O Atlético consultou o Palmeiras nas últimas semanas sobre “grama sintética”, uma tendência mundial nas grandes arenas, principalmente aquelas em que os shows serão constantes. Na última sexta-feira (20), o presidente Sérgio Sette Câmara confirmou essa possibilidade em entrevista à Rádio da Massa.
“Venho conservando sobre essa possibilidade de nós adotarmos a grama sintética. Porque, sem dúvidas, quando se tem um show, a grama não fica machucada como a natural. Conversei recentemente com o Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e ele me disse que a grama que está sendo colocada no Allianz Parque é muito similar à natural. É uma tendência que isso aconteça”, finalizou o mandatário alvinegro.
A supressão vegetal do terreno segue em passos rápidos e renderá ação solidária, uma vez que a madeira retirada será destinada à oficina de marcenaria de uma instituição de caridade para ser transformada em móveis e afins.
A obra foi orada inicialmente em R$ 410 milhões de reais e a capacidade da Arena MRV será de 46 mil torcedores. A construção será de responsabilidade da Racional Engenharia. Serão 2.400 vagas de estacionamento, 40 bares e 68 camarotes.
O Fala Galo obteve informação agora há pouco que a condicionante (9) foi protocolada ontem na PBH – SIASP.
Agora, a prefeitura deve analisar a documentação protocolada para verificar pendências. Caso esteja tudo em conformidade, a nona condicionante estará cumprida.
Já a definição da empresa de terraplanagem está em fase final, que faz parte da condicionante (10). Foi pedida inclusive a prorrogação de prazo das condicionantes com prazo inferior a 180 dias.
Portanto, com a 9 protocolada ontem, se os documentos forem deferidos este item estará cumprido. Restará a condicionante 10 que diz respeito às descrições e local do bota-fora e volume do material que será transportado.
“Assim que forem atendidas as condicionantes 9 e 10 a licença para Autorização de Movimentação de Terra será liberada imediatamente em no máximo um dia após a análise. Estamos aguardando as definições, mas acredito que nem estejam com tanta pressa em função do período chuvoso que não favorece este trabalho” – Pedro Franzoni – Diretor de Licenciamento Ambiental da Prefeitura de Belo Horizonte
Logo após a aprovação da LI (Licença de Instalação) em 20 de dezembro de 2019, o atleticano vibrou como sendo um dos gols mais importantes da sua história, já que, o documento significava o “liberar das obras”, o grande alvará, a chegada do novo tempo. No entanto, o período de chuvas rigorosas, as intervenções em flora e fauna, a demarcação da APP e o não início da movimentação de terra incomodam o apaixonado torcedor. Listamos as pendências (condicionantes) e conversamos com alguns atores envolvidos, incluindo o Diretor de Licenciamento Ambiental Pedro Franzoni, confira abaixo na íntegra!
Condicionantes 9 e 10 – Para Liberação da Autorização de Movimentação de Terra
Assim como Ronaldinho homenageou sua mãe com o número 49, a PBH também deu para a Arena MRV o mesmo número de condicionantes gerais e mais 35 da BHTrans, a serem resolvidas com prazos diferentes. Algumas delas só serão cobradas após a operação do estádio (quando ele estiver pronto). Desta forma, para iniciar o movimento de máquinas é preciso atender duas em especial, as de números (9 e 10), observantes aos pedidos das notas 4 e 5 que estão mencionadas abaixo com asterisco(*):
Condicionante 9 – Apresentar aprovação da proposta urbanística de parcelamento na SUREG (ver notas 04 e 05) –Para emissão de Autorização de Movimentação de Terra – Prazo: Até 120 dias após a concessão da LI.
Condicionante 10 – Apresentar cópia da licença do Aterro de Resíduos Classe A para onde será destinado o material excedente da terraplenagem, acompanhado da carta de aceite do volume previsto, e a ART do responsável pela execução das obras de terraplenagem e contenção (ver notas 04 e 05) – Para emissão de Autorização de Movimentação de Terra – Prazo: Até 120 dias após a concessão da LI.
