A simbólica terceira estrela é do Atlético e da Massa, pois nós sempre fomos e seremos o CAMpeão dos campeões
Por Hugo Fralodeo
Como disse certa vez o grande Luiz Carlos Sá (o ‘Sá’ do trio com Rodrix e da dupla com Guarabyra), “a modéstia não é o meu forte. Quando acerto, acerto mesmo. Quando eu erro, não conto pra ninguém”. Mas eu, Hugão, ainda que goste muito de tal anedota que ele conta, tento reparar meus erros. Acho que é justo. Critico quando devo, afago quando é merecido. Portanto, até conto alguns dos meus erros.
No sentido de justiça, então, parabenizo e agradeço ao Presidente Sérgio Coelho pelo empenho por mais de um ano e meio na tentativa de que a CBF valorizasse o passado do Atlético e do futebolnacional com o pleito pela equivalência do título de 37 ao atual Campeonato Brasileiro. Inclusive, acho até válido esse reconhecimento ter vindo só agora, depois do “bi” (que agora é o tri) em 2021, e não no início da década de 10, quando agora quem reclama teve campeonato de baciada. Apesar do Atlético ter sido bicampeão da Copa Conmebol, que diga-se de passagem, era muito mais difícil de conquistar do que a atual Sulamericana.
A terceira estrela nada mais é que um título. O título de campeão dos campeões é um título. No caso, o conceito de que alguém ou algo goza; reputação, renome, fama ou até a propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser ou de algo; atributo, predicado, qualidade.
Não é o caso de tomarmos a Praça 7, nem comemorar algo a mais. Tal conquista já foi muito bem comemorada e já era eternizada. O Atlético sempre foi o campeão dos campeões, que nos orgulhamos de cantar todo santo dia. O Atlético sempre foi e sempre será o legítimo e incontestável primeiro campeão nacional do Brasil. O Atlético sempre foi e sempre será o primeiro campeão do Campeonato Brasileiro, seja em 37 ou 71.
O Atlético sempre foi e sempre será forte e vingador na união de nós que jogamos de fora com os que jogam de dentro, como Kafunga, Florindo, Quim, Zezé Procópio, Lola, Bala, Paulista, Alfredo, Alcindo, Guará, Nicola, Rezende, Elair e Floriano Peixoto. Os dias 14 de fevereiro de 1937 e 25 de agosto de 2023 pertencem a nós e a eles. Portanto, esse título já é do do Atlético, já é da Massa, já pertence a nossa gente. Que a diretoria, que a SAF, melhor dizendo, também não absorva os créditos e o título em si.
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