Por: Hugo Fralodeo
Planejando o futuro, além de preparar a Academia do Galo, o Atlético apresentou uma série de mudanças que já aconteceram, além de muitas novidades que serão implementadas nas categorias de base do clube a partir deste ano.
Entre os principais pontos apresentados, o clube projeta um aumento no investimento na base de 48% em relação ao ano passado, além do aumento considerável no número de olheiros e de testes para captar novos atletas.
Confira todos os detalhes:
Nova filosofia
Desde o início da atual gestão, em 2021, o clube voltou o foco para as categorias de iniciação (até sub-13), com o objetivo de tornar a base do Atlético reveladora. Então, as categorias sub-8, 9 e 10 foram criadas.
Agora, as categorias foram subdivididas em Iniciação (sub-8 ao sub-13); Especialização (sub-14 ao sub-16) e Alto rendimento (a partir do sub-17).
A partir do investimento nas categorias de iniciação, o clube espera resultados a médio-longo prazo, havendo estruturação das categorias, o estabelecimento de processos e metodologias adequadas, além da profissionalização e qualificação dos funcionários do departamento e a modernização dos equipamentos utilizados.
Maior investimento
Em 2020, o clube investiu R$ 13 milhões na base, projetando injetar 37 milhões em 2023, um aumento de 285%. Em relação a 2022, ano em que o clube investiu R$ 25 milhões, o aumento é de 48%.
Plataforma de envio de vídeos para testes
Além da criação da Academia do Galo, projeto que prevê, nos próximos quatro anos, a criação de 200 a 320 escolinhas em todo o Brasil, o clube irá promover o retorno das peneiras e lançar uma plataforma para o envio de vídeos e pedidos de testes. O clube estima realizar até 4.000 testes no ano.
Mais olheiros e CIGA presente
Entre outras novidades, também haverá uma grande ampliação no número de olheiros, que passa de 11 para 41, e a criação de um braço específico para as categorias de base no CIGA, com o departamento participando diretamente das avaliações qualitativas dos atletas.
Núcleos de formação
Também passam a valer contratos com seis núcleos de formação de atletas e parceria com outros 20. A ideia é acostar talentos em camadas mais jovens por todo Brasil. Os seis núcleos contratados serão espécies de filiais, onde haverá a prerrogativa de captação dos melhores atletas, enquanto os 20 núcleos parceiros terão vantagens em levar a Cidade do Galo seu atletas para terminar a formação na base do Atlético.
Avaliações qualitativas
No processo de restruturação das categorias de base, o Atlético submeteu seus atletas a avaliações qualitativas, através de critérios objetivos, que levam em conta o desempenhos dos jovens em treinos e jogos, além de aspectos extra-campo.
Houve um nivelamento dos atletas, que foram divididos nos níveis A, B, C, D e E:
A – Atleta diferenciado, com projeção para se tornar craque;
B – Bom desempenho. Tem projeção, mas predica evoluir em alguns aspectos;
C – Desempenho regular. Dúvida se há projeção para a categoria de cima;
D – Desempenho abaixo do esperado. Tendência a liberação;
E – Lesionado. Sem avaliação.
Após a avaliação de 372 atletas, 27 nomes foram categorizados com o Nível A e outros 139 com o Nível B. 99 foram avaliados com o Nível C e os 107 restantes com o Nível D.
No Nível A estão quatro goleiros, seis zagueiros, um lateral-direito, três volantes, seis meias, quatro pontas e três atacantes.