*Nota 4. Deverá ser formalizado processo de parcelamento do solo na SUREG e sanadas as inconsistências descritas no parecer da GEPSO de 06/12/19, em especial:
I – Não foi demarcado e cotado corretamente as áreas de Unidade de Preservação- UP’s e, portanto, não há validação pela GEPSO do valor e locação da área considerada pelo requerente em projeto arquitetônico. Essas áreas impactam na área edificável de lote e consequentemente no estabelecimento de todos os parâmetros urbanísticos, que são relacionados à essa área.
II –Não foi demarcado e cotado a faixa de servidão da CEMIG (16m conforme ofício CEMIG à folha 528) e, portanto, não há validação desta faixa pela GEPSO. Essas áreas impactam na ocupação do lote pois tratam-se de áreas non aedificandi e consequentemente na solução de projeto.
III – Não foi demarcado e cotado corretamente os alargamentos de vias e, portanto, não há validação pela GEPSO do valor e locação (eixos) considerados pelo requerente em projeto arquitetônico. Da mesma forma, não houve também validação pela BHTRANS. Além disso, não há menção no Projeto de Parcelamento sobre se a poligonal e a área CP considerada já exclui essas áreas de alargamentos ou não. Essas áreas impactam na área de lote e consequentemente no estabelecimento de todos os parâmetros urbanísticos, que são relacionados à essa área, além de comprometer parâmetros como afastamentos e locação de área permeável para cumprimento de taxa de permeabilidade.
IV – Há inconsistências de dados, dimensões dos limites das glebas, vias e poligonais em geral do projeto urbanístico apresentado às folhas 535 a 537 e 592 a 595 com relação às plantas de projeto arquitetônico (folhas 557 a 589). Além disso, as Matrículas contendo os memoriais descritivos não foram devidamente apresentadas. Essas questões impactam na área e poligonal de lote e consequentemente no estabelecimento de todos os parâmetros urbanísticos.
*Nota 5. Após atendimento das condicionantes 09 e 10 poderá ser autorizada a movimentação de terra, conforme os volumes de corte e aterro previstos:
Até a tarde de ontem,1º de março, o que se sabia pelo empreendedor é que não havia sido definido o bota-fora, e que mesmo que tivessem o documento em mãos, não seria inteligente iniciar antes do período de chuvas de março diminuir substancialmente, até porque, o custo de obra diário é muito caro para não se ter produtividade alta. Isso inclui funcionários, empolamento de terra (aumenta o volume por inchaço dos grãos e transporta-se menos que o necessário, carrega-se mais água) – prejuízo em transporte – prejuízo em tempo – prejuízo em custo fixo de mão de obra em rotação menor de trabalho) e baixa produtividade.
Repetindo a análise: muita chuva = aumento do empolamento (mais água nos grãos) = mais viagens com menos material e mais água = baixa produtividade = gasta-se mais tempo = prejuízo com profissionais em rotação menor de trabalho = baixa produtividade = prejuízo
Pela manhã de hoje, conversamos brevemente com o diretor de licenciamento ambiental Pedro Franzoni que disse que aguarda as respostas às pendências das condicionantes 9 e 10 e afirmou que:
“Assim que forem atendidas as condicionantes 9 e 10 a licença para Autorização de Movimentação de Terra será liberada imediatamente em no máximo um dia após a análise. Estamos aguardando as definições, mas acredito que nem estejam com tanta pressa em função do período chuvoso que não favorece este trabalho”
Desta forma, pela apuração feita, enquanto não expedida a Licença de Movimentação de Terra, a equipe de engenharia da Arena MRV, comandada pela Racional Engenharia, cuida de ir contratando um cotando as outras etapas da obra através de empresas especializadas para cada fluxo físico do empreendimento. Mesmo que a ansiedade esteja latente por máquinas, a engenharia é um grande encaixe e sabe onde repor e transformar a expectativa em sonho.
