Ademir fala da adaptação à nova função e comenta críticas: “Às vezes, injustas”

Por Hugo Fralodeo

Ano novo, treinador novo, nova metodologia de trabalho, novo posicionamento. Trabalhar, evoluir e melhorar. Assim Ademir quer que seja seu 2023.

Escolhido da vez para bater um papo com a Massa e a imprensa na manhã desta terça-feira, o atacante falou sobre a adaptação à nova função designada por Chacho Coudet, além de comentar sobre o assédio de outros clubes no período de pré-temporada e, claro, sobre ser um dos jogadores mais criticados do elenco ao longo do ano passado.

Ademir ficou de fora do primeiro jogo da temporada, mas foi acionado n segundo tempo da vitória contra o Tombense, no último domingo (29). Atuando mais pela meia-direita, o Fumacinha, que está acostumado a atuar bem aberto, fala da adaptação às novas obrigações passadas por Chacho:

“A função que eu venho trabalhando é como meia-direita, jogando mais de dentro para fora, alternando com o lateral. Estou observando nos treinos os jogadores que tem costume de jogar nessa posição, para entender o movimento. E o professor conversa comigo para melhorar em alguma situações, e estou focado nessa briga por posição, respeitando os companheiros, a escolha do professor, mas buscando meu espaço”.

Seguramente um dos jogadores mais criticados pela Massa ao longo da última temporada, Ademir diz considerar algumas críticas injustas, reconhece que há espaço para melhora e propõe uma reflexão sobre as críticas:

“Relacionado a críticas, às vezes (são) injustas, na minha opinião. Sempre a gente tem algo para melhorar, isso é normal, mas a gente tem que olhar o contexto geral, se estão sendo criticados todos ou só um jogador. As vezes acontece de um ou outro ser mais criticado, em todo clube a gente vê isso. Eu sempre trabalhei para dar o meu melhor. Tem coisas que fogem do nosso controle. Ninguém quer errar um gol, errar um passe. Eu acredito que tudo acontece no memento certo. Se Deus preparou 2023 para ser o melhor ano da minha carreira, vai acontecer”.

Especulado para uma eventual saída para diversos clubes durante a época de mercado quente, o Fumacinha se diz feliz pelo reconhecimento, mas prega vontade de ter sucesso na Cidade do Galo:

“A gente fica muito feliz com esse reconhecimento dos outros clubes interessados. Mostra que o trabalho tem sido bem feito. Eu quero manter isso. Fico mais feliz pelo professor querer contar comigo e a diretoria ter esse respaldo e confiança no meu trabalho. Sei que tem muita coisa para evoluir e melhorar, mas só de ter esse reconhecimento já me dá um ânimo a mais para batalhar na sequência e ter sucesso aqui no Galo”.

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Foto: Pedro Souza/Atlético