Rodrigo Caetano fala em trabalho silencioso na busca do novo treinador e revela perfil esperado
Por: Hugo Fralodeo
Menos de um ano depois, o Atlético se vê em um fim de temporada no mercado a procura de um novo comandante. Há opções no horizonte para ocupar o cargo deixado por Cuca na última segunda-feira (14) e a “saga” da virada de 2021 para 2022 se reacende como um trauma na Massa. Porém, de acordo com Rodrigo Caetano, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, na Cidade do Galo, as coisas tendem a ser diferentes desta vez.
Primeiro, o diretor de futebol do Atlético lamentou o ano frustrante em campo, além do fato da nova saída do Cuca, um “filme repetido”, na visão de Caetano:
“Foi um ano frustrante, principalmente no segundo semestre, onde fomos muito aquém do que são as condições do Galo. É algo que nos preocupa (mudança de treinador), porque esse filme se repete. Eu jamais gostaria de que o Cuca tivesse saído novamente”.
Então, Caetano revela que já há mesmo algumas opções, porém, desta vez o trabalho será ainda mais silencioso. Ele ainda admite que o mercado não oferece tantos nomes, por isso o critério para a escolha será ainda mais rigoroso:
“É óbvio que a gente vem levantando nomes, só que, o que nós vamos fazer de diferente? Nós não vamos fazer nenhum comentário a respeito dessas possibilidades. Porque um dos problemas enfrentados pelo Turco foi que muitos nomes surgiram na frente dele e (isso) passou a mensagem de que ele não teria sido nem a primeira, segunda ou terceira opção. Desta vez, a gente vai procurar trabalhar de forma mais silenciosa ainda. E aí sim, quando nós tivermos a solução e encontrado o comandante para o próximo ano, a gente vai comunicar. (…) Não é um mercado tão farto assim, e a gente vai tentar ser o mais criterioso possível nessa escolha”.
Caetano ainda revelou o perfil que está sendo buscado para assumir a área técnica do Atlético:
“Ao olhar um novo treinador, é preciso olhar primeiro para o DNA do Galo. Ele é mais importante. Já estou aqui há dois anos, mas fiz esse estudo muito antes de chegar. Eu penso que o treinador tem que entender que o Galo joga sempre de forma muito propositiva, buscando a vitória e com intensidade. Dificilmente, raros são os casos, em que se admite a possibilidade de jogar um pouco de forma reativa. Isso tem que estar muito claro para quem vem. Mais importante do que o DNA de quem chega, é que (o treinador) entenda como é o DNA do clube e do seu torcedor e a sua expectativa”.
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