‘Vamos nos preparar para lutar’; Milito projeta estreia pelo Atlético em um clássico na final do Mineiro
Por Hugo Fralodeo
27 mar 2024 21h51
A primeira missão de Gabriel Milito no comando do Atlético é simplesmente um clássico em uma final de campeonato. Estreando à frente do Alvinegro diante do Cruzeiro, na decisão do Mineiro, o novo treinador do Galo sabe que não terá moleza.
Em sua entrevista coletiva de apresentação no final da tarde desta quarta-feira (27), o Mariscal projetou a partida do próximo sábado (30), na Arena MRV.
Sabendo da importância da partida para o Clube, o argentino prometeu lutar e competir para levar o Galo ao pentacampeonato Estadual:
“Jogar uma final é muito importante, há um título em jogo. Muito mais importante se é contra seu clássico rival. Vamos nos preparar para lutar, para jogar, para competir e para ganhar a final. Sabendo que o rival é uma boa equipe, mas com a confiança que podemos alcançar. A partir da paixão, da ordem defensiva e de saber e entender quando devemos atacar. Estamos trabalhando muito esses aspectos nos treinos”.
O novo comandante, no entanto, conta que trata todos os jogos com a mesma importância e afirma que quer implementar a mesma mentalidade no seu elenco:
“Jogo todas as partidas como se fossem clássicos. (…) Em clássico não se pode pode falhar, tem que ganhar. Mas eu, sinceramente, jogo contra o Cruzeiro ou contra qualquer outro rival com a mesma paixão e responsabilidade de jogar um clássico. Não tenho dois comportamentos, tenho um só: levar cada partida como se fosse uma final. Neste caso coincide ser uma final e um clássico, mas meu comportamento é único”.
“Eu preparo as partidas sempre com muita responsabilidade. Em um clássico, em uma final, eu não me esforço mais para preparar uma partida, sempre nos esforçamos para preparar as partidas da melhor maneira. Nossos jogadores também vão passar a sentir isso, que não importa o rival, não importa se é um treinamento ou um clássico, todas as partidas no topo. Assim se complete”.
Em sua carreira como treinador, que já dura quase uma década, Milito nunca teve a oportunidade de jogar uma final. Porém, ele lembra sua primeira partida na beira dos gramados e seus tempos de jogador para dizer que entende a pressão e sabe o que é disputar uma decisão de campesinato:
“Estreei como treinador profissional no ano de 2015. No Estudiantes de la Plata, Copa Libertadores, última partida (da fase de grupos), contra o Barcelona do Equador, em Guaiaquil. Tínhamos que ganhar sim ou sim para classificamos às oitavas de final. Havia muita tensão, era uma final. Por sorte, pudemos ganhar. Essa foi minha primeira partida como treinador. Entendo como jogar uma final, porque, por sorte, com jogador, tive a oportunidade de participar em distintas vezes”.
Com campanha inferior ao rival na fase classificatória, o Atlético terá de reverter a vantagem do Cruzeiro – que joga por dois resultados iguais, seja dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols – para ficar com a taça.
A partida de volta é no domingo da outra semana, dia 7 de abril, no Mineirão. Antes disso, porém, Mariscal e Galo estreiam na Libertadores, no quinta-feira (4/4), às 19h, diante do Caracas, na capital venezuelana.
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