Bem na ala-direita, Scarpa não escolhe posição para atuar no Atlético e diz que desempenho depende da estratégia da equipe

Por Hugo Fralodeo
11 abr 2024 8:58
Os últimos quatro dias deram outras cores à primeira temporada de Gustavo Scarpa no Atlético. Principal contratação do Clube no ano, o meia passou 11 jogos sem participar diretamente de gols, mas, quando encontrou o caminho das redes, foi para decidir.
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Depois de confirmar no último domingo (7) a vitória no clássico que valeu o PentaCAMpeonato Mineiro com seu primeiro gol(aço) com o Manto, nesta quarta-feira (10), o camisa 6, com mais um belo gol, abriu o caminho para o triunfo sobre o Rosario Central, no primeiro jogo de Libertadores disputado na Arena MRV.
Eleito o melhor em campo pela Conmebol e ao lado do treinador Gabriel Milito na entrevista coletiva após a partida, Scarpa, além de celebrar mais um tento e a retomada da confiança, falou sobre seu posicionamento. Crescendo de rendimento com o Mariscal atuando aberto pelo lado direito, o camisa 6 afirma que, independente da posição que seja escalado, a prioridade é a equipe:
“Eu sempre digo que, nós, como jogadores profissionais, temos que estar preparados para jogar em qualquer posição. Todo mundo tem a sua posição de origem. A minha, inclusive, não é como joguei hoje, muito aberto, um pouco mais por dentro, mas do lado direito mesmo. A gente precisa se adaptar e a prioridade é sempre a equipe. Se a equipe precisar de mim ou de qualquer jogador para jogar em uma posição que não seja a de origem, a gente vai tentar desempenhar o melhor. Esse é o pensamento de todos. Sem dúvida, assim a gente vai conquistar grandes coisas”.
Indo além, o meia destaca sua versatilidade e diz que seu rendimento em diferentes faixas do campo depende das estratégias de jogo:
“Todos os jogadores aqui têm duas, três principais características técnicas, principalmente. Eu já tive um desempenho excelente jogando como ala-esquerdo. Vai muito da estratégia da nossa equipe. Às vezes, a gente prefere jogar um pouco mais por dentro, às vezes com a bola alçada na área. Tudo depende. Eu fico feliz de poder ajudar como um ponta-direita, como lateral-direito, como foi na final, durante o Campeonato Mineiro, em algumas outras posições, ala-esquerdo ou um segundo volante. Eu acho que, se a gente é escolhido para jogar em uma posição, o treinador enxerga que a gente pode desempenhar um bom papel ali”.

Concluindo, Scarpa diz que ter a consciência do que fazer em campo, facilita o trabalho dos jogadores. O meia ainda parabeniza o grupo, que tem conseguido entregar em campo o que é pedido por Milito mesmo com o pouco tempo para trabalhar:
“Quando a gente entra em campo ciente do que tem que fazer, acaba facilitado o trabalho de todo mundo. A nossa equipe está de parabéns, porque, como pouco tempo de trabalho, não conseguindo trabalhar tudo que a gente gostaria, às vezes, não dá tempo de trabalhar uma bola parada, vai na base da conversa, na experiência e na inteligência de todo mundo compreender. Tem dado certo. Espero que seja o começo de grandes vitórias”.
Opção no banco nos três primeiros jogos sob o comando do Mariscal, Gustavo Scarpa participou de 13 partidas na temporada, sendo nove como titular. Com o gol marcado no último domingo (7), o meia quebrou um jejum de um ano e meio, período com 33 partidas disputadas.
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