Everson deixa ‘caso Mineirão’ para a diretoria, mas confessa expectativa pela estreia na Arena MRV
Por: Hugo Fralodeo
Nos últimos dias a relação entre os clubes da capital e a administração Mineirão vem ficando cada vez mais complicada. Diante da impossibilidade do Atlético utilizar o Gigante da Pampulha na estreia e em mais dois jogos da primeira fase do Campeonato Mineiro, o presidente Sérgio Coelho fez duras críticas à concessionária que administra o estádio, ainda antes da vitória contra a Caldense, no Horto.
Na última terça-feira (24), o Governo de Minas Gerais se posicionou sobre o imbróglio e anunciou a criação de um comitê para avaliar a situação junto à Minas Arena, que emitiu nota sobre a questão. Ainda ontem, Sérgio Coelho voltou a falar sobre a questão, revelando que há convites para o Atlético levar seus jogos para fora da capital e também do Estado.
Naturalmente, a polêmica chegou aos jogadores. Escolhido da vez para a entrevista coletiva da manhã desta quarta-feira (25), o goleiro Everson foi questionado sobre o assunto. Evitando entrar na polêmica, o paredão citou pontos positivos sobre o Mineirão e o Independência, onde o Atlético fará a maioria dos seus jogos no Campeonato Mineiro, mas revelou que a maior expectativa é pela inauguração da Arena MRV, que já se aproxima:
“Primeiro, a gente não vê a hora de inaugurar a nossa Arena, a nossa casa. A gente pôde acompanhar (o progresso) no ano passado, a gente vem acompanhando a colocação do gramado, então ficamos esperançosos para que, no mês de junho, a gente possa estrear na nossa casa”.
Everson pondera que o Mineirão tem capacidade para comportar mais torcedores, mas cita que a atmosfera criada no Independência também é um fator a ser considerado:
“A gente sabe que o Mineirão é um grande estádio, onde temos bons números, principalmente em 2021, onde fomos campeões. Cabe muito mais torcedores no Mineirão, mas a gente tem que ver todos os pontos de vista. Lembrar que o Independência foi o local onde o Atlético fez aquela campanha história do título da Libertadores. É um estádio com menos pessoas? Sim, mas é um estádio onde seus 20 mil torcedores ficam muito mais próximos do campo e fazem uma atmosfera de muita pressão para o adversário, ainda mais a Massa Atleticana”.
Sobe o imbróglio, o goleiro evita polêmicas e deixa a questão na mão das pessoas que detém o poder de decisão, ainda que ele espere um entendimento para que o Atlético possa jogar no Gigante da Pampulha:
“Isso é algo mais interno, as equipes recebem o calendário, mas o clube não consegue ter uma programação das datas com muita antecedência. Cabe mais ao administrativo do clube e ao Mineirão, para que eles entrem em um consenso e a gente possa usar o maior palco que temos no nosso Estado e que tem uma comunidade melhor para os nossos familiares e torcedores. A gente consegue colocar mais torcedores, 50, 40 mil”.
Em todo caso, Everson garante que, seja onde for, a turma estará pronta para continuar construindo história junto com o Galo:
“Independente de campo, de clima temos que sempre estar prontos para buscar a vitória e continuar dando alegria para a Massa Atleticana. São dois bons estádios onde o Atlético tem uma história muito bonita”.
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