“Nesse dia de Galo”, o Atlético abria vantagem na final da Conmebol de 1997 com direito a goleada e uma verdadeira batalha campal
Por: Léo Pedrosa
No dia 06 de novembro de 1997, o Galo ia para sua terceira disputa de final da Copa Conmebol, contra um adversário “cascudo”. O Lanús da Argentina, naquela feita atual campeão da competição.
O estádio municipal de Lanús estava tomado por 20 mil torcedores que pressionavam a todo instante, mesmo com a superioridade alvinegra em campo naquela partida. O Galo, treinado por Emerson Leão era um bom time. Contava com Taffarel, Dedê, Doriva, Jorginho, Valdir, Marques, dentre outros grandes jogadores.
O Lanús saiu na frente, porém logo foi surpreendido com o empate, no gol do lateral Bruno, seguido no segundo tempo pelos gols de Marques, Hernani e Valdir. O placar de 4×1 garantia uma enorme vantagem para o jogo de volta, o que revoltou de vez os argentinos que não contentes partiram para o confronto.
De maneira covarde, os jogadores, comissão técnica e até mesmo torcedores do Lanús encurralaram a delegação Atleticana ainda em campo. Quem levou a pior no confronto foi o técnico Emerson Leão que teve uma grave fratura no rosto, tendo que ser submetido a cirurgia.
No jogo da volta, os argentinos contaram com a forte escolta policial para evitar qualquer tipo de confronto e em campo, o Galo garantiria o título com um empate de 1×1 no Mineirão, sagando-se bicampeão da Copa Conmebol.
Ficha técnica:
Data: 06 de Novembro de 1997
Local: Estádio Municipal de Lanús
Público: 20.000
Gols: Ibagaza (19′ do 1º tempo), Bruno (41′ do 1º tempo) e Marques (11′ do 2º tempo), Hernani (15′ do 1º tempo) e Valdir (35′ do 2º tempo).
Atlético: Taffarel, Bruno, Sandro Blum, Sandro Barbosa, Dedê; Edgar, (Roberto), Doriva, Hernani, Jorginho; Valdir (Cairo) e Marques (Almir).
Técnico: Emerson Leão
Lanús-ARG: Romoli, Serrizuela, Ruggeri, Siviero, M. Fernandez; Juan Fernandez (Leonardo Mas), Cravero, Enria (Trimarchi); Ibagaza, Clotet (Coyete) e Ariel Lopez.
Técnico: Oscar Garre
Fonte: Centro Atleticano de Memória