Everson projeta melhora gradativa e prega respeito ao sistema e â metodologia de Coudet: “Daqui a alguns jogos vai estar muito mais encaixado”

Por: Hugo Fralodeo
Apesar de estar invicto em seus sete jogos na temporada, com cinco vitórias e dois empates, o Atlético tem oscilado nesse começo de ano, inclusive dentro de uma mesma partida. Por conta disso, já há quem critique as convicções e os experimentos de início de trabalho do comandante Eduardo Coudet, além de algumas peças do elenco.
Sobretudo do empate no clássico, passando pela suada vitória sobre o Patrocinense, até chegar na fraca exibição da estreia na Libertadores, na última quarta-feira (22), uma parte considerável da Massa (e também da imprensa) pesou a mão e a voz nas críticas ao comandante, suas ideias e seu sistema tático, de certa forma incomum para alguns.
Na tarde desta sexta-feira (24), em entrevista coletiva na Cidade do Galo, o paredão Everson falou sobre esse início de trabalho, pregou respeito dos jogadores às ideias do professor, além de projetar uma melhora gradativa do time.
Everson cita as mudanças do começo de trabalho e os processos naturais do futebol para projetar uma melhora gradativa do grupo:
“Todo começo de temporada tem isso. Novo trabalho, nova metodologia, comissão técnica e um novo sistema de jogo. A gente vem tentando assimilar isso cada dia mais e tem os jogos dentro desse processo. Não vai ser nos cinco, seis primeiros jogos que vamos estar na nossa melhor forma física e tática com o trabalho do professor. A gente vai gradativamente melhorando e faz parte do processo. Sabemos que somos a equipe a ser batida dentro do Campeonato Mineiro, enfrentamos uma equipe que jogou a sua vida, como nós também, dentro da Libertadores, então isso faz parte. É um processo de adaptação”.
Sobre o 4-1-3-2 característico de Chacho, o paredão prega o respeito do grupo e lembra que o comandante também se utiliza de diversas variações:
“A gente respeita muito o esquema tático do professor. Tudo que ele pede a gente procura assimilar da melhor maneira possível. Ele tem um sistema diferente do que vem se colocando no Brasil, mas temos variações táticas. Muitas vezes, a gente começa jogando de um jeito e muda a formação no segundo tempo. Cabe a nós respeitar o que o professor nos pede. Com essa formação ele fez muito sucesso na sua carreira”.
Concluindo, Everson garante que haverá um encaixe, reconhece que o time ainda está longe do que pode apresentar, mas pede tempo para que isso aconteça:
“Daqui a alguns jogos vai estar muito mais encaixado e vamos estar nas nossas melhores condições físicas, técnica e tática, para que possamos apresentar o nosso melhor futebol dentro de qualquer formação tática que o professor apresente. Com certeza, daqui outros cinco ou seis jogos, vamos estar completamente diferente de como estamos hoje. Sabemos que estamos longe do nosso ideal, mas vamos chegar nesse nível”.
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Foto: Pedro Souza/Atlético