‘SAF sem segredos’: Rubens Menin e Sérgio Coelho falam sobre as dívidas do Atlético
Por Hugo Fralodeo
Em mais um episódio do programa ‘SAF do Galo sem segredos’, onde Rubens Menin, investidor do Atlético e Sérgio Coelho, presidente da associação e líder do comitê de futebol do Galo, detalham o funcionamento do modelo em operação no Alvinegro, os membros do conselho gestor falaram sobre as dívidas do Clube, completamente absorvidas pela Sociedade Anônima na transação de compra de 75,3% das ações do Clube pela Galo Holding.
Segundo Menin, o principal ponto, no entanto, é o aporte inicial, de cerca de R$ 900 milhões, ter tornado a dívida mais ‘gerenciável’, possível de ser paga em um período mais curto:
“Em relação às dívidas, é interessante que a SAF absorveu todas. Mas tem um ponto que eu gostaria de destacar. Esta entrada inicial de R$ 900 milhões. Ela quitou algumas dívidas, sobraram algumas, só que agora elas são mais gerenciáveis. Elas terão taxas menores, alongamento de prazo, e que o Atlético com uma boa gestão e tendo superavit operacional, que é o objetivo da SAF, ele vai pagando num período relativamente curto, de três, quatro anos, talvez. Assim ficaremos com uma SAF redondinha, para poder investir e ter aquele espaço lá na frente entre as potências do futebol”.
Concluindo, Sérgio Coelho ressalta o valor de avaliação do Atlético, que, de acordo com o presidente, corresponde à soma dos três maiores clubes que passaram ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol, o que, ainda na visão de Coelho, coloca a SAF do Galo como uma das melhores do país:
“Gostaria de dizer sobre o valuation do Atlético. Foi de R$ 2,1 bilhões. Os três maiores clubes que fizeram recentemente SAF no Brasil, foram avaliados pelo mesmo valor, mas juntos. Por isso podemos dizer que o Atlético tem uma das melhores SAFs do futebol brasileiro”.
Operando como SAF desde o primeiro dia do último mês de novembro, o Atlético vem, com o aporte de cerca de R$ 500 milhões da Galo Holding – que detém 75,3% das ações -, equacionando suas dívidas.
De acordo com o que CEO Bruno Muzzi revelou à imprensa durante a eleição presidencial do Clube no último dia 12 de dezembro, R$ 300 milhões em dívidas bancárias já foram abatidos desde a conclusão da transição para o modelo de SAF.
No entanto, apesar dessa operação representar um alívio de cerca de R$ 54 milhões em juros anuais, ainda de acordo com Muzzi, resta cerca de R$ 400 milhões em débitos da natureza, maior preocupação da gestão.
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