“Românticos são poucos Românticos são loucos desvairados Que querem ser o outro Que pensam que o outro é o paraíso”
Pois é! Cansamos de gritar que o Galo não é matéria, não é taça ou propriedade de terra. O Galo é verbo da melodia. Ver o Atlético em campo sempre foi uma maravilha.
Aproveitando mais do poeta mineiro, em outro trecho ele diz sobre o estilo do romântico atleticano:
“São tipos populares Que vivem pelos bares E mesmo certos vão pedir perdão Que passam a noite em claro Conhecem o gosto raro De amar sem medo de outra desilusão”
O atleticano é o eu lírico do ser “romântico” que toma porrada de todo mundo, mas pede desculpas sem culpas e medo de outra frustração.
Talvez, cansados de explicar que se orgulham de ter uma casa linda, de ser o clube Campeão do Gelo que representou o país no pós-guerra, que é e sempre será o Campeão dos Campeões. Talvez, também, fatigados de explicar que toda matéria é menos importante que o grito da Massa.
Nunca precisou de caixa de som auxiliar, sempre foi no gogó. Sempre foi uma relação genuína, de um grito simples e universal que assustou até mesmo o Galvão Bueno quando via a Massa no Mineirão. Em uma das oportunidades, com a estrutura de concreto pulsando e vibrando nas juntas de dilatação, ponderou:
“Eu já vi arquibancada balançar em estádios do mundo inteiro, mas como essa aqui, nunca vi nem perto. É impressionante o que faz a torcida do Atlético”
Sei, somos apenas românticos jacus, que sempre soubemos da insignificância infinitesimal no meio desse povo, que apenas relembramos histórias desse clube para não deixar sua identidade ser perdida num futuro de matéria e de gente intocável, com pouca memória.
Mas, voltando ao intertexto do Vander Lee, ele já dizia:
“Romântico é uma espécie em extinção.”
O Galo é algo que transcende matéria, Galo é estado pleno de ser, evolução. Nosso único medo é uma genética mutação destrutiva. Mas o galista segue humano, crente em gente, sorridente, mesmo com dor de dente.
Viva Vander Lee, viva a intertextualidade, viva o acervo do Christiano Pacheco, viva a Massa!
Um dos nomes é Leonardo, que foi diretor esportivo ex-Milan e Paris Saint Germain, em duas passagens, livre desde que deixou o clube francês, em 2022.
Em contato com a reportagem do FG, contudo, o ex-jogador tetracampeão Mundial com a Seleção Brasileira disse desconhecer o interesse do Atlético na sua contratação.
😬 O @FalaGalo13 fez contato com Leonardo, que a princípio, disse desconhecer o interesse do @Atletico.
Jogador com passagens marcantes por Flamengo, São Paulo, futebol japonês, Milan e PSG, além de diretor esportivo, Leonardo foi treinador do próprio Milan, passando também pela sua maior rival, a Internazionale, e pelo Antalyaspor, da Turquia.
“Sem desespero, sem inflacionar o mercado. Precisamos de ajustes, não de transformações”, diz a diretoria do Atlético, sobre reforços
Por: Betinho Marques
“Precisamos de ajustes, não de transformações”. Todo início de temporada, as expectativas de chegadas e saídas de atletas alimentam o mercado do futebol e, consequentemente, as manchetes de jornais e programas de esportes.
Para a temporada cheia de 2024, o Atlético terá a Libertadores no alvo. O Alvinegro, apesar de bem ranqueado, pelos critérios da FIFA, só vai ao Super Mundial de 2025 se vencer a competição continental. Conforme apuramos, a meta, a princípio, era contratar três jogadores para melhorar o “encaixe” do time de Felipão. Até aqui, Gustavo Scarpa foi a única aquisição do clube, mas muito desejada, batalhada e pontualmente direcionada. “Era a peça que faltava”, relatou uma fonte.
