‘Nesse dia de Galo’, nascia o xodó da Massa, Marques
Por: Léo Pedrosa
12 fev 17h38
No dia 12 de fevereiro de 1973 nascia em Guarulhos–SP, um ídolo alvinegro que marcou uma geração. Marques Batista de Abreu, entre idas e vindas do Galo, encantou a massa com dribles desconcertantes, gols históricos e inúmeras assistências.
O torcedor Atleticano que conseguiu acompanhar o futebol no fim dos anos 90, principalmente, foi agraciado por ver um camisa 9 que levantava a torcida nos estádios. Marques, com seu corpo franzino, muitas vezes chamado de “calango” pela fisionomia, sempre teve uma velocidade e drible tão eficazes que, mesmo conhecendo as jogadas, os defensores adversários eram “vítimas” do gingar de seu corpo.
Marques fez grandes duplas de ataque no Galo, mas em 99 ajudou a consagrar um matador, o atacante Guilherme. Juntos, auxiliaram o Galo a chegar ao vice-campeonato brasileiro em 1999.
Ao todo, Marques atuou em 386 jogos com a camisa do Atlético e marcou 133 gols. Um deles, o gol 1000 do Galo em campeonatos brasileiros. Conquistou a Copa Conmebol e a Copa Centenário em 1997, e os campeonatos mineiros de 99, 2000 e 2010.
Atuou no Galo de 1997 a 2002, 2005 e 2006 e voltou em 2008, quando ficou até 2010 e se aposentou do futebol. Apesar de ter feito seu último jogo na derrota que desclassificou o Galo da Copa do Brasil de 2010, marcou sua despedida no Campeonato Mineiro, na final contra o Ipatinga, quando ao fazer um gol, correu em direção à bandeirinha de escanteio e pendurou sua camisa como se fosse uma bandeira.
Uma cena que emocionou os torcedores no Mineirão.
No Atlético, Marques ainda ocupou alguns cargos administrativos, como o diretor de futebol, mas não seguiu no clube. Hoje desempenha a mesma função no Minas Tênis Clube.