Advogada de Hulk promete cobranças por medidas e punições à arbitragem
O assunto do momento no futebol brasileiro é a controversa atuação do árbitro Rodrigo Pereira de Lima na derrota do Atlético para o Palmeiras, nessa segunda-feira (17), na Arena MRV. O lance mais contestado pelo Alvinegro é a expulsão do artilheiro Hulk.
🚨 SOS RIO GRANDE DO SUL – #FUTEBOLPELOSUL 🚨
Em publicação nas redes sociais, Marisa Alija, advogada do atacante, prometeu cobrar medidas e punições à arbitragem:
“Pelo bem e sobrevivência do futebol brasileiro: isso não pode e não vai ficar por isso mesmo!! Vamos cobrar que as autoridades competentes tomem as medidas e punições cabíveis!!!”
Aos 31 minutos de bola rolando, na altura do meio-campo, o camisa 7 foi derrubado em disputa pela bola com dois palmeirenses. O árbitro assinalou a infração, mas advertiu o atacante do Atlético com o cartão amarelo. Segundos depois, quando Hulk se aproximou do dono do apito para questionar o motivo da advertência, foi novamente amarelado e, consequentemente, viu subir o vermelho.
Às câmeras da transmissão – lembrando outro incidente com o mesmo árbitro em empate com o América, no returno da edição passada do nacional, em Uberlândia -, o artilheiro afirmou que apenas questionou o motivo do primeiro cartão.
Na súmula, Pereira de Lima justifica a primeira advertência afirmando que Hulk teria lhe dito: “Apita logo, caralho”, baseando-se que o atacante teria “desaprovado com palavras ou gestos as decisões da arbitragem”, o mesmo motivo para a segunda advertência que levou à expulsão.
No documento divulgado na madrugada desta terça-feira (18) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o árbitro ainda explica a expulsão de Paulinho, já depois do apito final, relata xingamentos do presidente Sérgio Coelho no intervalo e após a partida e detalha objetos arremessados pela torcida Alvinegra em direção à equipe de arbitragem e jogadores do Palmeiras.
Hulk e Paulinho serão desfalques no próximo compromisso do Atlético, diante do Vitória, na quinta-feira (20), às 18h30, no Barradão, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O prejuízo, porém, pode ser ainda maior. Ambos os artilheiros e o presidente Sérgio Coelho podem ser denunciados pela Procuradoria Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com risco de gancho maior. No caso das ações da torcida, o Clube pode ser punido com multas, ser obrigado a jogar com portões fechados na Arena MRV e até perder mandos de campo.
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