Há ainda a expectativa de chegada de mais dois atletas durante o “caminhar”, mas quando falamos com pessoas do clube a resposta é uníssona: “Sem desespero, sem inflacionar o mercado. Precisamos de ajustes, não de transformações”.
Quem espera uma “renca” de gente chegando, pode sentar e esperar. Uma situação muito falada durante a semana pelo portal FalaGalo foi a possibilidade real de repatriar Bernard. Fora isso, chegará uma ou outra oportunidade, contando possíveis reposições com saídas ao longo da temporada.
Neste momento, o Galo tenta realocar Vargas em outro clube para aliviar sua folha, já que, o hábil chileno, que foi útil em 2021, deixou de render assustadoramente, se desgastou com a Massa e precisa de novos ares.
Com o advento da SAF, a gestão do clube será ainda mais na balança, na linha do orçamento. Afinal, agora, o clube conta com o dinheiro de poucos e estes não querem torrar a grana, até porque, não haverá, como no sistema anterior (associação), como passar a “bomba” de adiantamentos e erros para o sucessor resolver. Para o exercício de 2024, o limite divulgado em contratações é de R$ 40 milhões. Para ficar claro, a aquisição de Scarpa que girou em torno de R$ 27 milhões (5 milhões de euros) foi dividida em 3 parcelas. Desta forma, teoricamente, R$ 9 milhões foram gastos até aqui em 2024, restando um saldo de R$ 31 milhões, as outras parcelas comprometerão os orçamentos dos exercícios vindouros.
ALERTA PARA A JANELA DE JULHO
Sendo assim, o Atlético observa o mercado, mas se prepara para a janela que acredita movimentar mais o ano, a do meio da temporada. Há uma expectativa de que Paulinho possa receber propostas atrativas e que outras saídas possam acontecer na abertura, em julho, principalmente, dos europeus. Por isso, o Alvinegro precisa antever movimentos para possíveis reposições.
Em síntese: o Galo de 2024 controla uma balança de ajustes, mas não fará movimentos abruptos e muito do que se especula ou sonha apenas são conteúdos para alimentar as capas de jornais e programas esportivos dos quais também fazemos parte. O importante é você saber disso na hora de clicar, em quem e porque quer clicar. E viva o nosso blá-blá-blá!
Reunião hoje (18), na Sede de Lourdes vai exaltar as conquistas do triênio 2021-23 e falar sobre o planejamento e as adaptações (poucas “mexidas”) no elenco para 2024.
O planejamento de um clube grande deve começar muito antes do fim da temporada. Pensando nisso, após a confirmação de Rodrigo Caetano na direção de futebol do Atlético, hoje (18), os responsáveis diretos pelo ano vindouro concederão uma entrevista coletiva às 15h, na sede do Alvinegro, no bairro de Lourdes.
Rodrigo Caetano, o CEO Bruno Muzzi e o presidente Sérgio Coelho farão um balanço da gestão no triênio de 2021-2023 e falarão sobre os planos do clube para a temporada de 2024 que se aproxima.
A COLETIVA
Evidentemente, por razões óbvias, uma gestão que conquistou muitos títulos no período (2021-23), trará o direcionamento do encontro para relembrar os êxitos e ratificar suas convicções.
No entanto, sabemos que ao subir a “régua” de façanhas, naturalmente sobem as expectativas, é humano desejar mais. Nesse aspecto, o clube precisa de maturidade para enfrentar as cobranças que são proporcionais ao tamanho de uma torcida que sempre carregou esse equilíbrio no seu limite quando o time era, em outras épocas, mediano ou ruim.
Agora, a cobrança é por: uma base que revele mais e melhor, um time que brigue nas “cabeças” e por um clube mais claro nas suas ações administrativas.
A reunião de hoje é bem previsível no seu teor resumido:
– Vai falar e exaltar as conquistas do triênio 2021-2023, numa exposição breve à imprensa;
– Vai reafirmar que o clube não fará grandes mudanças no elenco de futebol, apenas adaptações com duas ou três peças.