Observação final: até às 18h de hoje (03/03), havia um protocolo aberto desde o dia 28/02 mas que não teve o seu teor divulgado.
Na semana passada, na segunda-feira (20) a Multiplan informou que concluiu a aquisição de 50,1% do shopping Diamond Mall.
O Fala Galo apurou que o valor atualizado e finalizado da transação chegou em 296,8 milhões de reais, fato que aproxima dos R$300 milhões previstos e antecipados anteriormente pelo FG. Desta forma, 10% do total serão pagos em até 45 dias a partir da data de assinatura da escritura. Os 90% restantes serão parcelados ao longo de 26 a 30 meses e indexados pela variação da taxa de CDI.
A prorrogação contempla a prorrogação do contrato que venceria em 2026 e estende até 2030(4 anos mais que o arrendamento inicial). Até 2030 o Atlético manterá 15% da receita bruta do Shopping, o que significa uma receita que oscila entre 10 e 11 milhões de reais por ano aos cofres do Galo.
Recentemente o Fala Galo fez um texto para explicar as mudanças no orçamento da obra em função das compensações, inflação do período e também considerou a valorização do shopping, numa espécie de equação (conta de padaria), clica aqui para completar o entendimento.
Nos próximos dias começarão os cercamentos das Áreas de Preservação Permanente (APP), além de primeiras instruções à população para informar, entre outras coisas, como ajudar com ações de animais que possam fugir para as vias públicas, através de um número de telefone (31) 99637-2159. A equipe responsável pelo estádio, para hoje, de 46.000 espectadores, acerta definitivamente seus últimos detalhes para começar a obra. A Racional Engenharia executará o empreendimento que terá empresas especializadas como contratadas, como a Precon e Codeme, especialistas em estruturas de concreto e metálicas, respectivamente. As fundações serão em sua maior parte feitas na tecnologia de hélice contínua, o que acelera o processo, ao perfurar, concretar e armar com rapidez extrema.
Por fim, para o início, tudo depende um pouco de uma “firmada” no tempo para que se inicie as movimentações de terra e contenções. O canteiro de obras para receber e dar condições aos colaboradores é outra ação preliminar e que será em breve iniciada. A obra, como informado anteriormente, terá acréscimo de custo em função das intervenções viárias e de meio ambiente, e as cifras deverão chegar próximas aos 540 milhões de reais, no entanto, os recursos da obra serão gerados pelo próprio empreendimento, não interferindo nos cofres do clube, como afirmam categoricamente os empreendedores.
Arena de ocupação – Perto de quase tudo e com potencial populacional de mais 1,6 milhão de habitantes, próximo ao Anel Rodoviário, Via Expressa, PUC, Estação Eldorado, Barreiro, Betim e Contagem. Local ideal para a edificação.
A nova Arena estará localizada na Regional Oeste, com mais de 300 mil habitantes. Estará a apenas 8 km da Região do Barreiro, que tem quase 300 mil habitantes e muito mais próxima de Betim e Contagem, que têm, juntas, mais de 1 milhão de habitantes. Ou seja,apenas no entorno do estádio teremos mais de 1 milhão e seiscentos mil habitantes.Além disso, o terreno fica em plena Via Expressa, perto da PUC, ao lado do Anel Rodoviário, a poucos metros de uma estação do metrô e com muitas linhas de ônibus passando na porta.
Com relação aos moradores da região centro-sul a Arena está equivalente ao Independência, sendo a distância da casa do Galo pouco maior: Indepa (11,4 Km), Arena MRV (12,9 Km) e Mineirão (23,5 Km). A única região que mais sofrerá um “prejuízo” com o advento da Arena MRV será a região norte da capital: Indepa (13,5 Km), Mineirão (12,2 Km) e Arena MRV (18,1). Contudo, nada discrepante, pouco mais de 18 Km. A posição da Arena MRV favorece muito sua viabilidade de acesso e será atrativa para quase todos os torcedores.
