Árbitro do primeiro clássico na final do Mineiro ‘responde’ Hulk; sindicato repudia fala do artilheiro
Por Hugo Fralodeo
3 abr 2024 14:40
O Atlético já está na Venezuela para a estreia na Libertadores, nesta quinta-feira (4), diante do Caracas, às 19h (de Brasília), mas o clássico do último sábado (30/3), que abriu a decisão do Campeonato Mineiro, ainda não acabou.
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E não é porque os rivais decidem o certame no próximo domingo (7). Nesta quarta-feira (3), as declarações de Hulk contra a arbitragem do empate na Arena MRV, quando o artilheiro chegou a chamar o árbitro Felipe Fernandes de Lima de “boçal”, seguem repercutindo.
Respondendo a uma publicação nas redes sociais, Fernandes disse que “todo mundo sabe quem são os chorões”, se referindo ao autor de um dos gols do Alvinegro.
Sindicato de árbitros repudia fala do camisa 7
Ainda nesta quarta-feira, O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Minas Gerais (SAMG) emitiu uma nota de repúdio ao que disse o atacante do Atlético na zona mista da Arena MRV.
De acordo com o sindicato, “não pode mais ser usada para transferir responsabilidades e nem justificar o baixo rendimento do clube após os jogos”.
Leia a nota na íntegra:
“O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Minas Gerais (SAMG) vem a púbico repudiar declarações como a do jogador do Clube Atlético Mineiro, Senhor Givanildo Vieira de Sousa “Hulk”.
Em coletiva, após o jogo de sábado (30/03/2024) entre Atlético e Cruzeiro, o “Hulk” chamou o árbitro Felipe Fernandes de Lima de boçal, ofendendo a sua honra e moral, tendo em vista que o termo boçal é utilizado para xingar uma pessoa de IMBECIL, IGNORANTE, ARROGANTE. Um boçal demonstra uma pessoa sem inteligência e educação em suas ações.
A título de informação, a orientação de que, em certos momentos do jogo, o árbitro deve “dar as costas e seguir com o jogo”, vem de comissões de arbitragens competentes de todo Brasil. Isso ocorre até mesmo no sentido de preservar os atletas, visto que as reclamações excessivas são passíveis de cartão amarelo.
O SAMG defende e acredita veementemente na boa conduta, caráter e qualificação de seus árbitros que passam por rigorosos testes físicos, apresentação de documentos e certidões, avaliações de rendimento entre outras exigências para exercer a profissão com excelência e alto rendimento. Portanto, apresentam requisitos suficientes para trabalhar em qualquer partida de futebol em Minas Gerais, Brasil e em outros países.
A arbitragem não pode mais ser usada para transferir responsabilidades e nem justificar o baixo rendimento do clube após os jogos, nem tampouco ser palanque para jogadores, técnicos e dirigentes descarregarem suas frustrações.
Ofensas, Calúnias, Difamação, Injúria, Racismo não cabem mais hoje em dia na sociedade, muito menos no futebol, o esporte mais democrático do Brasil”.
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