem muito tempo de trabalho com seu treinador e jogadores de qualidade. Precisávamos neutraliza-los no início do jogo, porque é uma equipe que tem a particularidade de acumular muitos jogadores dos lados, te obrigando a desorganizar de alguma maneira sua estrutura defensiva. Se você não acumular jogadores como eles, vão te dominar e te atacam. O que tentamos fazer foi jogar muito tempo no mano a mano, com Hulk e Paulinho contra os zagueiros, com Zaracho e Alan Franco sobre os volantes. Depois, com a descida de Cano e Ganso e a amplitude com Douglas Costa e Arias, sabíamos que teríamos que jogar ali para controlar. Há duas possibilidades: ou pressiona alto muito bem, ou fica atrás e espera e aguenta. Tomamos a decisão de ir buscar e foi todo o jogo assim, desde o começo da partida”.
Mesmo sofrendo o primeiro gol com apenas quatro minutos de bola rolando e vendo a vantagem aumentar também cedo na etapa final, Milito acredita que seus jogadores conseguiram manter a ideia e, de forma impressionante, lhe mostraram tudo que ele deseja ver:
“Com 0 a 0, com 1 a 0 muito rápido e, depois, quando estávamos bem na partida, tomamos o 2 a 0. Foi impressionante a reação da equipe à adversidade. Um treinador conhece seus jogadores nos bons momentos e nos momentos de dificuldade. Hoje me deram uma lição de valentia, orgulho, fogo sagrado, de tudo que tem que ter uma equipe que quer aspirar coisas grandes. O segundo tempo foi impressionante. Jogando mano a mano, na metade do campo, se impondo em cada duelo, obrigando o Fluminense a jogar com muitas bolas longas. Esse era o plano de jogo defensivamente. Ofensivamente era tentar encontrar as costas dos volantes, que saltavam muito em Otávio, Alan Franco, Zaracho e Paulinho, com muita amplitude e profundidade, com Arana e Scarpa e Hulk jogando com os zagueiros”.
Com o placar desfavorável, Milito agiu, mexeu no time, e sua mudança demorou poucos segundos para surtir efeito. Aos 28, o Mariscal lançou Igor Gomes e Vargas, saindo Zaracho e Hulk. O cronômetro sequer havia dado uma volta completa, o meio-campista lançou o camisa 11 na área, que diminuiu, com seu primeiro e único toque na bola até então. Seis minutos depois, dessa vez em cruzamento milimétrico de Arana, testada precisa, mais uma bola na rede, placar igualado. Reforçando que não tem apenas 11 titulares, o treinador comemora a resposta positiva dos atletas que precisaram entrar na adversidade:
“Sobre as trocas, somos uma equipe. Vocês escutam, venho falando que somos uma equipe e não temos 11 jogadores, temos um grupo. Se o que estamos fazendo está bom, os que entram têm que melhorar, finalizar o jogo melhorando. Não gosto de falar de titulares e reservas, mas sim de jogadores que iniciam e finalizam o jogo. Todos são importantes, mas têm que dar respostas positivas, como deram em muitas partidas. Hoje, uma vez mais, entraram muito bem. Rômulo estreando, Vargas, Igor Gomes e Alisson. Muita valentia da equipe. Gosto que, muito além do resultado, a equipe tenha um comportamento. Não crescer quando estivermos ganhando, jogar com humildade, nem nos afundar quando estivermos perdendo. Ter essa personalidade para, independente do resultado, jogar de uma maneira. Hoje a equipe, com 0 a 0, 1 a 0, 2 a 0, 2 a 1 e 2 a 2, jogou sempre, do princípio ao fim, da mesma maneira. Isso é o que eu resgato de mais importante. Apesar de ter empatado o jogo, com a dificuldade que se tem e perdendo contra uma grandíssima equipe, ir remontar. Fizemos 2 a 2, mas não nos conformamos, seguimos com esse comportamento de tentar ganhar o jogo e tivemos algumas situações para marcar e conseguir a vitória”.
Foto: Pedro Souza / Atlético
Empatar é perder dois pontos
Mantendo a invencibilidade, agora com sete vitórias e quatro empates à frente do Galo, Milito acredita que os resultados servem para dar confiança. Entretanto, o treinador, revelando que, mesmo buscando o placar, os jogadores não estavam muito contentes no vestiário, garante que não comemora igualdades, uma vez que se deixa pontos para trás:
“Os resultados sempre ajudam a dar confiança, uma derrota sempre gera muita dor, porque jogamos para ganhar. A equipe sempre joga com essa intenção, como qualquer equipe. Mesmo com o 2 a 2, tinha jogadores estavam com caras de bronca no vestiário por não terem ganhado. Gosto disso. Eu não celebro um empate. Empatar é perder dois pontos. Eu celebro o comportamento da equipe, porque se mantivermos esse comportamento, há futuro”.