No fim de tudo, o que valerá mesmo será um discurso breve, objetivo e que possa ser recortado daqui algum tempo com as palavras principais sob avaliação: coerência e sintonia. Afinal, falou está “internetizado”.
Uma semana após ser homenageada pela Arena MRV com o espaço “Dona Alice – A Casa do Tropeiro”, um fato curioso surpreendeu: a homenagem não teve presente nenhum dos descendentes da matriarca atleticana. Por coincidência, desde novembro de 2022, conseguimos nos aproximar de algumas pessoas da família da Dona Alice e, ontem (2), conseguimos, mesmo no dia do primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, encontrar parte da terceira e quarta geração da família Neves.
GENÉTICA FORTE – A PRIMEIRA MULHER HABILITADA EM MINAS GERAIS
Logo na chegada, uma bela mesa de café com suco, bolo e biscoitinhos ao estilo mais nobre da casa de vó. Izabella Neves, professora de história, bisneta de Dona Alice, foi quem intermediou com muito carinho o bate-papo. Desde o início, sua mãe, Myrla Neves, ao estilo “poderoso” e forte do sobrenome, foi a anfitriã do encontro.
“Aqui quem domina são as mulheres. Homem aqui não apita nada”.
Para entender um pouco da árvore genealógica de quem fundou o Atlético, Dona Alice Ferreira – herdou, posteriormente, o sobrenome de Carlos Neves, seu esposo – nasceu em 4 de maio de 1871 e faleceu em 2 de junho de 1967, com 96 anos. Junto de Carlos Neves, um uruguaio que, segundo as netas não “mandava nada”, tiveram oito filhos (falecidos) e 14 netos. Hoje, estão respectivamente, na terceira geração da família Neves e vários bisnetos fazem parte da quarta fileira da família.
Sentados à mesa, Ana Lúcia, que estava com a filha Flávia, relatava histórias da “brava e turrona” Dona Alice.
“Perdemos nossos pais cedo e moramos na casa da vovó. Ela era forte, mandona e até implicante, dominava os ambientes e tinha atitude, coisa que o vovô (Carlos) não tinha. Vovó tinha uma pensão e assim sustentava a casa. A família não era rica, mas ela tinha respeito e confiança das pessoas, havia sempre pessoas influentes circulando por onde estava. Uma das filhas, a Dora Neves, minha mãe, foi a primeira mulher a tirar habilitação para dirigir em Minas Gerais”. A genética é muito forte.
DONA ALICE “ENFERMEIRA” ABRIGOU NA GRIPE ESPANHOLA E LIDEROU EQUIPE DA LBA
Em 28 de agosto de 1942, foi fundado no Brasil, pela então primeira-dama Darcy Vargas a LBA (Legião Brasileira de Assistência), um órgão assistencial público brasileiro, que tinha o objetivo de ajudar as famílias dos soldados enviados à Segunda Guerra Mundial, contando com o apoio da Federação das Associações Comerciais e da Confederação Nacional da Indústria. Num recorte de jornal da família, um enorme destaque foi dado para a escolha de Dona Alice para liderar a equipe da LBA em Belo horizonte.
Na coluna intitulada de “Bar do Ponto”, provavelmente de um jornal da década de 1940, uma celebração para o primeiro ano do Salão de costuras da LBA em Belo Horizonte destacou:
“Uma grande voluntária da Legião” – “Para quem? Não importa saber. Para as milhares de pessoas que a Legião está protegendo … Nem as voluntárias que se inscreveram no Salão de Costuras estão pensando nessa focalização. Trabalham no anonimato espontâneo. Querem servir o Brasil. Há, porém, um nome ali que não pode deixar de ser distinguido. É o de D. Alice Neves. Essa digníssima senhora é um modelo de trabalho e de devotamento que se incorpora à história da cidade. É um entusiasmo permanente pelas causas generosas”.
