O texto não reflete, necessariamente, o pensamento do Fala Galo…

Por: Silas Gouveia
Esta frase nunca fez tanto sentido como nos últimos dias. Nós, do Fala Galo, temos como princípio básico, agir de forma democrática. Abrimos espaços para que cada um se manifeste e produza conteúdos que são publicados em nosso Portal e redes sociais, como uma forma de incentivo ao debate de ideias e também como forma de chamar as pessoas a mostrar seu potencial como analista, escritor, crítico ou jornalista.
A única ressalva que fazemos é que a pessoa se identifique claramente, inclusive informando quais são suas redes sociais pessoais e, na postagem do texto fazemos um destaque com a frase que usei como título desta matéria: “O texto não reflete, necessariamente, o pensamento do Fala Galo!”
Mas isto não tem sido suficiente e por vezes, somos confundidos como sendo os “donos” de algumas matérias. E mesmo que muitas delas sejam bem escritas, não podemos e nem queremos ter a responsabilidade de um material que não foi produzido pela equipe do Fala Galo. Por melhor que ele possa ser.
Hoje o Fala Galo tem o respeito até mesmo de seus críticos, principalmente pela postura séria e centrada de suas matérias e opiniões. Todas elas são checadas e verificadas antes de sua publicação. E mesmo em programas do YouTube, nossas opiniões e possíveis críticas, são sempre balizadas por documentos ou informações sérias, mostrando as possíveis divergências e apontando também possibilidades de mudanças. Não costumamos produzir nada cujo caráter seja apenas pessoal. Sempre buscamos fazer as coisas da forma mais profissional possível, embora nem sempre seja uma tarefa fácil e tranquila.
Ao escrevermos um texto opinativo, mesmo sendo membros do Portal, também usamos a mesma frase sobre não necessariamente refletir o pensamento do Grupo. E tudo isto por uma enorme preocupação e zelo por nossa imagem, mas também da imagem da instituição Clube Atlético Mineiro.
Fomos os pioneiros a trazer ao debate, questões sobre balanços, orçamentos e tudo o que envolve a administração e o lado financeiro do Galo. Promovemos debates e entrevistas com todos os envolvidos e tentamos abrir espaços inclusive ao contraditório, quando o tema assim exige. Somos críticos quando a situação exige. Mas somos, acima de tudo, responsáveis em nossas críticas quando delas fazemos uso.
Não podemos deixar que, através de uma opinião pessoal sem viés informativo algum e sem um mínimo necessário de comprovação, sejam proferidos ataques à conduta profissional de quem quer que seja, muito menos de dirigentes que hoje estão à frente da instituição e que tentam fazer o melhor trabalho possível, desnudando toda situação caótica em que o clube vinha mergulhado há mais de 30 anos.
Os resultados dentro de campo, fracassos ou êxitos, não podem e nem devem ser tratados como extensão daquilo que tenta se produzir fora dos campos. As divergências político partidárias também não podem e não devem ser fios condutores de qualquer debate de ideias e pensamentos. Ao misturar o que acontece em campo, com aquilo que vem sendo feito na parte administrativa, corremos o risco de sermos completamente parciais e injustos. Análises técnicas não se mistura com opinião pessoal, pois as análises devem ser confirmadas ou embasadas por documentos e provas daquilo que se fala. Caso contrário, não passa de ilações e choro de quem não tem nada de fato a agregar a um debate, a não ser a vontade de aparecer como o diferente, ou o “do contra”!
Mas é sempre bom lembrar que, o lema maior do Atleticano, é ‘torcer contra o vento”. Não precisamos de “Profetas do Apocalipse” para vociferarem palavras e textos contundentes contra quem quer que seja, para depois ainda querer usar de suas falas com os tradicionais “eu avisei” ou “a mim não engana”. A instituição não precisa deste tipo de coisa e acho que não devemos dar espaço a este tipo de postura. Precisamos manter o profissionalismo como foco principal.
Deixamos claro a todos que quando tivermos de fazer qualquer crítica, tenham a certeza que faremos, como sempre fizemos. Mas estaremos embasados em documentos e não em opiniões pessoais. Não sendo assim, a frase que usaremos em textos de terceiros passará a ser outra, um pouco mais contundente: “O texto não reflete, definitivamente, o pensamento do Fala Galo.”