Everson comenta sobre ajustes defensivos necessários e fala da participação na saída de bola

Por: Hugo Fralodeo
Na estreia do Atletico na temporada, no último sábado (21), vitória para cima da Caldense, emoção até o final e, como Chacho Coudet disse na entrevista após a partida, algumas coisas mostradas e outras muitas para serem ajustadas.
Um dos pontos de atenção para se fazer ajustes é a bola parada defensiva. O gol da Veterana saiu a partir de um levantamento para a área em cobrança de falta vinda da esquerda e os gols do Villa Nova nos dois jogos-treinos realizados na Cidade do Galo foram originados em escanteios.
De acordo com o comandante, não houve possibilidade de treinar a bola área no treino que finalizou a preparação por conta da forte chuva que caiu sobre a Cidade do Galo no dia anterior à partida, mas que isso seria corrigido ao longo da semana. Na manhã desta quarta-feira (25), o paredão Everson, escolhido para bater um papo com a Massa e a imprensa, comentou justamente sobre esses pontos a serem trabalhados.
Everson pondera que foi a primeira partida da temporada e garante que, até pelo alto nível de cobrança do professor, será feito um trabalho intensificado para que o time evolua também neste quesito:
“Foi apenas o primeiro jogo no ano. Há bastante ajustes para a gente melhorar. Com certeza, com o nível de exigência do nosso treinador, a gente vai melhorar isso, principalmente a bola parada. A gente sabe que é um fator muito importante dentro dos jogos. O professor citou que ele não conseguiu trabalhar na última sexta-feira, a gente acabou não conseguindo treinar por conta da chuva forte, dos raios. Pelo nível de exigência do treinador, com certeza isso vai ser ajustado e a gente vai conseguir trabalhar muito bem durante o ano, evitando esse perigo dos adversários”.
Outra coisa mostrada durante a partida foi a ideia de iniciar a construção desde os pés do goleiro. Everson, que chegou ao Atlético também por conta de sua qualidade com os pés, fala da importância dessa saída de qualidade desde trás:
“O professor tem vários esquemas, vocês puderam ver que a gente usou dois deles dentro do jogo. É um treinador que gosta de sair jogando curto e levando a bola de pé em pé para que a gente possa chegar no setor ofensivo, que é o nosso setor de mais qualidade e com maior poder de decisão, para que a gente possa resolver a a jogadas”.
Completando, o paredão lembra que se trata de um mecanismo praticado desde a construção desse elenco, em meados de 2020, garantindo que é algo que também será aprimorado e que o time não abrirá mão nas partidas.
“Como pede o futebol moderno, eu estou sempre imbuído nesse trabalho, para que eu possa dar sustentação lá atrás com a posse de bola. Se estiverem apertados os zagueiros, eles possam recuar para mim para que a gente continue mantendo a posse de bola, para que a gente possa retomar a construção de jogadas e chegar ao ataque. Com certeza é um trabalho que a gente vai aprimorar durante a temporada, mas é algo que é da metodologia de trabalho do professor e que a gente não vai abrir mão aqui no Atlético. Desde 2020, a gente tem essa metodologia de sair jogando e esse ano não vai ser diferente”.
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Foto: Pedro Souza/Atlético