Mais à frente, a coluna destacou que as lutas, apesar dos cabelos que branquearam não mudaram o seu espírito sempre moço e sintetizou a força de Dona Alice:
“Tem a energia que desmente a fragilidade do seu sexo. A compassividade feminina, a ternura das mulheres não transforma D. Alice em lamentações, desânimos ou lágrimas. Exerce ação dinâmica. É providência, ação. Na gripe espanhola (Brasil entre 1918-1920), na improvisada Cruz Vermelha, Alice Neves punha logo seus serviços à disposição da coletividade“.
Sua neta e bisneta – Ana Lúcia e Izabella Neves – , respectivamente, contaram que a avó auxiliou os necessitados e os abrigava na sua pensão, durante o surto da pandemia da “Grande Gripe”. O recorte de jornal da família, guardado como uma boa vasilha Tupperware que não se empresta, confirmou os relatos:
“Foi, permanentemente assim, não só nos grandes momentos de aflição geral, como diante de todas as aflições alheias de que tinha notícia. Proprietária de pensão em Belo Horizonte, os seus hóspedes guardam na lembrança os episódios mais expressivos da energia, da capacidade de trabalho e da grandeza de coração da D. Alice Neves. Não era “dona de pensão” do estilo clássico … Era a mãe terna para os seus hóspedes, a conselheira sábia, a amiga sincera. Quando adoecia um estudante em sua casa, D. Alice Neves era enfermeira dedicadíssima”.
Não satisfeita com os afazeres da LBA, os cuidados com a pensão e os jovens estudantes, ela ainda queria mais, queria mais legionárias e queria ter tempo de cuidar do seu Atlético.
O ATLÉTICO NA VIDA DE DONA ALICE E SEUS DESCENDENTES
Todos sabem que Dona Alice foi a pioneira ao fundar o clube com mais 22 garotos, incluindo Mário Neves, um dos seus filhos. Neves também que formou a primeira torcida feminina, a primeira bandeira, costurou a primeira bola e bordou o primeiro símbolo. Contudo, poucos sabem como a linhagem seguiu. Filha de Ana Lúcia, Flávia é outra bisneta efusiva e firme da genética das “Neves”. Mãe de dois filhos que torcem para o time azul, ela conta que seus filhos acompanharam o “torcer” do pai, mas que apesar de respeitar as escolhas não os ajuda em nada que tenha que fazer passar perto de algo relacionado ao Cruzeiro.
“Já tenho que aceitar isso (eles torcerem para o time do pai), tenho que educar, xingar e tudo mais, mas pedir para levar para ver jogo ou entrar numa escolinha do Cruzeiro é mais forte que ser mãe. Antes deles virem ao mundo eu já tinha o Atlético na minha vida”, enfatiza Flávia com sorriso largo no rosto.
A família é quase na sua totalidade atleticana. Flávia ainda diz que a culpa dos desvios são os agregados que vão chegando. Ainda na família, ficamos observantes a tudo que se destacava, uma delas não tinha a camisa do Atlético vestida, logo a mãe da Izzabella, a Dona Myrla, uma figura simpática e que, além de preparar todos os quitutes para nos receber, também era a que tinha parte do arquivo da avó Alice.
“Os atleticanos são muito chatos, é tudo exagerado, é tudo demais. Vovó era assim com o Atlético, chata e mandona. Eu sou é AntiGalo”.
Dona Myrla não quis render os motivos, mas pelo breve relato, o que a deixava afetada é como o Atlético mudou e muda a rotina da família e dos seus amados entes. Diante disso, em dado momento, ameaçamos nos apropriar de algum documento raro de Alice. Entre um pedaço de bolo e um café, mas numa rápida distração, todas as fotos e relatos raros de jornais já estavam guardados. Dona Myrla não parecia ser tão “não” Galo assim. No desenrolar das histórias, uma fala marcante da neta Ana Lúcia:
“Vovó amava o Atlético assim como a maioria gigantesca da família, mas há quem conte que nos jogos do time, quem ousasse falar mal do Galo tomava “sombrinhada” e apanhava mesmo. Com ela perto não era possível criticar o Atlético… A casa dela era tomada de dirigentes do clube, até Juscelino Kubitschek frequentava, uma das filhas (Célia), era quem redigia os discursos do político”.