Resumindo: mais perto que Indepa e Mineirão de: Contagem (9,3Km), Betim (27Km), Região Oeste (0 a 8,4 Km), Região do Barreiro(8,4Km). Próximo ao Anel Rodoviário, Via Expressa, BR 040 e a menos de 1 Km (Estação Eldorado), com um potencial de 1 milhão e seiscentos mil habitantes.
O Fala Galo apurou que o aumento de custos para intervenções viárias e compensações não afetará os cofres do Atlético. Nos últimos dias muito foi falado sobre o acréscimo de valores que pode beirar os R$ 540 milhões de reais, o que geraria uma variação de 130 milhões para o primeiro orçamento (R$ 410 milhões).
Só em contrapartidas, estima-se um valor de 80 milhões a mais. Ainda é preciso considerar a inflação com base em um orçamento concebido há dois anos. Estima-se que o “delta” de inflação chegue a cerca de 10% até o fim da obra, o que geraria aproximadamente R$ 50 Milhões de acréscimo . Ou seja,
410 (orçamento antigo) + 80 de compensações + 50 inflação = Aproximadamente 540 milhões. Variação de R$ 130 milhões acima!
O que o FG ainda apurou, é que também, a capacidade do estádio à época era de 41.800 para o cálculo, hoje trabalha-se na data atual com 46.000 espectadores. Desta forma, além de orçar de forma conservadora no plano de negócios (considerando piores condições), o estádio terá ainda mais cadeiras a comercializar e outras fontes de receita como o estacionamento e sua comercialização.
Por fim, a venda dos 49,9% valia R$ 250 milhões em 2017, agora beira os R$ 300 milhões de reais. Portanto, a variação passaria para uma equalização da seguinte forma:
Conta de padaria: 130 acima – 50 (da valorização dos 49,9% Diamond vendidos) – Venda de mais cadeiras a mais – Receitas com estacionamentos e outros = 0
Desta forma, como garantem os responsáveis pelo empreendimento: “São ajustes para daqui 30 meses termos a nossa casa. Não sairá nada dos cofres do Atlético. Arena vai ficar pronta sem nenhum recurso do clube, e quando estiver pronta mudará ainda mais o patamar do Atlético”.
Antes mesmo de vir a público, lá em 2014 para 2015, grandes atleticanos se juntaram para mudar as rotas do Galo.
Idealizando e liderando o processo, a MRV e Daniel Nepomuceno encabeçaram o ideal de projetar um estádio para o Galo se destacar em um grupo futuro dos seis clubes mais poderosos do Brasil.
Diante de inúmeras dificuldades, absurdas para desenvolver um mundo de oportunidades, a possibilidade da Arena passou a ter que contar com inúmeros processos burocráticos de difícil complexidade.
Inúmeras matérias sobre condicionantes foram feitas e muitas vezes o desistir pairou na cabeça atleticana. Pois é!
Neste difícil cenário, o Atlético foi ao seu modo vencendo licença a licença, comemorando cada aprovação como um gol em Libertadores. Daia, Daia, Daia!
Isto mesmo! Em toda a história o Galo teve que passar por barreiras diversas, muitas pareciam intransponíveis, como se tivéssemos um zagueiro adversário alemão a vencer.
Vencer é o ideal, mas era canalização, APP, MP, DAIA, Interesse Social e o capacetinho-do-oco-do-pau. Cara, houve que se provar a não extinção do Capacetinho-do-oco-do-pau, surreal! E tudo era culpa do Galo. Isso a Globo não mostra.
Mas enfim, a vitória chegou. Muito se brigou, dialogou, muita coisa boa e bola quadrada por Werneck se consertou, uma avenida para pavimentar sonhos e diplomacia.
Divulgada oficialmente no DOM (Diário Oficial do Município) reunião deliberativa do COMAM para liberar as obras! Como informado pelo Fala Galo com antecedência, chegou a hora. Dia 20 de dezembro, às 13h30, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente.
