Réver comenta lesão de Pavón e rechaça que a intensidade dos treinos seja o motivo
Por: Hugo Fralodeo
No início da noite de ontem, o Atlético informou uma lesão muscular sofrida em um treinamento pelo atacante Pavón. O argentino teve constatada uma lesão no músculo adutor da coxa direita e já iniciou os trabalhos de recuperação. O atacante se tornou o quinto atleta no departamento médico clube, portanto, o quinto desfalque de Coudet para o início da temporada.
Rapidamente, uma parte da Massa relacionou a lesão de Kichán à preparação forte na Cidade do Galo, pois o comandante Eduardo Coudet exige muito de seus atletas nos treinamentos, como os próprios têm relatado ao longo dos últimos dias.
Porém, de acordo com o capitão Réver, que falou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (19), a lesão do atacante nada tem a ver com a intensidade praticada nos treinos, como o zagueiro fez questão de deixar claro em suas palavras.
Réver rechaça a relação, lamenta e pondera que o Atlético perde mais uma peça importante para o grupo, mas cita o elenco forte para suprir mais uma ausência:
“Primeiramente, uma coisa não tem nada a ver com a outra, a gente tem buscado treinar forte em todos os aspectos. Infelizmente, o Cristian (Pavón) sofreu uma lesão, mas a intensidade não tem nada a ver com o tipo da lesão, que isso fique bem claro. Claro que a gente perde uma peça muito importante, mas sabemos que temos um elenco muito forte, temos outras peças que podem suprir essa ausência no período de recuperação”.
O capitão, assim como alguns companheiros já disseram, reforça que o grupo de jogadores tem gostado do trabalho da nova comissão e afirma que o futebol atual depende da intensidade em campo, voltando a garantir que o elenco está preparado para suprir as eventuais perdas de atletas por lesão:
“A gente está muito feliz com o trabalho (da comissão técnica) e com essa intensidade. O futebol hoje tem que ser dessa maneira. Se você não tiver intensidade e ter só o talento, você acaba ficando pelo meio do caminho. Nesse período de pré-temporada, a gente tem conciliado muito bem isso. Claro, essas fatalidades acabam acontecendo, você perde um jogador ou outro, mas o elenco foi montado para isso, para que a gente não venha a sentir tanto a falta de uma peça. Estamos preparados para isso”.
Além de Pavón, o Atlético tem quatro outros atletas em diferentes fases de tratamento no departamento médico. O centroavante Alan Kardec, que passou por uma cirurgia de hérnia de disco na região lombar, é o que está mais próximo de voltar aos gramados. O atacante ainda não tem condições de fazer trabalhos no campo, mas segue evoluindo nos trabalhos de fisioterapia, fortalecimento muscular e atividades na academia.
Nos casos de Igor Rabello e Guilherme Arana, com lesões mais graves, eles passaram por cirurgias nos joelhos e também cumprem protocolo individual de tratamento. Ainda que também não tenham prazo definido para liberação, há a certeza que eles não estarão disponíveis no primeiro semestre do ano.
O meio-campista Zaracho, que sofreu uma ruptura dos ligamentos com pequena fratura no tornozelo esquerdo, no último dia 7, também em um treinamento da preparação para a temporada, está em tratamento fisioterápico desde então e, de acordo com o diretor de futebol Rodrigo Caetano, a expectativa é que o argentino esteja de volta em mais ou menos dois meses.
O lateral-direito Mariano é mais um que faz um trabalho especial. O lateral não está lesionado, mas faz um trabalho interno de reforço muscular. Provavelmente, ele também não atuará na estreia do Atlético na temporada, que é no próximo sábado, às 16h30, contra a Caldense, no Independência, jogo que também abre a busca do Galo pelo tetra Mineiro.
Foto: Pedro Souza/Atlético