Pedrinho é mais um a comentar o assunto da moda na Cidade do Galo, a intensidade de Coudet

Por: Hugo Fralodeo
Intensidade é a palavra da moda na Cidade do Galo. Com a pré-temporada entrando nos momentos finais, a exigência do professor Coudet parece aumentar.
Depois de Jemerson e Allan comentarem de forma bastante bem humorada a cobrança de Chacho para a turma pegar pesado, no início da tarde desta segunda-feira (16) foi a vez do meia-atacante Pedrinho falar sobre o estilo linha dura do comandante.
Pedrinho destaca a boa preparação feita na Cidade do Galo e reafirma a cobrança do argentino. Ele ainda comenta os benefícios da forte pré-temporada:
“Vem sendo uma pré-temporada bastante intensa e produtiva para que a gente possa chegar no Campeonato Mineiro no nível mais alto possível. Dia após dia a gente faz trabalhos intensos, o Coudet é um cara que cobra isso. Acredito que isso é bom individualmente e, no coletivo, quando a bola estiver nos pés, a gente possa se sobressair e estar bem fisicamente”.
O meia-atacante ainda fala sobre o esquema tático do técnico, que foi testado pela primeira vez no jogo-treino contra o Villa Nova, no último sábado (14). Pedrinho relaciona a intensidade dos treinos com a intensidade nos jogos, confiante que o Atlético fará bons jogos ao longo da temporada por conta disso:
“É um esquema de jogo diferente, onde a gente, claro, jogo a jogo vai se adaptando cada vez melhor. O que mais deixa feliz é a intensidade da equipe, um correndo pelo outro, um ajudando o outro e todo mundo estando compactados, muito próximos, para que o time possa ter intensidade igual para atacar e defender. Tenho certeza que vamos fazer grandes jogos”.
Contra o Villa, Pedrinho atuou por 70 minutos na primeira parte do jogo-treino, que, apesar da superioridade Atleticana, terminou empatada em 1×1. O meia-atacante conta um pouco sobre o seu posicionamento durante a atividade, ainda que isso não seja algo definitivo:
“Ele (Coudet) falou que nada é definitivo, a gente pode mudar de posição no decorrer da semana. Eu acabei jogando como mais como um meia-esquerda, para poder atacar e voltar na marcação”.
Tendo atuado a maior parte da carreira no centro ou aberto pelo lado direito, Pedrinho afirma que não escolhe posição, revelando um papo que teve com o comandante sobre isso. De acordo com o meia-atacante o importante é jogar, e bem:
“Eu não quero escolher onde eu vou jogar. Eu quero estar me preparando para poder atuar em todas as posições que ele (Coudet) precisar. Quando ele chegou, ele me perguntou se eu atuaria por ali (esquerda) também. Tive muitos jogos (na carreira) atuando pela direita e pelo meio. Mas eu quero treinar e trabalhar para que onde for preciso jogar eu possa estar preparado para dar o meu melhor. Não só jogar por jogar, mas ajudar a equipe de alguma forma, independente de onde eu esteja jogando”.
Tendo chegado à Cidade do Galo em julho passado, o meia-atacante teve poucas oportunidades de mostrar seu futebol, já que se lesionou no fim de agosto, pouco mais de um mês depois de fazer sua estreia pelo Atlético. No clássico com o América, ainda no primeiro turno do Brasileirão, quando foi tentar uma finalização, Pedrinho sofreu uma ruptura do tendão na região posterior da coxa direita, apenas seis minutos após ter entrado em campo, sendo desfalque nas 14 partidas restantes do campeonato.
Completamente recuperado, Pedrinho participou normalmente de toda a pré-temporada do Atlético.
Até aqui, o meia-atacante revelado pelo Corinthians e com passagens por Benfica e Pelo próprio Shakhtar fez somente oito jogos com o Manto, somando apenas 226 minutos em campo, ainda sem ter marcado gols ou contribuído com assistências.
Foto: Pedro Souza/Atlético