Desde setembro de 2017, quando aprovado no Conselho Deliberativo do Atlético, a torcida espera pelo tão sonhado início das obras. Esta data parece ter chegado. Dia 20 próximo, o atleticano, pode além de comemorar o rebaixamento do rival, vibrar com um grande presente do Papai Noel.
🚨#ArenaMRV: Divulgada oficialmente no DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO, a reunião deliberativa do COMAM para liberar as obras! Como informamos antes, chegou a hora! Dia 20 de dezembro, às 13h30, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente! A MASSA PRECISA IR! Via @rmarques13. pic.twitter.com/rgZb6vKcBS
Recentemente, em entrevista ao Fala Galo, o presidente Kalil falou que por ser atleticano e ser prefeito tudo pro Atlético foi mais difícil, inclusive na liberação da Arena MRV.
“É isso mesmo sô, foi essa m#rda mesmo, excesso de zelo. Não podia fazer uma agulha pro Atlético. O processo foi o mais exigente possível … Mas agora acabou, atenderam às 55 condicionantes e no COMAM será 10×0, acabou. Mas eu tinha uma história pessoal, não privilegiei e teve isso, tivemos cuidado demais e até excesso de zelo”
Caso aprovado como adiantado pelo prefeito, a intenção é romper o espaço com obras já nos dias seguintes.
Enfim, o atleticano terá um natal para sorriso aberto e escancarado.
Reunião para liberar Licença de Implantação (LI) agendada
A tão sonhada licença de implantação, que liberará o início das obras está marcada para o próximo dia 18 de dezembro e ocorrerá no prédio que fica lotada a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, na Avenida Afonso Pena, 342, às 13h30. Vale acrescentar, que ainda não saiu a publicação oficial devido aos ajustes da pauta e outros processos que também serão parte integrante da reunião.
Além disso, a apreciação do protocolo com milhares de páginas entregue em 18 de outubro pela Arena MRV à prefeitura, apesar do agendamento da reunião do COMAM mencionado no início do texto, mantém um grande número de profissionais envolvidos que ainda estudam e analisam os documentos que estão divididos em várias secretarias, que no fim, centralizam na Secretaria do Meio Ambiente. Por fim, poderá sim, ocorrer uma liberação da LI com algumas pendências menores e com assinatura do empreendedor para ajustar estas condutas com a obra em andamento.
Reunião do COMAM (Conselho Municipal do Meio Ambiente): 18 de dezembro, às 13h30 – Avenida Afonso Pena, 342 – Centro – Belo Horizonte
Nova Capacidade da Arena MRV
Os números da capacidade da Arena MRV mudaram muito ao longo da fase de concepção do projeto. Inúmeros fatores, vez ou outra aumentaram ou reduziram a quantidade de espectadores em suas várias etapas, em função dos coeficientes de aproveitamento e de inúmeros ajustes de projeto, incluindo até a altimetria do local.
Lá atrás, na apresentação do projeto inicial ao Conselho Deliberativo do Atlético, a capacidade inicial levada ao órgão era de 41.800 lugares. Recentemente, em outubro de 2019, este número chegou em 45.685 espectadores. Porém, os limites que parecem definitivos e que deverão ser aprovados no COMAM, no próximo dia 18 de dezembro são os seguintes:
Classificação por assentos – Público máximo pagante por assentos: 43.992, sendo que nestes números estão:
40.315 assentos padrão;
1.358 assentos de camarote;
1.407 assentos obeso;
912 assentos PMR (Portador de Mobilidade Reduzida).
Classificação por anéis do estádio – Público máximo pagante por anéis: 43.992, sendo que nestes números estão:
15.856 – Anel inferior;
2.920 – Anel intermediário (camarotes e lounges);
25.216 – Anel superior
Outros (cadeira separação de torcida + imprensa) = 734
Público máximo total = 44.726 – Inclui torcida e profissionais do evento
Obs: Ainda há uma análise para deixar os setores atrás do gol (torcidas organizadas) sem cadeiras, mas isto contraria a IT-37 mencionada na observação seguinte.
