Everson alcança a marca de nove pênaltis defendidos pelo Galo

Por: Hugo Fralodeo
No primeiro de 2023 rolou de tudo, inclusive a roda gigante de emoções em segundos que Everson proporcionou já nos minutos finais de partida no Independência. Como diz a garotada, o paredão foi de 0 a 100 rápido demais.
O Galo estava com a vantagem e a chuva de gols perdidos lá na frente não dava trégua. Numa cópia do primeiro tempo, Hulk colocara o Atlético na frente do placar e a Caldense viria a ter mais uma chance de igualar o marcador. Aruã saiu cara a cara com Everson, que foi driblado não primeira, na volta, quando o meio-campista tentou limpar a jogada para a linha de fundo, o goleirão deu uma banda no jogador da Veterana e a marca da cal foi apontada pelo juizão. Na cobrança de Geovane Itinga, o paredão se redimiu e catou em dois tempos, sacudindo a Massa, que já estava ensandecida.
“É o gol do goleiro, né? Começar a temporada defendendo um pênalti aumenta a estatística. É importante estrear com vitória e fazer uma defesa providencial. A gente trabalha no dia a dia, estuda, tem o feeling. Até brinquei com árbitro: ‘quando não é pênalti, a bola não entra’. Ele foi malandro, se jogou. Mas estou muito feliz de ter feito a minha parte e defendido o pênalti”. – contou Everson na saída do gramado.
Não bastasse a grande história, se trata do nono pênalti defendido por Everson com o Manto. Quatro destes foram no tempo normal e os outros cinco em decisões por pênaltis, dois valendo a classificação para o Galo contra o Boca na Libertadores de 2021, e os outros três que confirmaram o Atlético como Supercampeão nacional, contra o Flamengo, em 2022.
Foto: Pedro Souza/Atlético