O carnaval e as festas de passagem do ano tinham dança, violão, sanfona e piano, tudo na casa de Dona Alice, na Rua Guajajaras. O local era muito frequentado por estudantes, que depois se tornavam referências profissionais naquela ainda bucólica Belo Horizonte. Nos registros de jornais, há passagens que contam a notoriedade de Alice e de seu casarão, uma espécie de segunda sede do Atlético perante aos dirigentes e jogadores do Atlético. Na casa das “Neves” e em mais de 90% do ambiente, o Galo vive e pulsa na energia que já chega aos tataranetos que não foram afetados pelos famigerados “agregados”.
ALICE NEVES ERA ENERGIA PARA O TIME VENCER E NÃO CONTRARIAR A MÃE DO ATLÉTICO
Segundo o relato da coluna “Bar do Ponto”, de jornal não identificado, Dona Alice não era apenas uma torcedora, mas uma força geradora de energias, estímulo para os jogadores, naquele tempo em que se fazia o esporte pelo esporte e quando não havia a “Bolsa de Craks”, quando o esporte era distração.
Jairo, um dos pertencentes do Trio Maldito, que se tornou médico depois, dizia:
“Dona Alice dava maior estímulo ao time do Atlético do que seus melhores treinadores. Iam para campo, pensando no Atlético, mas pensando em não contrariar Dona Alice Neves”.
O LEGADO DAS NEVES
A ideia da busca incessante pela história de Dona Alice foi apenas para enriquecer a literatura atleticana que, aos poucos, precisa saber que Dona Alice além de fundar o Atlético com mais 22 garotos, ainda amparou jovens estudantes, daí sua proximidade com a mocidade. Em sua pensão, participou solidariamente da acolhida às pessoas que em Belo Horizonte foram afetadas pela gripe espanhola. Alice Neves ainda foi líder da LBA – Belo Horizonte (Legião Brasileira de Assistência), em tempos de guerra. Não bastasse toda sua força, passou às mulheres um gene da participação ativa na sociedade, tendo uma das filhas (Dora Neves) sido, segundo relatos familiares, a primeira habilitada de Minas Gerais. Outra filha, Célia Neves, escrevia até discursos para JK.
Agora, em 2023, chegamos próximo da inauguração da nova Casa Atleticana, a Arena MRV, e a força não diminuiu. Dona Myrla Neves (neta de Alice), mãe da Izabella, além dos quitutes e bolos deliciosos, contou que estudou e formou em história com a própria filha. Ainda se gabou de, na época, ter tirado nota melhor. Myrla carrega os relatos de família com o mesmo zelo que guarda as fotos e jornais da matriarca atleticana. Mais que isso: ela não empresta vasilhame para quem quer levar a famosa “marmitinha” para casa, é dura na “queda” e ainda resiste em se declarar ao Galo.
“Se quiser levar é no saquinho, vasilha não”
Ao fim da prosa, Flávia (bisneta de Alice) diante dos outros bisnetos – Alexandre, Matheus e João Maurício -, disse de forma imponente:
“Nós queremos conhecer a Arena, ver o espaço da nossa bisavó. Se não deixarem a gente ir, eu que moro perto, vou providenciar uma tirolesa e vou cair no colo do Hulk”.
