Rodrigo Caetano revela que planejamento do Atlético é feito em dois cenários: momento atual ou com SAF
Por: Hugo Fralodeo
Não é segredo para ninguém que o Atlético está em processo de implementação da Sociedade Anônima do Futebol, a SAF, no clube, já tendo aderido à lei para a transformação e a decisão será levada para a aprovação Conselho Deliberativo do clube, já no próximo mês de novembro. Em meio a esse processo, o momento complicado que o time atravessa em campo, junto com a necessidade de já ter o futuro do futebol sendo planejado desde agora.
Que o planejamento para 2023 já é feito, também não é nenhuma novidade. Mas, o que podemos dizer de novo é que o clube trabalha o cenário em duas hipóteses: uma no caso da transformação em SAF e a manutenção das cotas com o próprio Atlético e outra com o recebimento de investimento, através da venda de ações, o que mudaria o planejamento para a próxima temporada. Pelo menos é o que revelou Rodrigo Caetano, diretor de futebol, em sua participação no programa Rádio Esportes, da rádio Itatiaia, no início da tarde desta quinta-feira (13).
Caetano começa por dizer que o trabalho de planejar é diário, principalmente na avaliação de eventuais reforços, afirmando que os dois cenários no horizonte de possibilidades são sim pensados:
“O trabalho não para. Hoje no Brasil nós temos esse modelo dos prazos das janelas. Então, mesmo que você não tenha condições de inscrever e vender jogadores, a reavaliação é diária. Nós não podemos esperar a janela abrir para ter os nossos alvos. Mas, sem dúvida nenhuma, a gente está trabalhando com dois cenários sim.”
Então, o diretor de futebol dá mais detalhes sobre as possibilidades, sobretudo a partir de uma eventual mudança no poder de investimento do clube. Com a SAF, pode ser que o clube volte a fazer investimentos maiores em contratações:
“Um nada mais é a continuidade do que a gente vem fazendo. Pela questão da falta de capacidade de investimento, nós temos que estar monitorando jogadores que que possam estar retornando ao Brasil ou jogadores em término de contrato. Esse é o perfil adotado até agora. Agora, se realmente mudar esse modelo e nós tivermos uma capacidade de investimento, talvez possamos ir no mercado de outra forma, adquirindo talvez os direitos federativos, talvez mudando até o perfil do atleta, fazendo um investimento para depois ter uma revenda… (O cenário) muda, muda sim. Mas nada que vá nós pegar de surpresa, a gente vem trabalhando em dois caminhos, claro, internamente e com muita cautela”.
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