Destacando a mentalidade vencedora do grupo, Milito sabe que as derrotas são inevitáveis, mas acredita que a partida desse sábado dá ainda mais esperança e deixa claro que o Atlético pensa grande na temporada:
“Hoje poderíamos ter perdido, por 2 a 0 ou 2 a 1. Se Vargas não marca, se o goleiro atrapalha a bola… Mas o comportamento cria esperança, porque competem como deve competir uma equipe que aspira conseguir grandes coisas. O que mais me interessa, o que mais me importa, claro, o resultado, mas, sobretudo, o comportamento. Jogar com paixão, como equipe, não desistir nunca, seja qual for o resultado, competir. Depois, avaliaremos melhor o que fizemos e o que não, o que eu poderia ter feito melhor. Sempre há aprendizado depois do jogo. Mais importante do que a tática é jogar com paixão, com essa mentalidade vencedora. Essa equipe tem. Por isso, pudemos virar uma final e hoje, contra o campeão da América, pudemos empatar e seguir jogando para tentar a vitória. Vamos perder? Sim, claro que vamos perder alguma partida, mas quero que joguemos assim, com essa paixão, como ponto de partida. Sem isso, não se pode melhorar nada. Os jogadores querem vencer, mostram isso a cada jogo, o que me dá muita tranquilidade”.
Diante do Fluminense, pela primeira vez na era Milito, o Galo levou um gol na etapa inicial e teve de lidar com uma desvantagem de 2 a 0 no marcador. Mas não foi dessa vez que o treinador argentino perdeu a invencibilidade no comando do Alvinegro.
Contando com Vargas para decidir em seis minutos e atracar o empate para o Atlético em Cariacica, no Espírito Santo, mais um pontinho somado e Galo mantido na segunda posição da tabela de classificação.
Empate com sabor de vitória? Não para Guilherme Arana. Na zona mista do estádio Kleber Andrade, o lateral-esquerdo enalteceu o espírito da equipe, mas afirmou que o grupo não se satisfez, pois queria os três pontos:
“Duas equipes que gostam de ter a bola controlada no pé. A gente sabia que ia ser um jogo muito difícil. Esse é o espírito, não importa se a gente está perdendo de 2, 3 ou 4 a 0, a gente sempre tem que buscar o empate e a vitória. Isso que foi feito hoje. Nosso grupo não está satisfeito com esse empate, queríamos mesmo a vitória”.
Com o cruzamento para o tento da igualdade, Arana chegou a 32 assistências com o Manto, atingindo o mesmo número de passes para gol de outro ídolo no Clube, Ronaldinho. No elenco atual, o lateral-esquerdo só perde no quesito para Hulk, que serviu seus companheiros em 36 oportunidades.
“O Galão da Massa é isso!” Foi com essas palavras que o artilheiro Hulk deixou o campo do estádio Kleber Andrade, em Cariacica, onde o Atlético arrancou empate heroico com o Fluminense, na abertura da quinta rodada do Brasileirão.
Após sair perdendo por 2 a 0, Gabriel Milito agiu, mexeu no time, e sua mudança demorou poucos segundos para surtir efeito. Aos 28, o Mariscal lançou Igor Gomes e Vargas, saindo Zaracho e o próprio camisa 7. O cronômetro sequer havia dado uma volta completa, o meio-campista lançou o camisa 11 na área, que diminuiu, com seu primeiro e único toque na bola até então. Seis minutos depois, dessa vez em cruzamento milimétrico de Arana, testada precisa, mais uma bola na rede, placar igualado.
Elogiando o comandante e parabenizando seus companheiros que decidiram a parada, o Incrível conta que esse tipo de jogo motivam para a sequência do trabalho:
“A gente sabia da dificuldade do jogo, (contra) um adversário muito qualificado que gosta de ter a bola também. Começamos atrás no resultado, 2 a 0, mas a equipe mostrou que tem grandes jogadores. A mudança que o Milito fez, a gente não perdeu a qualidade, pelo contrário, continuou forte para buscar o resultado. Parabenizar quem entrou, entrou muito bem. Buscar esse resultado foi muito importante para a gente. São jogos assim que vão nos dando motivação para continuar trabalhando. É isso que a gente busca a cada jogo, estar melhor, porque a gente tem pouco tempo para treinar e o treino acaba sendo nos jogos”.
Pela primeira vez na era Milito, o Galo sofreu um gol no primeiro tempo e teve de lidar com uma desvantagem de dois tentos no placar. Hulk acredita que, mesmo com o Tricolor inaugurando o marcador com quatro minutos de partida, o Alvinegro tentou buscar o resultado desde o início.
