O empate contra o Emelec e nosso eterno vício em adrenalina
Por: @thiagosomavilla
E como não poderia ser diferente, ontem foi mais um jogo daqueles. O Atlético entrou em campo bem postado, firme e passando a sensação de que faria o suficiente para sair do Equador com a classificação encaminhada, quiçá até podendo poupar parte do time no jogo de volta. Entretanto.. bem… eis que se fez presente aquela coisa Atleticana de gostar de estar limite.
E então você me pede para contar como foi nossa atuação contra o Emelec… Estranho, mas posso afirmar que de segura e confiante passou a ser imprudente, desequilibrada, displicente e, por que não, sortuda. Sorte nossa!
Já tivemos mostras suficientes de que não se pode perder a concentração em jogos de Libertadores, mas jamais irei condenar os deslizes de Nathan Silva e ou Allan, que jogam muito e a quem serei eternamente grato. Ninguém me verá questionar o penal perdido por Hulk, o maior que vi com a camisa do Galo, com todo perdão ao R10. Nossa dívida com Hulk é eterna!
Mas voltando ao confronto, sabe aquele jogo fácil que se torna difícil? Então, teremos mais um e isso surpreende ao total de zero pessoas!
No fundo seria meio masoquismo reconhecer que “a gente até que a gente gosta”, mas à exceção dos confrontos contra o nosso ex-rival e contra o nosso maior rival nacional, nossa vida nunca foi fácil. Vale lembrar que fomos forjados no limite, no sofrimento e na injustiça!
Sabemos que não são poucas as memórias da relação insana do Atleticano com o Galo, muitas delas eternizadas, por exemplo, em belos textos e prosas dos grandes Mário Marra e Fred Melo Paiva, de jornalistas do eixo como Mauro Beting e Rica Perrone ou ainda de internacionais como Dom Phillips.
A Massa é viciada em adrenalina. E se é assim que somos, vamos para mais um, rumo às quartas!
ESTE TEXTO E DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR, NAO REFLETE, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO PORTAL.