Cuca valoriza vitória, mas lamenta perda excessiva de gols que colocou resultado em risco
Por: Hugo Fralodeo
Depois de três partidas passando em branco, tanto em gols quanto em vitórias, na noite desta quinta-feira (27), com gol solitário de Dodô, o Galo bateu o Juventude no Mineirão, encerrando o jejum e se colocando em uma posição mais favorável na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.
Porém, ao contrário das últimas partidas, quando Cuca teve de lamentar os resultados apesar de ter aprovado o desempenho da equipe, dessa vez o comandante comemorou a vitória e lamentou a perda de gols excessiva, o que o próprio categorizou como um problema crônico do time. Cuca ainda citou o bom volume de jogo no primeiro tempo:
“A gente sai contente com o resultado do jogo, que é o mais importante nesse momento. A atuação no primeiro tempo foi muito boa, mas (com) aquele velho defeito que a gente conduz nessa temporada, que é a perda excessiva de gols. (O) Juventude teve duas chances porquê não matamos o jogo.”
Completando, o comandante citou o pênalti perdido por Nacho Fernández, que poderia ter matado o jogo no início do segundo tempo, que culminou com a quebra no ritmo da partida, o que tornou o jogo perigoso:
“Hoje, além de gols, perdemos o pênalti e um ‘segundo pênalti’ no rebote, que a gente perdeu também. Fica um jogo perigoso até o fim, porque qualquer bola pode resultar no empate. Mas não aconteceu. A gente sai com a vitória, mas, mais contente com o resultado do que com o jogo do segundo tempo. Depois do pênalti não estivemos bem. Fizemos as trocas e não surtiu muito efeito. O pessoal não entrou tão bem como em outras vezes.”
Então, Cuca não atribui a queda de um tempo para outro em função de um eventual nervosismo. De acordo com o técnico, o grande problema do Atlético na partida foi a lentidão com a bola:
“São jogadores experientes, não chega a ser um nervosismo. O que acontece é que a gente tem que dar velocidade à bola. Nós tivemos lances em que fica perigoso porquê fomos lentos com a bola no pé. Nossa zaga foi lenta com a bola no pé. Tira do pé bom para o pé ruim, aí erra o toque, vem o murmuro e você vai perdendo a confiança. Então, quanto mais simples você for e mais concentrado você estiver, você vai errar menos e fazer o time não sofrer. A gente sofreu a partir desses erros que a gente teve por morosidade com a bola no pé. Tem que fazer a bola ser mais rápida para aparecerem os espaços. E bater com o pé bom. Se eu sou canhoto, tenho que usar mais o canhoto do que o pé direito. Simples assim”.
Cuca terá alguns dias para corrigir os erros que enxergou nesta quinta, já que o próximo compromisso é só na terça-feira (1/11), quando, às 21h30, o Galo visita o São Paulo no Morumbi, pela 35ª rodada, em mais um confronto diretíssimo na briga para estar na próxima Libertadores.
*Foto: Pedro Souza/Atlético