As histórias foram uma verdadeira festa atleticana chefiada pelas mulheres Neves, típicas da vanguarda e que contrariavam os membros da “Tradicional Família Mineira”. Para irmos embora amigos da família, não podíamos esquecer jamais do início de tudo:
“Aqui quem domina são as mulheres. Homem aqui não apita nada … E se quiser levar alguma coisa, que tragam o saquinho”, pois vasilhame não se empresta na casa da Dona Myrla Neves.
Cuca voltou. Conforme antecipado pelo FalaGalo na tarde de ontem, o treinador será anunciado nas próximas horas do sábado para a terceira passagem pela Cidade do Galo.
Além da variedade de títulos – 1 Libertadores, 1 Brasileirão, 1 Copa do Brasil e 3 Mineiros (2012/2013/2021) -, a meta é ganhar outro Brasileirão e seguir com o sonho do bicampeonato da Libertadores.
Mas para abrir mão do sossego de ficar com a família e de estar mais perto das ações sociais no Paraná, o treinador virá com a maior soma dos rendimentos do elenco. Cuca deverá receber junto com sua comissão, até o fim de novembro, valores condizentes ao de um multicampeão que ficará no clube, a princípio, por quatro meses. As cifras são confidenciais e não foram reveladas, porém, pelo apurado será o maior salário da Cidade do Galo.
No Brasil, relatos recentes (negados pelos clubes), dão conta que Abel Ferreira tenha o maior salário no país, recebendo cerca de R$ 2,90 milhões por mês ou cerca de R$ 35 milhões por temporada. Outro bem pago é o português, Vitor Pereira, que abocanha cerca de R$ 1,8 milhão por mês no Corinthians.
Cuca o homem do jogo e Tite o moço desejado para pagar a conta de 2005 e inaugurar a Arena!
Cuca volta com status de estrela que foi buscada para dar paz ao sono atleticano, podendo fazer do curto contrato, válido até novembro, um sonho de primavera. Stival sonha e anseia comandar a seleção, mesmo que não mencione isso com tanta ênfase. Inclusive, o Galo poderá trocá-lo, por uma coincidência boa com a CBF, por Tite, no início de 2023, quando Adenor sairá da seleção e tentará pagar uma “dívida” com a Massa, já que se sente responsável pelo fracasso do time rebaixado em 2005.
Seguindo o “faro” da ideia de Galo para 2023, há uma grande admiração da diretoria por Tite e, se tudo der certo, Adenor, estaria à frente, na verdade, como favorito, para ser o treinador da inauguração da Arena MRV.
ELENCO APÓIA O RETORNO DO CUCA!
Em contato com alguns jogadores atuais do Galo, obtivemos a seguinte informação comum:
“Cuca, para nós atletas será o que mais fácil vai entender o elenco, suas qualidades e problemas. Não há pessoa melhor. Ele é temperamental, mas tem apoio total e tem bom coração, sabe fazer.”
O que vai acontecer? Cuca vai para a seleção? Será? Tite vai voltar? Só o tempo dirá. Mas é o quebra-cabeça que há.
Diretoria do Galo e dos clubes que pleiteiam a equivalência da Copa Conmebol em Sul-americana foi recebida hoje em Luque, Paraguai, pelo presidente da entidade homônima, Alejandro Dominguez.
Informações dão conta que o encontro foi muito proveitoso e que a promessa da Confederação é de um retorno breve em agosto no Conselho da Conmebol. Sobre Pavón, o Galo ainda não protocolou o recurso, pois ainda aguarda os fundamentos do pedido.
Na próxima terça-feira (19), o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, se reunirá com dirigentes dos clubes campeões da extinta competição homônima (Copa Conmebol) para equalizar o torneio, o tornando equivalente à Copa Sul-americana. A ideia é ajustar o ranking continental, já que, a extinta competição não pontua de forma equânime no atual cenário.
Segundo uma fonte, os trabalhos de defesa da tese já foram apresentados.
“Vamos reivindicar presencialmente. Dependendo do grau de sensibilidade do presidente poderemos sair de lá como bi campeões da Sul-Americana!”
