‘Nesse dia de Galo’, nascia Guará, o lendário “Demônio Louro”

Por: Léo Pedrosa
No dia 4 de janeiro de 1916 nascia em Ubá-MG, o melhor jogador mineiro da década de 30, o Campeão dos Campeões pelo Galo, Guaracy Januzzi, o legendário Guará.
Dono de chutes fortes com ambas as pernas e jogadas precisas, Guará chega intacto em 2024 como alguém que ajudou a construir não somente a história do Galo, mas também a do futebol mineiro e brasileiro. Uma das provas irrefutáveis de sua importância para o futebol é a premiação que perdura até o presente, a congratulação dos melhores jogadores mineiros a cada ano, o Troféu Guará.
Sua fama atravessa gerações e sua memória ainda está intacta principalmente entre os Atleticanos. Sua imagem ainda está estampada em Lourdes, local onde fez a massa tão feliz no antigo Estádio Presidente Antônio Carlos.
Dono de números invejáveis, Guará cravou de vez seu nome na história do Galo disputando aproximadamente 200 jogos e marcando incríveis 168 gols. Um camisa 9 de respeito.
“Cabeçada fatal”
Era junho de 1939, quando o jovem Guará de 23 anos, disputava um clássico contra o antigo Palestra Itália. Aquele dia reservaria um trauma infindável para a vida de Guará. Após uma dividida de cabeça com o jogador Caieira, Guará acidentalmente é atingido na nuca, entra em coma e começa a ver ali sua carreira no futebol mudar de vez. Nunca mais seria o mesmo jogador de outrora, mas na lembrança continuaria aquelas jogadas marcantes que encantaram a todos os amantes de futebol.
“A fama teve inveja de Guará e condenou-o”, assim escrevia na época, Ary Barroso.
Guará, ainda vive na memória daqueles que amam e respeitam o futebol como patrimônio, principalmente, os Alvinegros de coração.
Fonte: Galo Digital e o Livro “Cabeçada Fatal”, do jornalista Antônio Tibúrcio Henriques