Porém, o artilheria acredita que um erro seu antes do apito inicial possa ter prejudicado o jogo do Galo, uma vez que venceu o cara ou coroa, mas acabou escolhendo atacar para o lado onde o sol batia. Ele, inclusive, teve uma boa chance na intermediária, de frente para o gol, com a bola dominada e contra apenas um defensor, mas a jogada não teve prosseguimento porque ele não viu a passagem de Gustavo Scarpa pela direita, segurou a bola, e o defensor teve tempo de se recuperar.
“A gente vem sendo feliz, buscando o resultado desde o início. Hoje não foi diferente. Por uma escolha meio inocente minha do campo, ganhei no cara ou coroa, no primeiro tempo, a gente não conseguia jogar, porque, quando ia atacar o solzão vinha na cara quando. Eu não enxergava nada. Todos os jogadores estavam reclamando da mesma forma. Correr atrás do resultado não é fácil, contra uma grande equipe. O Galo mostrou que tem grande plantel, um grande treinador, que fez mudanças importantes. Então, é um empate muito importante para nós”.
Foto: Pedro Souza / Atlético
Enaltecendo o Fluminense, Hulk valoriza bastante o ponto conquistado e crava que o Galo nunca desiste:
“É sempre bom não perder. A gente sabe que esses jogos, com todo respeito e humildade, são confrontos diretos, porque o Fluminense é um time que vai chegar em todas também. Claro, a gente queria a vitória, mas quem está perdendo de 2 a 0 e busca o empate, tem que comemorar. Já pensar no jogo de terça-feira, porque nem tem tempo para comemorar. O Galão da Massa é isso, nunca desistir”.
Com a chave virada, Hulk e seus companheiros já retornaram à Belo Horizonte, porque as atenções já estão voltadas para o próximo compromisso. Nesta terça-feira (7), o Galo vai à Argentina enfrentar o Rosario Central, na quarta rodada do Grupo G da Libertadores. A bola rola a partir das 19h, em um Gigante de Arroyito sem público, devido a punição sofrida pelos Canallas por conta dos incidentes na partida contra o Peñarol, na rodada de abertura da fase de grupos da principal competição sul-americana de clubes.
Em solidariedade ao Rio Grande do Sul, que passa pela maior enchente de sua história, a Arena MRV foi iluminada com as cores do estado na noite deste sábado (4).
Até o momento, as inundações deixaram 336 municípios em estado de calamidade pública, 78 mortos – mais quatro sob investigação -, 108 desaparecidos, 175 feridos, mais de 120 mil desalojados, com impacto direto em mais de 800 mil pessoas, marcando a maior tragédia ambiental do estado.
Além da homenagem ao povo gaúcho, o Atlético destacou as diversas campanhas de doações ao estado.
Foto: Daniela Veiga / Atlético
Milito também se manifesta
Em sua entrevista coletiva após o empate com o Fluminense, em Cariacica-ES, o treinador Gabriel Milito também manifestou seu apoio e solidariedade:
“Sei que as pessoas do sul do país estão passando por um momento delicado. Gostaria, através dessa conversa, e em nome do Clube Atlético Mineiro também, de enviar todo nosso apoio às vítimas das inundações que afetam o povo gaúcho. Que estamos com eles e desejamos que tudo isso se resolva rapidamente e que as pessoas deixem de sofrer. Para mim, isso é o mais importante. O futebol é um jogo. Aqui, quando estamos falando de de vidas, de perdas materiais, que não é o mais importante, são as perdas humanas, temos que ser solidários com essa população. Então, em meu nome é do Clube, eu gostaria de me solidarizar com o povo gaúcho nesse momento tão complicado. Espero e desejo que tudo se solucione rápido”.
🎙️ “Gostaria, através dessa conversa, e em nome do Galo também, de enviar todo nosso apoio às vítimas das inundações que afetam o povo gaúcho. Que estamos com eles”
🇦🇷 O técnico Gabriel Milito manifestou sua solidariedade, sua preocupação com as vidas em risco e seu desejo por… pic.twitter.com/EVO8kOrAx0
Com os centros de treinamentos dos clubes de Porto Alegre inundados, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ainda no início da semana, adiou as partidas válidas pela quinta rodada do Brasileirão de Grêmio – que também teve seu estádio atingido -, Internacional e também do Juventude, de Caxias do Sul, também levando em conta a impossibilidade da utilização dos aeroportos, que seguem fechados por tempo indeterminado.
Neste sábado (4), foi a vez da Conmebol anunciar o adiamento das partidas da dupla Gre-Nal na próxima semana pelas competições continentais. Ainda não há informações sobre a realização da partida entre Atlético e Grêmio, no próximo sábado (11), na Arena MRV, pela sexta rodada do nacional.
Porém, não significa que os clubes estão parados. Bastante atuantes na causa, jogadores de ambos os times têm participado de diversas ações de solidariedade durante as enchentes.
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