A expectativa é de que entre terça-feira e quarta-feira, o Atlético seja declarado bicampeão da Sul-americana. Obviamente, os outros vencedores da Copa Conmebol também terão o mesmo pleito homologado, visto que, a ação é vista como necessária ao justo ajuste do ranking continental.
A informação já circula e é noticiada também em grandes portais argentinos como o Cadena3 e o 351 Deportes de forma contundente, afirmando que a homologação dos campeões da Conmebol já será consumada, de fato, na próxima semana, os tornando vencedores da Sul-americana.
Após chegar aos 60% da execução da obra físico-financeira, uma novidade foi mais visível ontem (06), a fachada destacou-se nos tons em cinza dos gomos que se intercalam com os brancos do estádio atleticano.
Surpresa
A princípio, em função dos estudos de reflexão da luz e absorção das cores, um tom de cinza mais claro foi divulgado até mesmo nas maquetes. A ideia era não criar expectativas de algo não possível em tons mais escuros ou próximos do preto. Mas ao longo de inúmeros testes, era evidente o desejo da arquitetura e da engenharia de aproximar mais de um tom mais escuro possível, sem promessas – Conseguiram!
De acordo com o Sistema RAL (Sistema Universal de Cores fundado em Berlim – Rationelle Arbeitsgrundlagen für die praktiker des Lack) de codificação de cores, o cinza da fachada da Arena MRV é o RAL 7037 como demonstramos nas fotos a seguir. Antes, porém, vale dizer que o sistema utilizado em telha zipada é feito em várias etapas, como descrevemos didaticamente em:
* fixação dos clips * tela fina (verde ou branca – similar ao poliéster) – etapa já vencida * lã de rocha * telha zipada com tratamento e pintura adequada (gomos cinzas e brancos).
O que é uma telha zipada ?
“O sistema de cobertura zipada é a solução ideal para coberturas de grandes extensões e pequenas inclinações, pois com a telha zipada a cobertura é feita de forma contínua, através de uma “costura” que não deixa frestas entre os perfis e dispensa o uso de parafusos ou fitas de vedação. Esta característica, somada ao formato de bandeja, é responsável pela sua grande capacidade de escoamento da água. As telhas zipadas são contínuas e perfiladas no canteiro de obras, sem qualquer tipo de emenda ou sobreposições, sendo fixadas por clip’s, e posteriormente zipadas, não havendo fixações aparentes, garantindo estanqueidade e aspecto estético superior, pois o revestimento sobre o telhado não apresenta parafusos aparentes ou perfurações”, definiu o site februce.com.br.
📷Arthur William – Agência Espacial de Comunicação
Em linhas gerais, o termo “zipado” vem de estancar como um zíper, através de um aparelho, a máquina zipadora.
Mas um fator ainda muito relevante é que a telha zipada por ser metálica e ter voltado ao projeto – já que em dado momento, seria substituída pela telha de PVC – propiciou um contraste mais agradável e melhores desempenhos.
Portanto, a Arena MRV terá um cinza mais vívido, que dará um visual listrado, semelhante ao Manto principal e agradará bem mais o torcedor atleticano. Ou seja, a casa do Galo terá uma realidade bem mais atrativa que as próprias maquetes e perspectivas anteriores divulgadas. Surpresa boa de um projeto vivo, que segue se estudando e retroalimentando a todo o tempo para otimizar processos e fazer o bom ficar ótimo, na eterna busca da excelência da engenharia e da arquitetura que quando “conversam” bem geram produtos incríveis.
📷Arthur William – Agência Espacial de Comunicação
Créditos das Fotos da Arena – Data 06/06/2022 Arthur William/Agência Espacial de Comunicação.
* Agradecimento especial aos funcionários da Arena MRV pela contribuição no conteúdo: Patrícia Maia (projetos) , Rivelle Nunes (assessoria de imprensa) e Carlos Pinheiro (engenharia)
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