Obs 2: De acordo com a IT-37 do CBMMG, página 5, item 5.1.11 – “Para edificações a serem construídas, não será admitira a previsão de espectadores em pé.”
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Diante da necessidade de manter harmonia entre a demanda de crescimento da cidade, e considerando uma proporcionalidade razoável entre o verde e o concreto, muito foi cobrado para que o projeto da Arena MRV contrariasse as atrocidades cinzentas que acabaram por completo com o verde encantador que cercava o antigo Mineirão.
Desde o início do empreendimento, sabendo da demanda de desenvolvimento da cidade e da valorização, inclusive, do bairro Califórnia, a maior parte da população abraçou a causa da nova casa atleticana. Porém, até por formação acadêmica, cobramos estas harmonias verdes de forma a manter funcional o estádio, porém, sem perder o visual agradável. Evidentemente, até por patologias técnicas e construtivas, o estudo de colocar espécies arbóreas depende inclusive do tipo de raiz que pode “trabalhar” em sintonia com a funcionalidade do estádio. Além de desejar os jardins, é importante ser razoável com as necessidades e realidades de empreender sem devaneios.
Na foto abaixo, um comparativo do Mineirão antes e após as intervenções da reforma para a Copa de 2014:
Considerando uma área permeável de 49.001,63m² (42,10%), o projeto paisagístico da Arena MRV, realizado pela Forma Garden, prevê na esplanada menos aridez e soluções modernas para a ocupação agradável do espaço.
Legenda do Projeto (numeração em vermelho na planta)
Área 1 (legenda) – Do lado esquerdo da esplanada, foram dispostas vegetações nativas que formam um pequeno bosque com árvores e algumas palmeiras para dar impacto inicial. O objetivo é que essa vegetação crie uma barreira diminuindo o impacto de ruídos para o bairro além de proporcionar sombra e ambiência para o acesso e para a esplanada. Em função da contenção de solo grampeado, na área estreita entre a esplanada e a rua Cristina Maria de Assis foram inseridos apenas árvores de pequeno porte para não comprometer a estabilidade do talude.
Área 2 – Foi proposta a disposição de Palmeiras Imperiais (à direita da área 1), formando uma linha vertical que marca o acesso e gera referência para o entorno além de manter a permeabilidade visual para a cidade.
Área 3 – Praça linear: foi inserido um grande pergolado para proporcionar sombra e trazer a escala humana. Na jardineira que fica à margem da esplanada, além de arbustos e forrações foi especificado Areca Bambu formando um grande plano de fundo, ambientando o espaço proporcionando, desde o início do plantio, sombra, barreira sonora e visual.
Observação: Areca Bambu é uma espécie de pequeno porte (3 a 6 metros cultivada em jardim e diâmetros de 10 a 12 cm) considerada pela NASA como purificadora do ar por remover gases tóxicos do ambiente e ainda possui habilidade de remover o sal acumulado nos seus substratos. É uma espécie resistente ao ataque de pragas e doenças. É uma palmeira que forma touceira, ou seja, ela solta várias brotações ao redor da planta mãe e vai se espalhando pelo jardim.
Área 4 – Ilhas modernasna Esplanada – Nas caixas de escada que dão acesso do estacionamento à esplanada e na lateral do volume dos banheiros, foram criadas jardineiras para ambientar esse espaço. As espécies vegetais cumprem a função de tirar a sensação de aridez. Palmeiras que são mais resistentes à irradiação da laje e à forte insolação foram dispostas para marcar verticalmente essas ilhas. Espécies que proporcionam volumes e formas definidas, como o Viburno, preenchem toda área das jardineiras de forma também a evitar que as pessoas adentrem pelo jardim. As ilhas foram conformadas de modo que não se tornem barreiras ao fluxo de chegada, saída e evacuação do público, bem como a eventos e atividades que possam ocorrer na esplanada.
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