A despedida de um ídolo: Depois de 55 anos de dedicação ao Galo, Belmiro pendura a maca
Por Hugo Fralodeo
Ídolo da Massa, a cara de um bandeirão, uma vida dedicada ao Clube Atlético Mineiro. Neste domingo (2), quando soar o apito que encerrará Atlético e América, no Mineirão, ele também marcará o apito final na carreira da lenda Belmiro do Galo.
Após 55 anos trabalhando pelo seu clube, o terceiro funcionário mais antigo do Atlético se despedirá de suas funções em grande estilo. A camisa utilizada pelo time no jogo terá um patch em homenagem ao massagista, que iniciou sua trajetória no Clube em 1968.
De lá para cá, Belmiro de Oliveira passou pelo antigo estádio Antônio Carlos – onde hoje está o Diamond Mall -, ajudou a construir a mística da Massa no Mineirão, acreditou no Independência, passou pela Vila Olímpica, viu o nascimento da Cidade do Galo, tudo isso sendo o fiel escudeiro de craques de todas as gerações da história do Atlético.
Com currículo invejável, Belmiro ostenta 26 títulos do Campeonato Mineiro (mais da metade de todos conquistados pelo Atlético), o primeiro em 1970 e o último em 2023, seis Taças Minas Gerais, três Taças Belo Horizonte, um torneio da FMF, um Torneio Incentivo Mineiro, uma Libertadores (2013), dois Campeonatos Brasileiros (1971 e 2021), duas Copas do Brasil (2014 e 2021), uma Recopa Sul-americana (2014), duas Copas Conmebol (1992 e 1997), uma Supercopa do Brasil (2022), além de outros 11 torneios internacionais amistosos, acumulando milhares de jogos com o Manto.