Presidente detalha andamento da SAF do Atlético e revela que já há empresas interessadas
Por: Hugo Fralodeo
Em participação no programa ‘Mesa Redonda’, da rádio Itatiaia, na noite da última segunda-feira (29), o presidente do Atlético, Sérgio Coelho falou sobre o andamento da SAF no Atlético e deu detalhes sobre esse processo.
Antes de tudo, o presidente fez questão de frisar a importância da Sociedade Anônima do Futebol para os clubes brasileiros, declarando que é uma caminho sem volta e que seria a solução para o Atlético:
“Eu acredito que todos os clubes brasileiros virarão SAF. É um caminho sem volta e vai ser a solução dos problemas financeiros do clube.”
Então, Sérgio Coelho deu detalhes sobre o trabalho de preparação que já vem sendo feito no clube:
“Nós fizemos diferente do que os outros clubes fizeram, nós preparamos o Atlético. Contratamos a EY e o BTG para que nos assessorassem perante ao mercado. Eles fizeram uma diligência dos números, ou seja, levantaram todos os números do Atlético para mostrar aos possíveis investidores. Esse investidores, quando virem esses números, farão uma diligência contrária, confirmando se esses números são verdadeiros. Isso foi um trabalho que nós já antecipamos.”
A partir deste trabalho de preparação, o presidente, fazendo questão de enfatizar que se trata de uma possibilidade, revelou que o Atlético pode criar a SAF antes de haver um comprador para as ações, tudo a depender da aprovação do Conselho Deliberativo:
“É POSSÍVEL que a gente crie uma SAF e que o Atlético passe a ser dono de 100%. E, se vier a vender as ações da SAF, volta ao Conselho para aprovação de venda.”
Sergio Coelho ainda revelou que há interessados, mas que ainda não foram feitas propostas:
“Não (há propostas), existem cartas de intenção, o que é totalmente confidencial. A gente passa a trocar documentos e fornecer informações à esses possíveis compradores. Já existe algumas empresas (interessadas), sim”.
Por fim, Coelho falou em possíveis percentuais de venda, revelando que deseja que o Atlético mantenha o controle, sendo o sócio majoritário da SAF, ressaltando que acha difícil que o Atlético venda mais do que 51% das ações:
“Seria o máximo de 51%, mas o ideal seria se pudéssemos vender um percentual menor, pra que pudéssemos ficar com o controle. Mas aí vai depender do comprador. Eu não acredito que a gente faça negócio vendendo um percentual acima de 51%”.