Atlético pede relatório e reclama na FMF por gramado em Patrocínio

Por Hugo Fralodeo
Algo que não passou batido na derrota do Atlético na estreia da temporada foi a altura que se encontrava a grama do campo do Estádio Pedro Alves do Nascimento, onde o Alvinegro perdeu de virada para o Patrocinense, na rodada inaugural do Campeonato Mineiro.
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Após as críticas de Felipão, quem também detonou o campo de jogo foi Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Clube, que cobrou a Federação Mineira de Futebol (FMF) e prometeu uma reclamação formal na entidade.
Segundo o executivo, deixar a grama alta foi algo premeditado para prejudicar o Atlético na partida:
“A única ressalva que eu faço e gostaria de fazer com toda a calma, agora, é que a gente já enfrentou muitos estádios mais acanhados, esse aqui é bom, o problema todo é o piso. E, muitas das vezes, o campo, por uma questão de falta de investimento ou impossibilidade de investimento, você acaba não tendo o melhor gramado. Mas, nesse caso, o que a gente viu é que não fizeram questão de cortar, e a informação que a gente tem é que isso foi premeditado”.
Caetano, ainda, lembra que a Federação prometeu atenção a este ponto no conselho arbitral do campeonato, oferecendo ajuda às equipes de menor investimento, como no ano passado, na manutenção do gramado de seus estádios:
“Eu tenho que registrar aqui uma contrariedade a isso, e aí recai, sim, sobre a Federação. Eu estava no conselho arbitral no qual eles disseram que fariam investimentos e ajudariam as equipes de menor investimento, e uma coisa que eles iriam prezar muito era o gramado”.
O dirigente, então, revela que o Atlético já solicitou um relatório ao delegado da partida para protocolar uma reclamação formal:
“Vamos fazer (uma reclamação), a gente pediu o relatório do delegado, antes do jogo. Eu liguei para a Federação. Não adianta vir falar que vem fazer vistoria, a questão nem é o piso em si. Por que não cortaram?”

Arbitragem
A pesar de, a exemplo de Felipão, não usar as condições do gramado como desculpa pela derrota, Caetano também ficou descontente com a arbitragem. A reclamação do executivo se refere ao, segundo ele, o pouco tempo de acréscimos nas duas etapas de jogo:
”Ressaltando aqui também o nossos descontamento com a arbitragem, pela forma morosa que foi. Não nos atrapalhem, não queremos benefícios, não nos atrapalhem não, não vão nos atrapalhar! Ponto! Agora, vamos fazer a regra valer para todo. Inadmissível colocar 5 minutos no primeiro tempo de acréscimos, e depois cinco minutos no segundo com seis paradas de substituição, mas eles não vão conseguir. Nós perdemos hoje, mas não perdemos o campeonato”.
O Galo tem seu segundo compromisso na temporada já no próximo domingo (28), na primeira vez no ano na Arena MRV, quando recebe o Democrata de Governador Valadares, às 16h, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro.
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